domingo, julho 07, 2024

45 rotações (XVII)

Selecção de Todos Nós


Ontem foi um dia triste, futebolisticamente falando, dada a nossa eliminação do Euro 2024 aos pés da França. Também em 1984 tivemos o mesmo destino, sendo superiores, mas não conseguindo ultrapassar Platini, Tigana e companhia.
A propósito deste dia, recordamos aqui a canção "Selecção de Todos Nós", gravada por ocasião da nossa ida ao Euro 84, precisamente realizado em terras gaulesas.
A letra é de António Avelar Pinho e a música de TóZé Brito. A produção e os arranjos ficaram a cargo de Ramon Galarza. A capa - magnífica - é uma produção do caricaturista Francisco Zambujal. Ficamos sem saber quem empresta a voz a esta canção, já que nada é dito sobre o facto no single 45 rpm. Se alguém puder partilhar essa informação nos comentários, a gerência agradece.




quinta-feira, junho 27, 2024

Queridos Anos 80 - Summer Edition

A festa Queridos Anos 80 regressa já este sábado, a partir das 23h, ao Rendez Vous Club (Oficial). Ivo T e tarzanboy dão as boas-vindas ao verão para cerca de sete horas de sons intemporais de fazer soltar sorrisos nostálgicos e memórias de amor adolescente. Tragam amigos e venham celebrar o tempo em que éramos (ainda mais) jovens (do que somos hoje).


Todas as informações no evento: https://www.facebook.com/events/1015406279422956




domingo, setembro 17, 2023

Queridos Anos 80 - a festa

Aí está a festa Queridos Anos 80 para assinalar a rentrée ao som da música que viu crescer toda uma geração. Será no dia 23 de setembro, no bar do Académico FC (Rua Costa Cabral, Porto), e a entrada é livre. Até sábado!



sexta-feira, julho 07, 2023

QA80 no Piquenique Dançante Sobre a Relva 2023

É já amanhã o primeiro dia do PIQUENIQUE DANÇANTE SOBRE A RELVA 2023, que, este ano, decorre no Parque de São Roque, no Porto, numa produção da Sister Ray. Ar puro, convívio, amigos e família, e muita música a preencher o fim de semana 8 e 9 de julho. Amanhã, há DJ set Queridos Anos Oitenta

As portas abrem às 12h e a entrada é gratuita. Até amanhã!


 

quinta-feira, novembro 25, 2021

Porto Pop Fest: Festival Internacional de Cultura Pop

"A celebration of pop culture books you can dance to" - a frase não podia ilustrar melhor o magnífico evento que irá ter lugar a partir de amanhã, no Porto, e durante três dias. Chama-se Porto Pop (https://portopop.pt/) e junta um conjunto de autores consagrados de livros sobre a música que nos une e nos salva todos os dias. A não perder.

Para além da website oficial, todos os pormenores na página do facebook do evento.



domingo, novembro 21, 2021

Maria Guinot - Essa Palavra Mulher

Ontem, no mercado do Jardim do Marquês, comprei este LP de Maria Guinot, uma edição de autor de 1988, com arranjos e direção musical de Pedro Osório e produção deste e da própria Maria Guinot. Com a participação de Fernando Tordo e Paulo de Carvalho, Essa Palavra Mulher foi o primeiro álbum da responsável pelo tema mais belo alguma vez escrito para o Festival da Canção. Falo, evidentemente, de Silêncio E Tanta Gente

Uma curiosidade: a contracapa do LP traz impresso um soneto intitulado Herança, que, deduzo, seja da autoria da própria Maria Guinot. O tom é de revolta contra um certo status quo (musical?) do qual a cantautora se recusa a fazer parte.

Herança

Herdeira das invejas pequeninas

da estreiteza das ideias apressadas

das maneiras subtis tornadas finas

do escuro das decisões envenenadas


herdeira de mil fados bafientos

do espartilho de caminhos tortuosos

e de rumos quase podres, lamacentos

e de rostos que se vergam, untuosos


herdeira de um mercado de valores

que passam por benesses, por favores

e processos que, por vezes, não entendo!


Esta herança consciente rejeitei

e aqui deixo expresso o grito que lancei:

herdeira disto? Não! Eu não me vendo!

sexta-feira, junho 11, 2021

45 rotações (XVI)

 

Paulo Alexandre
Aquela Cativa



Falamos em Paulo Alexandre e lembramo-nos imediatamente desse mega-sucesso da música ligeira portuguesa dos anos 80 chamado Verde Vinho e do refrão Vamos brindar com vinho verde que é do meu Portugal... e por aí fora.

Foi precisamente a propósito de Portugal, do seu dia ontem celebrado, mas também de Camões e das Comunidades Europeias, que recuperei dos meus arquivos um single em que Paulo Alexandre tem uma incursão pela literatura portuguesa, interpretando poemas de Luís da Camões e de Florbela Espanca. É curioso o facto de o single ter o título "Paulo Alexandre Canta Camões", ignorando a pobre Florbela, que aparece no lado B.

O Lado A apresenta, então, Aquela Cativa e o lado B Alma Perdida. O single tem a produção de António Sala, que também é responsável pela música do lado B. O lado A é creditado a Ana Paula Carreira (fez parte dos Bric A Brac, grupo que chegou a participar no Festival da Canção)

Esta é uma estreia mundial (wow!) no You Tube. Senhoras e senhores, Paulo Alexandre Canta Camões (e Florbela Espanca!)






domingo, maio 02, 2021

Depressão Total


No final da década de 80, uma banda oriunda de Vila Nova de Gaia prendeu a minha atenção. Chamavam-se Depressão Total e eram passagem recorrente nas rádios-pirata que preenchiam o éter da região do Porto. Em 1989, participaram no 6.º concurso de música moderna portuguesa do Rock Rendez-Vous e, dois anos depois, editaram o único álbum de originais da carreira, com o título Nova Crença.

Cheguei a vê-los ao vivo na discoteca Rock's, numa tarde ensolarada, com magnífica vista para a cidade do Porto. Portavam-se muito bem em palco e as músicas, não sendo portentos de originalidade, eram o suficientemente cativantes (ou catchy, como se diz em inglês) para reunir uma fiel legião de fãs. Eu era um deles.

A foto que acompanha esta publicação foi retirada da página de Facebook da banda, que mantém alguma atividade. Em 2016, houve mesmo um concerto de comemoração dos 25 anos dos Depressão Total, no bar Heaven's, no Porto.

Do meu arquivo de cassetes, consta um registo, com sonoridade ainda crua, de quatro canções que já não me lembro como chegaram até às minhas mãos. Destes quatro temas, apenas o último não faz parte do LP que editaram.

1. Tentação / 2. Encontro / 3. Pérola / 4. Visões



domingo, abril 11, 2021

Xutos & Pontapés - Cantante (Rádio Comercial) - apresentação '88'

Trago aqui uma edição do programa 'Cantante', da Rádio Comercial, na qual Luis Montez convida Tim e Zé Pedro para apresentarem '88', o quarto álbum da banda.

Estávamos em 1988 e, como fã inveterado dos Xutos, seguia a banda para todo o lado e gravava as suas presenças na rádio, como é exemplo este vídeo.

Tenho a gravação em cassete e resolvi passar isto ao digital. É uma boa recordação para todos os fãs dos Xutos.



quinta-feira, abril 01, 2021

Xutos & Pontapés: bilhetes da tour 88

Foi neste dia, há 33 anos, que os Xutos & Pontapés deram o segundo de dois concertos em Matosinhos, incluídos na digressão do álbum '88'. Foi na Discoteca Koolkat, que, mais tarde, viria a chamar-se Cais 447. Como fã inveterado da banda, que ia a todos os concertos deles na área metropolitana do Porto, estive nos dois. Ainda guardo os bilhetes.

'já sei que hei de arder na tua fogueira / mas será sempre sempre à minha maneira'



sexta-feira, fevereiro 26, 2021

45 rotações (XV)

S.A.R.L.
Self-Made Man


 Os S.A.R.L. - Sociedade Artística e Recreativa Lusitana - surgiram em finais dos anos 70 pela mão de Pedro Osório, Carlos Alberto Moniz e Samuel. Editaram uns 3 ou 4 singles e participaram em duas edições do Festival RTP da Canção.

Self-Made Man foi um desses singles, editado em 1979, e que traz no lado B (ou 2, como se pode ver na contracapa), o curioso tema Poema do Pária Perante a Mercearia, uma autêntica ode às lutas das classes trabalhadoras e desfavorecidas de um Portugal ainda a dar os primeiros passos numa democracia imberbe. Segue-se o vídeo com as duas canções e a letra da canção do lado 2.



Processem o aroma do café e as andorinhas

Que comem, não pagam renda e são um péssimo exemplo!

 

Cheira a café, cheira a chá

Mas quando o cheiro me chama

A chaleira não se acha, cheira a enchidos de fama

Cheira a chouriça, a bolacha

Eu tenho a fome em pijama

E a cama não se despacha

 

Chega-me o cheque, choca sem me chocar com os dentes

Esse cheiro que me toca sem o cheque que me abone

Deixa-me água na boca

Onde os dentes entre dentes vão tocando xilofone

 

E enquanto aguento no gueto uma sopa que se coma

Os garfos das palavras que eu espeto são farpas que se cravam na redoma

 

Eu tenho a refeição no calabouço

O emprego na corda bamba

 

Minha fruta é o caroço carimbado de caramba

Meu valor é o alomba

Minha cama é a tarimba

Minha tarefa é a tromba de que em mim se marimba

Dando embora de presente caricatas vinte latas de bondade portuguesa

Que faz a correspondente comovente

Propaganda da empresa

Que de verbas se governa

E que o verbo nos coarta

Que se parta de fraterna

E despede que se farta

Na porca da hipocrisia

Que nos parte e não se importa

Eu à porta do negócio da cidade, do consócio

A cheirar a mercearia

 

Cheira a café, cheira a chá

Mas quando o cheiro me chama

A chaleira não se acha, cheira a enchidos de fama

Cheira a chouriça, a bolacha

Eu tenho a fome em pijama

E a cama não se despacha

 

Minha fruta é o caroço carimbado de caramba

Meu valor é o alomba

Minha cama é a tarimba

Minha tarefa é a tromba de que em mim se marimba

Eu à porta do negócio da cidade, do consócio

A cheirar a mercearia

sábado, abril 25, 2020

45 rotações (XIV)

Robot Jukebox Band
Sábado à Noite

Numa tarde de arquelogia musical, na loja Muzak (Porto), chegou-me às mãos este single de 1981. A Robot Jukebox Band é a criação de um homem só, Rui de Castro Guimarães, que viveu a cena punk em Londres, criou a Warm Records, uma espécie de editora/distribuidora caseira onde o músico se ocupava de todas as funções, e ainda teve tempo para encarnar a figura do pirata da música portuguesa, numa história curiosa que agora não tem lugar neste texto.
O design da capa do disco é da responsabilidade da mulher do músico, Mary Harrison Goudie. Curioso - e irónico - é o aviso que, no canto superior esquerdo, nos alerta para o facto de "A venda deste disco só é legal com o selo-branco anti-pirata. Exija qualidade e legalidade!".
O lado A é cantado em português e narra esse ato perfeitamente universal de ir buscar a miúda de carro e levá-la a sair à noite. O lado B é cantando num inglês pouco percetível. A sonoridade eletrónica soa muito a home made e é por isso que este disco é uma preciosidade nos obscuros caminhos da música portuguesa dos anos 80.


Sábado à noite
Deixa o trabalho
Eu vou buscá-la no carro
Vamos jantar e para boite
Vamos dançar o rock ‘n’ roll toda a noite
Vamos dançar o rock ‘n’ roll
Vamos dançar o rock ‘n’ roll toda a noite

Sábado à noite
Deixa o trabalho
Eu vou buscá-la no carro
Vamos jantar e para boite
Vamos dançar o rock ‘n’ roll toda a noite
Vamos dançar o rock ‘n’ roll
Vamos dançar o rock ‘n’ roll toda a noite

Sábado à noite
Calça os stiletto
Liga na perna
Meia de rede
Saia vermelha
Vamos dançar o rock ‘n’ roll toda a noite
Vamos dançar o rock ‘n’ roll
Vamos dançar o rock ‘n’ roll toda a noite

quinta-feira, janeiro 23, 2020

45 rotações (XIII)

Heróis do Mar
Amor / Pasión

Os Heróis do Mar estão por direito próprio na história da pop-rock portuguesa com um conjunto de canções que marcaram a primeira metade dos anos 80 e não precisavam, digo eu, de ter feito esta brincadeira poliglota (na verdade, é só biglota) - um single (felizmente!) limitado a 2000 exemplares, que foi oferecido com o 12" polegadas "Heróis do Mar". De um lado, em inglês, Amor (Hap Hap Happy Day). Do outro, em espanhol, Pasión. Não sei qual das duas versões me causa mais urticária. É ouvir e avaliar. Serve como documento fofinho de uma época e atesta o desígnio nacional de que heróis do mar português querem-se mesmo é a cantar na língua de Camões.


quarta-feira, janeiro 08, 2020

45 rotações (XII)

Helena Isabel
Porta Aberta

Helena Isabel, a locutora de continuidade - entre outras personagens - do mítico O Tal Canal, também editou discos. Não foram muitos, é verdade, que a sua verdadeira vocação estava virada para as luzes, câmaras e... ação. Como ela mesma diz numa entrevista que anda pelos youtubes desta vida, a música sempre foi um complemento para a sua carreira de atriz, por isso nunca quis ser verdadeiramente uma rainha dos tops de vendas de singles ou LPs. Ainda assim, participou em mais do que uma edição do Festival RTP da Canção quer a solo quer fazendo parte do Quinteto Paulo de Carvalho.
Este 45 rotações, Porta Aberta, que pode ser escutado aqui em baixo, foi editado em 1983 e conta com letra de Nuno Gomes dos Santos e música de José Calvário.


sexta-feira, janeiro 03, 2020

45 rotações (XI)

Fernanda
Vai Mas Vem

Podia ter sido a nossa Sheena Easton, quem sabe até uma Madonna à portuguesa, mas, numa indústria musical feminina de tão reduzidas dimensões e tão pouco dada a sex-symbols como era a de Portugal no início dos anos 80, apenas pôde ser Fernanda. Simplesmente, Fernanda. Teria oportunidade de saborear o doce sabor da fama nos anos 90, sob a cintilante designação de Ágata, vendendo o suficiente para se consagrar como uma das figuras proeminentes do universo musical pimba - assim designado pela imprensa e depressa fixado pela voz do povo.
Nos anos 80, e enquanto não chegou o sucesso comercial a solo, Ágata, perdão, Fernanda de Sousa fez parte das Cocktail e das Doce e, a solo, participou no Festival RTP da Canção, em 1982, com a canção 'Vai Mas Vem'.
O tema pode ser ouvido aqui (assim como o lado B do single):


quinta-feira, outubro 24, 2019

O Puto e tarzanboy - dj set


Esta sexta-feira, no ARCA pub, no Porto, volto a juntar-me a O Puto (https://blogdoputo.blogspot.com/) para um dj set de melodias de sempre. É favor marcar presença!

segunda-feira, fevereiro 25, 2019

Rest In Peace (atualização 25.02.19)


Adam Yauch (Beastie Boys)
Adrian Borland (The Sound)
Al Jarreau
Alan Myers (Devo)
Andrew Gold (Wax)
Andy Gibb
António Variações
Ari Up (The Slits)
Benjamin Orr (The Cars)
Big Bank Hank (The Sugarhill Gang)
Billy Mackenzie (The Associates)
Bob Casale (Devo)
Bobby Womack
Brian Hibbard (Flying Pickets)
Carlos Paião
Caroline Crawley (Shelleyan Orphan)
Cecil Womack (Womack & Womack)
Chrissy Amphlett (Divinyls)
Clarence Clemons
Cliff Burton (Metallica)
Colin Vearncombe (Black)
Dan Hartman
David Bowie
David McComb (The Triffids)
Dee Dee Ramone
Donna Summer
Dusty Springfield
Eartha Kitt
Eric Carr (Kiss)
Eric Woolfson (Alan Parsons Project)
Falco
Francisco Ribeiro (Madredeus)
Frankie Knuckles
Freddie Mercury (Queen)
Gary Garcia (Buckner and Garcia)
Gary Moore
George Harrison
George Michael (Wham)
Glenn Frey
Graeme Kelling (Deacon Blue)
Grant McLennan (The Go-Betweens)
Greg Ham (Men At Work)
Gregory Isaacs
Ian Curtis (Joy Division)
Izora Armstead (The Weather Girls)
Jam-Master Jay (RUN DMC)
James Freud (Models)
James Honeyman-Scott (The Pretenders)
Jeff Hanneman (Slayer)
Jeff Porcaro (Toto)
James Brown
Jeffrey Lee Pierce (The Gun Club)
Jermaine Stewart
Jim Diamond
Jimi Jamison (Survivor)
Jimmy McShane (Baltimora)
João Aguardela (Sitiados)
Joe Cocker
John Balance (Coil)
John Lennon
Johnny Ramone
Joe Strummer (The Clash)
Joey Ramone
June Pointer (The Pointer Sisters)
Karen Carpenter (The Carpenters)
Kevin MacMichael (Cutting Crew)
Kirsty MaCcoll
Laura Branigan
Lemmy (Motorhead)
Leonard Cohen
Lou Reed
Lux Interior (The Cramps)
Madi (Sérgio e Madi)
Mark E. Smith (The Fall)
Mark Hollis (Talk Talk)
Maria Guinot
Marvin Gaye
Maurice Gibb (Bee Gees)
Matthew Ashman (Bow Wow Wow)
Maurice White (Earth Wind & Fire)
Mel (Mel & Kim)
Michael Hutchence (INXS)
Michael Jackson
Mick Karn (Japan)
Natalie Cole
Nick Marsh (Flesh For Lulu)
Nico (Velvet Underground)
Ofra Haza
Patrick Swayze
Paul Raven (Killing Joke)
Paul Young (Mike + The Mechanics)
Pete Burns (Dead Or Alive)
Pete de Freitas (Echo & the Bunnymen)
Pete Farndon (Pretenders)
Peter Slaghuis (Video Kids)
Peter Tosh
Phil Chevron (The Pogues)
Phyllis Nelson
Poly Styrene
Prince
Renato Russo (Legião Urbana)
Ricardo Camacho (Sétima Legião)
Rick James
Rick Parfitt (Status Quo)
Ricky Wilson (B-52's)
Rob Tyner (MC5)
Robert Fisher (Climie Fisher)
Robert Palmer
Robert Pilatus (Milli Vanilli)
Robert Young (Primal Scream)
Robin Gibb (Bee Gees)
Roland Howard (The Birthday Party)
Roy Orbison
Rozz Williams (Christian Death)
Scott Miller (Game Theory)
Sérgio Wonder (Sérgio e Madi)
Steve Clark (Def Leppard)
Steve Strange (Visage)
Stiv Bators (Lords Of The New Church)
Stuart Adamson (Big Country)
Teena Marie
Teddy Pendergrass
Van Stephenson
Whitney Houston
Willy DeVille
Zé Pedro (Xutos & Pontapés)

sábado, outubro 27, 2018

Queridos Anos 80 - a festa dos 15 anos


Precisamos de um motivo para uma festa Queridos Anos 80? Pois bem, este blogue, onde tudo começou, faz 15 anos. Eis uma razão mais do que suficiente para juntar amigos e amantes dos sons que fizeram a década dourada da pop. Com Ivo T e P Cardoso ao leme das opções musicais, desta vez é o RADIO bar a acolher aquela que promete ser uma das noites do ano na cidade do Porto. Preparados para uma noite inesquecível?

terça-feira, outubro 09, 2018

You're a Friend of Mine - a amizade de Clarence e Browne

Clarence Clemons, o saxofonista de Bruce Springtseen, está listado nas 100 melhores 'one-hit wonders' dos anos 80 pelo canal VH-1, graças a este dueto com Jackson Browne.

'You're a Friend of Mine' é uma verdadeira celebração da amizade, com os dois músicos a surgirem no teledisco em alegre confraternização, cantando quase nariz com nariz. No vídeo aparecem também o produtor Narada Michael Walden, a tocar bateria, e a atriz Daryl Hannah, à altura namorada de Browne, e que contribuiu com coros para esta canção.

Hoje, Jackson Browne faz 70 anos, Clarence Clemons, infelizmente, já nos deixou, e Daryl Hannah namora com Neil Young (que está prestes a completar 73).


sexta-feira, outubro 05, 2018

Bob Geldof (67)


Pouco mais de um ano depois do Live Aid, Bob Geldof lançou Deep In The Heart Of Nowhere, o primeiro álbum a solo. Estávamos em novembro de 1986, Mário Soares era Presidente da República, Cavaco Silva ocupava o cargo de Primeiro-Ministro e eu trocava correspondência ardente e apaixonada com a miúda que roubara o meu primeiro beijo de sempre nas férias desse ano.

Voltando a Geldof, como pessoa muito bem relacionada que era - ou não tivesse sido capaz de reunir o mais fantástico conjunto de estrelas da pop rock para o concerto que marcou a nossa adolescência - Bob Geldof fez-se rodear, para o seu longa-duração, de uma série de individualidades de alto gabarito.

E um exemplo disso mesmo é o single que abriu as hostilidades - This Is The World Calling - escrito em parceria com David Stewart (Eurythmics) e em cujos coros surgem as maravilhosas Annie Lennox, Maria McKee e Alison Moyet. Pelo menos é o que diz a Wikipedia, e eu quero muito acreditar na Wikipedia. A canção é muito bonita e já está a anos-luz do rock arrebatado dos The Boomtown Rats. É, para mim, uma das pérolas da pop dos anos 80.

Decidi trazer aqui este single, que faz parte da minha coleção privada (sempre quis escrever isto, "a minha coleção privada"...), no dia em que Sir Bob Geldof completa 67 anos. Parabéns!

sexta-feira, setembro 14, 2018

MORTEN HARKET (59)

É um dos mistérios mais inexplicáveis do agenciamento de concertos em Portugal: os A-ha nunca atuaram ao vivo no nosso país. Talvez não haja qualquer mistério, mas apenas um preconceito estúpido por parte dos nossos promotores de concertos que, por certo, duvidaram sempre que o trio norueguês lhes pudesse trazer algum tipo de lucro. O que é um erro, na minha opinião.
A banda anunciou o fim da atividade em 2010 (tal como o Planeta Pop anunciou na altura), mas em 2015 voltaram ao palco do Rock In Rio, comemorando os 30 anos da banda e do próprio evento. Cast In Steel, o décimo álbum, foi editado no mesmo ano, e teve direito a digressão mundial que, claro, não passou por cá.
Já este ano, os A-ha fartaram-se de atuar por esses palcos fora. Primeiro num MTV Unplugged, depois, de junho a agosto, na Electric Summer Tour. Eles andam aí, senhores promotores. Cheguem-se à frente.
Hoje, Morten Harket completa hoje 59 anos e, nesta altura, prepara a segunda participação como mentor na versão norueguesa do programa The Voice. Parabéns, Morten!

quarta-feira, setembro 05, 2018

SAL SOLO (57)

Em 1981, aparecia na TV uma personagem tão fascinante quanto assustadora (pelo menos aos meus olhos de 10 anos de idade). Vestia de preto, tinha a cabeça completamente rapada, usava maquilhagem e projetava a voz nuns agudos espantosos. Uma versão mais apresentável de Nosferatu, mas mesmo assim tenebrosa. Isto digo eu agora, que na altura não fazia a mais pequena ideia de quem era Nosferatu.
Afinal, tratava-se de Sal Solo (de nome verdadeiro, Christopher Scott Stevens), o vocalista dos Classix Nouveaux, um rapaz inofensivo, cujo contributo para a definição do estilo New Romantic não pode passar sem referência. Temas como Never Again, Guilty e Is It A Dream foram momentos altos de uma carreira que teve Portugal como país de culto para os Classix Nouveaux.
Em Outubro de 1983, Sal Solo e o amigo Nick Beggs (Kajagoogoo) decidiram fazer uma peregrinação a Itália, mais precisamente a um local sagrado chamado San Damiano. Sal chegou mesmo a pensar em abandonar a música e entrar para um mosteiro, mas alguém lhe disse que a música seria o seu instrumento privilegiado para mostrar a verdade divina aos fãs. A partir daí enveredou pela música de inspiração cristã, contando já com mais de uma dezena de álbuns. O single San Damiano foi o primeiro resultado disso mesmo. Sal viu a luz.
Hoje, completa 57 anos! Parabéns!

quarta-feira, julho 25, 2018

Avalon: uma má notícia


Chamava-se Lucy Helmore e foi, durante 21 anos, a mulher de Bryan Ferry, de cuja relação nasceram quatro filhos. Faleceu anteontem, durante um período de férias na Irlanda, com o seu atual marido, Robin Birley. É ela surge na icónica capa do álbum Avalon, dos Roxy Music, envergando um capacete e segurando um falcão, numa imagem alusiva à lenda do Rei Artur e à sua última viagem até à ilha mítica. Recorde-se que Bryan Ferry esteve há poucos dias em Portugal, para um grande concerto no NOS Alive.

terça-feira, fevereiro 20, 2018

IAN BROWN (55)

Foi preciso esperar pelo finalzinho da década, mais concretamente por 1989, para termos o privilégio de ouvir um dos mais fascinantes álbuns dos anos 80. A pérola que os The Stone Roses conseguiram produzir mostrou que, após a dissolução dos Smiths, ainda havia esperança na redenção da pop indie.
Ian Brown, o vocalista, construiu uma carreira a solo de bastante qualidade nos anos 90, contando já com seis álbuns gravados. No site oficial do música, apresenta-se uma caixa que reúne todas as edições a solo de Brown.
Entretanto, os Stone Roses voltaram ao ativo em 2011 para gáudio dos fãs, que tiveram a oportunidade de os ver em palco por esse mundo fora, Portugal incluído.
Hoje Ian Brown completa 55 anos. Parabéns!

terça-feira, fevereiro 13, 2018

PETER GABRIEL (68 anos)

A agora cinco factos importantes sobre Peter Gabriel que provavelmente não sabia ou esqueceu:

1. Foi membro fundador dos Genesis e vocalista principal da banda até à sua saída em 1975. O último álbum em que participa é The Lamb Lies Down On Broadway.

2. Fundou em 1982 o WOMAD (World of Music, Artes and Dance), festival internacional de artes cuja próxima edição tem lugar já neste fim de semana no Chile.

3. Em 11 de junho de 1988, participou no concerto de homenagem a Nelson Mandela pelo 70º aniversário do político sul-africano, evento na altura entendido como uma forma de pressão política mundial para a libertação do ativista sul-africano. Gabriel surgiu no palco de Wembley para interpretar Biko, ao lado dos Simple Minds.

4. Nos anos 80, os três singles de maior sucesso foram Games Without Frontiers (1980), Sledgehammer (1986) e Don't Give Up, em dueto com Kate Bush (1986). Apesar de nunca ter colocado um single no primeiro lugar da tabela de vendas britânica, conseguiu chegar ao topo com os álbuns Peter Gabriel/Melt (1980) e So (1986).

5. Hoje, Peter Gabriel completa 68 anos. Parabéns!


sexta-feira, fevereiro 09, 2018

HOLLY JOHNSON (58)

Entrar a matar é uma expressão idiomática que se aplica na perfeição aos Frankie Goes To Hollywood. Estávamos em 1983, e este grupo de rapazes de Liverpool via Relax, o seu primeiro single, ser banido da BBC por, na opinião da estação britânica, conter palavras e ser acompanhado de um teledisco com algum conteúdo homossexual explícito que ofendia a moral e os bons costumes da terra de Sua Majestade. A história é sempre a mesma: quanto maior é a polémica, maior é a atenção e, provavelmente, o sucesso. E foi o que sucedeu aos Frankie, que, liderados pela voz peculiar de Holly Johnson, marcaram de forma indelével a primeira metade dos anos 80. Da heresia à redenção foi um pequeno passo e logo em novembro de1984, ouvimo-lo cantar a balada romântica - transformada por via das circunstâncias em single de Natal - The Power of Love, cujo maior azar foi ter coincidido no tempo com uma tal de Do They Know It's Christmas. Resultado: o single dos Frankie apenas se aguentou uma semana no 1.º lugar da tabela de vendas.
Após a dissolução da banda, Holly Johnson iniciou uma carreira a solo, com os singles Love Train e Americanos a conseguirem algum sucesso. Atualmente, o músico mantém a atividade musical, marcando presença em festivais um pouco por toda a Europa. O mais recente álbum de estúdio data de 2014 e chama-se Europa. Hoje, Holly Johnson completa 58 anos. Parabéns! 

Queridos Anos 80 - A Festa - 17 de fevereiro


A festa do blogue Queridos Anos 80 está de volta. O espaço é o Garden Bar, em plena baixa do Porto, e os DJs de serviço são o Ivo T e o P Cardoso (o tal de tarzanboy). E já merecíamos uma noite assim. Porquê? Porque quem foi tão feliz a partir de dezembro de 2006 e durante duas dezenas de edições - fosse no Swing Club ou noutra pista qualquer - só pode querer voltar a essa atmosfera e a esse espírito. Contamos com todos os amigos numa noite de pop-rock sem complexos, com muitos discos perdidos no tempo e alguns pedidos na hora. Até dia 17!

quarta-feira, janeiro 24, 2018

Nomes de bandas: Sonic Youth, Dead or Alive, Orchestral Manoeuvres In The Dark

Sonic Youth
Foi o líder dos Sonic Youth, Thurston Moore quem teve a ideia de combinar a palavra Sonic, alcunha de Fred Smith, dos MC5, com Youth, um termo muito em voga na altura, principalmente em bandas reggae, e que remete, desde logo, para o DJ jamaicano Big Youth.



Dead Or Alive
Depois de ter pertencido aos The Mystery Girls, que apenas realizaram um concerto, Pete Burns fundou os Rainbows Over Nagasaki, que rapidamente se fixaram como Nightmares in Wax (editarem um EP de três músicas).
Em maio de 1980, momentos antes duma sessão de gravação na rádio, Burns decidiu mudar o nome da banda para Dead Or Alive, invocando o desejo de não ver o seu grupo associado a um certo movimento de bandas arty que, então, florescia em Liverpool e que tinha nos Echo & the Bunnymen ou nos Orchestral Manoeuvres in the Dark dois dos seus maiores exemplos.


Orchestral Manoeuvres In The Dark
Numa entrevista ao The New York Times Magazine, de 10 de maio de 2013, Andy McCluskey revela que o nome da banda surgiu de um conjunto de letras e ideias para canções que tinha rabiscadas nas paredes do seu quarto. Avessos ao rock inspirado nas guitarras, os OMD queriam, acima de tudo, uma designação que os afastasse da cena punk da altura. E é com algum humor à mistura que Andy diz que teriam pensado um pouco melhor se soubessem que iriam carregar este "nome estúpido" durante 35 anos.

quarta-feira, janeiro 17, 2018

PAUL YOUNG (62)

Pode um artista construir uma carreira mundial de sucesso tendo por base quase única e exclusivamente versões? Pode, pois claro. E esse artista chama-se Paul Young, o mesmo que preencheu capas da Bravo e paredes de muitos quartos adolescentes nos anos 80, convivendo certamente com George Michael , Limahl ou Morten Harket. A receita era absolutamente eficaz: um sorriso cheio de saúde, um cabelo "à espanador" com o respetivo mullet tão na moda, uma voz a piscar o olho à soul e um abanar de anca em palco irrepreensível.

Depois, há aquele momento icónico: é ele quem inicia Do They Know It's Christmas, com o inesquecível It's Christmas Time, there's no need to be afraid... Em 1992, haveria de estar no concerto-tributo a Freddie Mercury, interpretando Radio Ga Ga (talvez a escolha menos óbvia...).

Voltando aos êxitos-versões, podemos referir, por exemplo, Love Of The Common People, Come Back And Stay, Wherever I Lay My Hat (That's My Home) e aquele que é e será sempre o seu cartão de visita: Everytime You Go Away - um original de Daryl Hall e John Oates. O último álbum data de 2016 e chama-se Good Thing.

Hoje, o rapaz que um dia disse ser muito tímido e que entrar numa banda foi a melhor coisa que lhe podia ter acontecido para combater essa mesma timidez faz 62 anos. Parabéns, Paul!

quarta-feira, janeiro 10, 2018

PAT BENATAR (65)

Pat Benatar, cujo nome verdadeiro é Patricia Mae Andrzejewski, deixou marca na década de 80 graças a canções como Love Is A Battlefield e We Belong. Esta nova-iorquina nunca foi um fenómeno na Europa, sobretudo se comparada com as Cyndi Laupers desta vida, mas a sua carreira assumiu uma dimensão bastante interessante nos EUA, onde foi galardoada com quatro prémios Grammy e atingiu a marca do ouro e da platina por diversas vezes.
Nos dias que correm, Pat mantém o seu percurso musical ao lado do marido Neil Giraldo, com quem se casou em 1982. O último álbum de originais - Go - já tem catorze anos, mas em 2017, Pat e Neil lançaram um DVD com um set acústico dos principais temas da carreira da cantora.
Hoje, Pat Benatar faz 65 anos. Parabéns!

ROD STEWART (73)

Esqueçamos as calças apertadinhas de licra, as t-shirts de rede ou os calções de cetim. Esqueçamos aquele cabelo permanentemente a desafiar a lógica (e uma escova decente, já agora). Esqueçamos o look com fita na cabeça que, a partir de certa altura, parecia mais a Olivia Newton-John. Sempre vi em Rod Stewart um tipo porreiro, com quem valia a pena beber umas cervejas num pub londrino, falar de gajas e de futebol. Ele que é adepto do Celtic de Glasgow, que tem uma das mais apaixonantes e loucas falanges de apoio no mundo. A sua paixão pelo futebol apenas tem rival na fixação por loiras, ou não tivesse o tio Rod, no seu rol de relações  - as conhecidas, note-se -, uma galáxia de blonde girls de fazer inveja a qualquer ser humano do sexo masculino. Ainda por cima, com oito filhos para contar a história e, já agora, herdar uma fortuna avaliada em 170 milhões de libras que faz dele uma das celebridades mais ricas da música do Reino Unido.

Por falar em música, e é para isso que aqui estamos, Stewart foi um daqueles artistas que, vindos dos anos 60 e 70, integrados em bandas que deixaram marca - falamos dos Faces e do Jeff Beck Group, neste caso - conseguiram construir uma carreira a solo de bastante sucesso nos anos 80, adaptando-se, claro está, a todo um imaginário pop cuja receita era garantia de sucesso. Os êxitos desta fase são muitos e extremamente dançáveis, como por exemplo Tonight I'm Yours (Don't Hurt Me), Young Turks, Baby Jane ou Some Guys Have All The Luck. Depois há aquela balada com Jeff Beck: People Get Ready.

As últimas notícias dão conta de uma digressão norte-americana de 22 datas a iniciar em junho deste ano, com Cyndi Lauper como artista convidada. O homem está aí para as curvas e hoje completa 73 anos. Parabéns, Rod!

segunda-feira, janeiro 01, 2018

Um grande 2018 para todos os seguidores do QA80

Esta coisa do playback requer uma certa competência. E no dia 1 de janeiro só podia ser a New Year's Day, dos U2.




sábado, dezembro 30, 2017

TRACEY ULLMAN (58)

Vimo-la em Love You To Death (Amar-te-ei Até Te Matar), em Prêt-à-Porter, em Bullets Over Broadway (Balas Sobre A Broadway), na série Ally MacBeal, e ouvimo-la em Corpse Bride (A Noiva Cadáver). O que não sabíamos é que Tracey Ullman teve uma carreira musical com bastante sucesso na primeira metade dos anos 80. Com efeito, logo após se ter notabilizado no Reino Unido como atriz de comédias para televisão, esta britânica nascida em Slough, no sul de Inglaterra, invadiu as tabelas de vendas com a canção Breakaway, seguindo-se-lhe ainda seis singles de sucesso em pouco menos de dois anos. A partir de 1985, não mais se ouviu falar musicalmente de Tracey, mas ganhou-se uma atriz de cinema a fazer comédia a sério. Hoje, Tracey Ullman completa 58 anos. Parabéns!

sexta-feira, dezembro 29, 2017

JIM REID (56)

Se em finais de 87 ou inícios de 88 déssemos uma voltinha ali pelo Centro Comercial Brasília (ou pelo Dallas), no Porto, e nos cruzássemos com um espécimen masculino, aí entre os 16 e os 20 anos, de cabelo desgrenhado, pálido, talvez com um eyelinerzito tímido, vestido de preto e com um ar muito chateado com o mundo, era muito, mas muito provável que um dos dois, senão mesmo os dois álbuns até então editados pelos Jesus & Mary Chain fizessem parte da sua coleção de vinis lá de casa. E era provável que a mãe lhe impusesse uma ordem de apenas tocar aqueles discos quando ela estivesse ausente. Eu tinha um amigo assim (excetuando a parte da mãe e do eyeliner). Era o Rui. Juntávamo-nos em casa dele, com grupo de colegas de escola, para ouvir o Psychocandy (1985) e o Darklands (1987). E éramos felizes.

Serve este flashback fofinho para assinalar o 56.º aniversário de Jim Reid, fundador dos Jesus (apenas Jesus, como os verdadeiros fãs se referiam a eles) com o irmão William Reid, o baixista Douglas Hart e o baterista Bobby Gillespie.

Depois de uma passagem memorável por Vilar de Mouros, em agosto passado, os Jesus voltam a Portugal para dois concertos em 28 e 29 de maio de 2018, no Coliseu de Lisboa e na Casa da Música, no Porto, respetivamente. Mas estejamos descansados: longe vão os tempos dos primeiros concertos, que duravam 10-15 minutos, com a banda de costas para o público, e que terminavam, frequentemente, com distúrbios entre os fãs. É claro que atirar com o microfone à assistência - ato pelo qual Jim passou duas noites numa esquadra de Toronto em 1987 - também não ajudava nada. Aos 56 anos, o rapaz está mais maduro e sensato.

Jim Reid disse um dia com um ar certamente muito zangado: "They write encyclopedias on the eighties and we're not even mentioned . We WERE the fucking eighties." Pronto, Jim, terás sempre um espaço especial para ti e para a banda no Queridos Anos 80, pá. E parabéns pelo aniversário.