quarta-feira, janeiro 10, 2018

ROD STEWART (73)

Esqueçamos as calças apertadinhas de licra, as t-shirts de rede ou os calções de cetim. Esqueçamos aquele cabelo permanentemente a desafiar a lógica (e uma escova decente, já agora). Esqueçamos o look com fita na cabeça que, a partir de certa altura, parecia mais a Olivia Newton-John. Sempre vi em Rod Stewart um tipo porreiro, com quem valia a pena beber umas cervejas num pub londrino, falar de gajas e de futebol. Ele que é adepto do Celtic de Glasgow, que tem uma das mais apaixonantes e loucas falanges de apoio no mundo. A sua paixão pelo futebol apenas tem rival na fixação por loiras, ou não tivesse o tio Rod, no seu rol de relações  - as conhecidas, note-se -, uma galáxia de blonde girls de fazer inveja a qualquer ser humano do sexo masculino. Ainda por cima, com oito filhos para contar a história e, já agora, herdar uma fortuna avaliada em 170 milhões de libras que faz dele uma das celebridades mais ricas da música do Reino Unido.

Por falar em música, e é para isso que aqui estamos, Stewart foi um daqueles artistas que, vindos dos anos 60 e 70, integrados em bandas que deixaram marca - falamos dos Faces e do Jeff Beck Group, neste caso - conseguiram construir uma carreira a solo de bastante sucesso nos anos 80, adaptando-se, claro está, a todo um imaginário pop cuja receita era garantia de sucesso. Os êxitos desta fase são muitos e extremamente dançáveis, como por exemplo Tonight I'm Yours (Don't Hurt Me), Young Turks, Baby Jane ou Some Guys Have All The Luck. Depois há aquela balada com Jeff Beck: People Get Ready.

As últimas notícias dão conta de uma digressão norte-americana de 22 datas a iniciar em junho deste ano, com Cyndi Lauper como artista convidada. O homem está aí para as curvas e hoje completa 73 anos. Parabéns, Rod!

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