sexta-feira, agosto 13, 2004

Just Like Heaven


Será que usaram o
mesmo baton?


Faz hoje precisamente 16 anos que Robert Smith, vocalista dos The Cure, e Mary Poole se casaram. Parece uma daquelas histórias de amor que julgamos só acontecer nos filmes. Conheciam-se desde os tempos em que frequentavam as aulas de teatro, tinha Robert apenas 14 anos. Todos os membros que faziam parte dos The Cure da altura - Porl Thompson, Roger O'Donnell, Boris Williams, Simon Gallup e Lol Tolhurst - compareceram na cerimónia que teve lugar na Worth Abbey. O padrinho (best man) foi Simon Galllup. Como espécie de presente de casamento, Robert Smith escreveu Lovesong, canção que faria parte do magnífico Disintegration.

A cerimónia foi mantida no mais absoluto segredo. A propósito, Robert diz: "Se um jornalista ou grupo de fãs estivesse presente, estragaria tudo, quer para nós os dois, quer para os nossos pais."

Quando lhe perguntaram por que se casaram, Robert respondeu: "A principal razão foi podermos dizer que temos um dia em que nos casámos. Na verdade, foi dia mais feliz das nossas vidas. Foi excelente termos toda a família presente. Não o fazer teria sido errado. Apesar de ter o seu significado, ainda nos consideramos como namorado ou namorada. É o que ainda dizemos de cada um de nós."

Sobre a opção de não terem filhos: "Decidimos não ter filhos. Prefiro ser tio. Não sei se daria um bom pai. Falta-me sentido de disciplina na vida e não sei se conseguiria impô-lo a um filho." E ainda: "Tenho 25 sobrinhos e sobrinhas por isso tenho o prazer de ter um monte de crianças por perto quando quero. Mas também posso fechar-lhes a porta quando me apetecer."

Três curiodades relacionadas com Mary Poole:


1. É ela que surge no teledisco de Just Like Heaven a dançar com Robert Smith.

2. É ela também que surge na capa de Charlotte Sometimes, apesar da imagem bastante desfocada.

3. É ainda ela que surge na capa de Pictures Of You. Esta fotografia foi tirada pelo próprio Robert Smith.

quinta-feira, agosto 12, 2004

Los Angeles 1984


Bonito penteado, ó Lionel!

Há vinte anos, os Jogos Olímpicos de Los Angeles chegavam ao fim. Foram os meus primeiros Jogos Olímpicos e, talvez por isso, aqueles que ainda recordo com mais emoção. Momentos inesquecíveis em que foram protagonistas, entre outros, nomes como Daley Thompson, Sebastian Coe, Edwin Moses, Carl Lewis e o nosso Carlos Lopes.

Na cerimónia de encerramento, Lionel Richie, a atravessar o momento mais alto da sua carreira a solo, interpretou uma versão de cerca de 20 minutos de All Night Long, numa transmissão televisiva para cerca de 2.6 biliões de pessoas em todo o mundo. É esse momento que hoje queria recordar convosco. Já agora, quem tiver memórias desses Jogos é sempre bem-vindo para as partilhar!

quarta-feira, agosto 11, 2004

DOUBLE

It was way past midnight and she still couldn't fall asleep



A música The Captain Of Her Heart motivou-me a vasculhar a net em busca do passado, do presente e, quem sabe, futuro dos Double. Foi com surpresa que constatei que futuro não haverá mais para este grupo oriundo da Suiça, pois um dos seus fundadores, Felix Haug (na foto é o da esquerda), morreu de ataque cardíaco no dia 1 de Maio deste ano. Tinha 52 anos.

Kurt Maloo e Felix Haug foram os fundadores dos Double. O primeiro era vocalista e guitarrista e o segundo baterista e teclista. Ambos tinham já um percurso sólido na música durante os anos 70, que envolveu, no caso de Maloo, a criação de uma banda de música experimental e uma curta carreira a solo, e no caso de Haug, na participação em Solid Pleasure dos Yello.

Nos seus primórdios, os Double chamavam-se Ping Pong e eram um grupo de tendências jazzísticas. Participaram em vários festivais de jazz europeus, incluindo o de Montreux, e chegaram a gravar algumas músicas com o guitarrista Phil Manzanera (Roxy Music).

Em 1983, mudaram o nome para Double e começaram por gravar o single Naningo. No ano seguinte surgiram Rangoon Moon e Woman Of The World, canções que viriam a fazer parte do álbum de estreia, Blue. O seu grande sucesso foi o já referido The Captain Of Her Heart transformando-os numa das muitas one-hit wonders que povoam os anos 80. Aqui estão dois minutinhos.

Antes da extinção do grupo em finais da década, ainda saiu o álbum Dou3le (1987), que produziu os singles Devils Ball e Gliding .

sexta-feira, agosto 06, 2004

Vamos ajudar o Fred


O Fred enviou-me um mail que, entre outras coisas, coloca a seguinte questão:

"Da outra grande música da minha juventude só me recordo do vídeo: uns 5-6 tipos (estilo a-ha) a viajarem numa carrinha por paisagens tropicais (talvez a visitarem uma ilha) e onde aparece uma montanha enorme como fundo… alguma ideia? É que a cassete onde tenho a musica gravada já não funciona de tanto a ouvir…"

Alguém ajuda?

terça-feira, agosto 03, 2004

Aconteceu neste dia



1986 - Neste dia, há 18 anos, rebentou o escândalo. O tablóide britânico News Of The World publicava uma entrevista esclusiva com a modelo Mandy Smith, de 16 anos, na qual a menina afirma que mantém uma relação amorosa desde os 13 anos com... preparem-se... sim... estão bem sentados... BILL WYMAN, 47 anos, baixista de uns tais Rolling Stones! O escândalo assumia proporções algo bizarras ao saber-se que a mãe de Mandy Smith tinha concordado com o facto de a sua filha estar a viver com o Bill. As más línguas diziam mesmo que tudo não passava de um complot entre as duas para dar o golpe do baú (e que baú devia ter o Bill!). Bill e Mandy acabariam por casar em 1989 - ele com 50 anos e ela com 19 - e chegar ao divórcio um ano depois. Na altura em que rebentou o escândalo, algumas rádios britânicas censuraram a música de Mandy Smith (que gravava sob a protecção do trio Stock-Aitken-Waterman). Não há notícias que os discos dos Stones tenham deixado de passar na rádio.

1985 - Falando de música propriamente dita, o primeiro lugar dos tops americano e inglês é ocupado respectivamente por Shout, dos Tears For Fears, e Into The Groove, de Madonna. Esta última faz parte da banda sonora do filme Desesperadamente Procurando Susana, no qual a própria Madonna é protagonista.

segunda-feira, agosto 02, 2004

Passatempo



Adivinhe quem são este dois senhores e que canções por si interpretadas ocupavam o 1º lugar dos tops de singles dos EUA e de Inglaterra, em 1986, neste mesmo dia!

Prémio para o/a mais rápido/a: a admiração de todos nós!

Algumas notas sobre o fim-de-semana


Sexta-feira foi dia de jantar fora, ali para os lados das docas de V. N. de Gaia, onde se come bem, paga-se bem e temos a melhor vista do mundo: o rio Douro, a ponte D. Luís e o Porto ribeirinho... No restaurante, onde comi um razoável bife com molho de ostras, há música ao vivo às sextas-feiras. Chamam-se Down & Country (foi o que percebi do inglês um pouco baço do empregado) e tocam versões daquelas canções-que-toda-a-gente-conhece. Dois dos quatro rapazes fazem parte dos Plaza, aqueles do "Liiiiiiiisten tooooooo the sound of radio!!!" (diabos me levem se isto não soa a eighties). A presença deste grupo no restaurante em questão não seria notícia se não fosse, em primeiro lugar, alguns temas dos anos 80 que eles tocaram, cujo momento alto foi, sem dúvida, Build, dos Housemartins, e em segundo lugar, a qualidade do grupo, tanto em termos instrumentais como vocais, de que Mr. Tambourine Man foi bem o exemplo. Vale a pena voltar lá, numa outra sexta-feira qualquer para os ouvir.

No Domingo, bute lá ver os Xutos & Pontapés à Póvoa de Varzim. Ah, e os Fingertips, a banda daquele miúdo cheio de personalidade. Não me vou alongar muito sobre o concerto dos Xutos, pois, como MAIOR BANDA PORTUGUESA DE SEMPRE não há nada a dizer. Os Xutos são os maiores, assim como o sol nasce a oriente e põe-se a ocidente todos os dias. A referência ao evento vai para uma versão surpreendente de Tainted Love, dos Soft Cell, que os Fingertips deixaram em palco. Bastante original, esta versão só pecou pelo desconhecimento da letra por parte do vocalista, se bem que a hipótese de o rapaz ter feito uma letra personalizada não está posta de parte.