Kim Wilde foi companheira de quarto durante alguns anos da minha adolescência. Não foi a única, certamente, a ocupar aquelas paredes, mas foi das mais assíduas. Pela música, claro, mas também pela questão sex-symbol, estatuto que a própria Kim Wilde nunca explorou em demasia. Sempre com o irmão e o pai por perto, nunca se aproximou sequer de algum limite menos convencional nesta coisas das poses para as revistas ou dos gestos insinuantes em concertos. Era uma menina bem comportada, portanto.
Há cerca de um ano, em declarações ao Metro britânico, Kim Wilde afirmou que não acredita nesta coisa dos modelos, dos exemplos que os artistas podem constituir para os mais jovens... Isto a propósito dos críticos de Miley Cyrus, que acham que os seus comportamentos, nomeadamente aqueles que podemos ver nos telediscos, podem ser emulados pelas camadas mais jovens. Kim revela que, na sua juventude, ouvia o Lou Reed, que cantava sobre consumir drogas, e nem por isso se sentiu tentada a experimentar.
Hoje, Kim Wilde completa 54 anos. A cantora prepara-se para dar alguns concertos de Natal na Knebworth House, onde, certamente, aproveitará para passar por Wilde Winter Songbook, o último longa-duração, editado em novembro do ano passado, composto por um conjunto de versões de clássicos natalícios.
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