segunda-feira, maio 18, 2009

Here and Now: como NÃO os vamos ver

Kim Wilde
















Nik Kershaw

















ABC












Belinda Carlisle
















Rick Astley
















Curiosity Killed The Cat




















PS - A votação continua online, na barra lateral. Por quem irão (iriam) ao Pavilhão Atlântico? Não se esqueçam: podem votar em mais do que uma hipótese.

sexta-feira, maio 15, 2009

Quem faz hoje 50 anos, quem faz? (update: ANDREW ELDRITCH)

A farta cabeleira e os óculos de sol inspiraram muito gótico mal comportado nos anos 80, mas sempre era melhor do que o actual look à Pedro Abrunhosa. A voz, essa continua cavernosa como sempre. Ele faz hoje 50 anos. De quem falamos?
Falamos de Andrew Eldritch, o vocalista com mau feitio dos Sisters of Mercy, uma das bandas mais apaixonates da cena rock-gótica dos anos 80. E nem o facto de, para mim, o concerto do ano passado no Marés Vivas ter sido uma desilusão, altera esta minha opinião.


A lista misteriosa é uma rádio Cotonete

A lista misteriosa para a qual eu pedi a vossa opinião é uma rádio Cotonete. Eu explico: o Cotonete destaca um blogue por semana, e na última semana de Março o Queridos Anos 80 foi o blogue em destaque. No final do mês elegem o "Cotonete Golden Blog", numa votação entre os blogues do mês. O QA80 venceu a eleição de Março e, por isso, teve direito a criar uma rádio com 50 músicas à escolha (para além de um convite duplo num evento/concerto promovido em passatempo pelo site...). Aqui está a explicação. E para ouvir a rádio, é só clicar aqui e depois nos auscultadores por cima do texto. Boa audição!
PS - Já existia uma rádio QA80 criada no Cotonete há uns bons 4 anos, com uma matriz mais pop. O ícone está ali na barra lateral.

quinta-feira, maio 14, 2009

FABRICE MORVAN (43)

O homem está igualizinho ao que era há vinte anos. Excepto no cabelo, claro está. Fabrice Morvan, a outra metade dos Milli Vanilli, faz hoje 43 anos. Numa altura em que o filme sobre a ascensão e queda da dupla de Girl You Know It's True está em produção, o QA80 não quer deixar de homenagear Fabrice Morvan, que conseguiu sobreviver ao escândalo que se abateu sobre o grupo, e está aí a lutar por um lugar na indústria musical. A coisa não está fácil, tendo Fab apenas editado um álbum a solo, em 2003, com o título Love Revolution. Existe ainda um álbum que é uma autêntica raridade (foi editado apenas nos EUA e passou completamente despercebido), lançado logo após o escândalo que rebentou sobre a dupla. O título é Rob & Fab, desta vez com as vozes dos dois rapazes bem audíveis, ainda que agora se perceba por que razão eles não eram autorizados a cantar enquanto Milli Vanilli...

quarta-feira, maio 13, 2009

Que acham desta lista?

bauhaus - kick in the eye
bauhaus - ziggy stardust
blue in heaven - sometimes
depeche mode - strange love
depeche mode - behind the wheel
echo and the bunnymen - the killing moon
echo and the bunnymen - bring on the dancing horses
faith no more - we care a lot
iggy pop - fire girl
jesus and mary chain - just like honey
jesus and mary chain - april skies
lloyd cole and the commotions - perfect skin
love and rockets - alive
morrissey - everyday is like sunday
p.i.l. - rise
peter murphy - all night long
peter murphy - cuts you up
peter murphy - indigo eyes
pixies - monkey gone to heaven
pixies - gigantic
r.e.m. - the one i love
siouxsie and the banshees - cities in dust
siouxsie and the banshees - this wheel's on fire
siouxsie and the banshees - candyman
the bolshoi - away
the clash - should i stay or should i go
the cult - revolution
the cult - rain
the cult - she sells sanctuary
the cure - in-between days
the cure - a night like this
the cure - just like heaven
the go-betweens - streets of your town
the house of love - christine
the lords of the new church - dance with me
the lords of the new church - russian roulette
the mission - severina
the psychedelic furs - here come cowboys
the psychedelic furs - the ghost in you
the sisters of mercy - walk away
the sisters of mercy - black planet
the sisters of mercy - marian
the smiths - the boy with the thorn in his side
the smiths - there is a light that never goes out
the sound - total recall
the sound - sense of purpose
the stranglers - la folie
the stranglers - skin deep
u2 - the unforgettable fire
u2 - new year's day

It's a kind of magic (XXV)

A propósito do aniversário de Stevie Wonder, lembrei-me de Overjoyed, uma canção de amor que me encanta. Encontrei esta prestação ao vivo, no Japão, creio que em 1982. O vídeo que se segue é um momento mágico.

JOHNNY LOGAN (55)

O Festival Eurovisão da Canção está cada vez mais estranho. São cada vez mais raros os cantores que não cantam em inglês e o palco é cada vez mais invadido por personagens esquisitas que não lembram ao diabo. Ontem, a nossa canção apurou-se para a final e ficámos todos contentes, mas hoje é dia de se falar do sr. Festival, Johnny Logan de seu nome, talvez o artista mais premiado dos festivais da eurovisão. Festivaladas é com ele: ganhou em 1980, interpretando a canção What's Another Year. Voltou a ganhar em 1987, cantando o famoso e xaroposo Hold Me Now. Como não há duas sem três, ganhou mais uma vez, desta vez como compositor, em 1992, com a canção Why Me, interpretada por uma tal Linda Martin. Teve ainda um segundo lugar, em 1984, como compositor para a mesma cantora. Este irlandês que nasceu na Austrália completa hoje 55 anos. Parabéns!

domingo, maio 10, 2009

Here and Now - Contagem decrescente

Faltam pouco menos de três semanas para o concerto Here And Now, no Pavilhão Atlântico, e o Queridos Anos 80 abre espaço a uma sondagem que pretende saber o que vos levará, ou levaria, ao Pavilhão Atlântico. Qual o artista/grupo que vos convence a dar cerca de cinquenta euros para assistir à sua prestação? O meu bilhetinho já cá canta e, sinceramente, a expectativa para os ver a todos é grande (ok, os Curiosity Killed The Cat não me depertam assim muita curiosidade...) ainda que não tenha ilusões - os tempos são outros, a forma vocal e o aspecto físico não são de certeza os mesmos, e não me admirava nada que alguns até optassem pelo playback. Apesar disso, aguardo este concerto como um puto de 15 anos, ansiosamente à espera de ver alguns dos seus ídolos da adolescência. A sondagem já está disponível, ali ao lado, na barra lateral. Atenção: podem votar em mais do que uma opção. A ideia é mesmo saber por quem irão, ou iriam, ao Pavilhão Atlântico, no dia 29 de Maio. Obrigado pela participação!

sábado, maio 09, 2009

PAUL HEATON (47)

Sempre gostei do toque humorístico com que este rapaz encarou a música. Falo-vos de Paul Heaton, o vocalista dos Housemartins e dos Beautiful South, duas bandas completamente à parte do panorama pop dos anos 80. De Happy Hour a Song For Whoever, passando, claro, pelo magnífico Build, Paul Heaton deixou a sua marca de excelente compositor, às vezes cínico e subversivo, outras vezes apenas divertido. E não podemos esquecer a magnífica versão de Caravan Of Love, um original dos Isley Brothers. Hoje, Paul Heaton, cuja carreira a solo já leva dois álbuns, completa 47 anos. Parabéns!

Deixo-vos com Me And The Farmer, de 1987:

sexta-feira, maio 08, 2009

PHILIP BAILEY (58)

É um dos membros de longa data dos Earth Wind & Fire, contribuindo com o seu falsetto característico para o carisma de uma banda de eleição no âmbito do R&B e do funk dos anos 70. Falamos de Philip Bailey, ele que teve em Chinese Wall (1984) um álbum bastante interessante nos anos 80. Nele estão incluídos Easy Lover, em dueto com Phil Collins, e Walking On The Chinese Wall, a canção que me traz as melhores recordações de Philip Bailey. A propósito de Easy Lover, numa entrevista a Phil Collins, o jornalista perguntou-lhe como tinha descoberto Bailey. O tio Phil, irritado com a ignorância do dito jornalista, inventou uma história segundo a qual Phil tinha descoberto Bailey numa bomba de gasolina enquanto atestava o depósito. Bailey era o empregado da bomba e cantava tão bem, que Collins o convidou para o dueto. A história fez sucesso não tanto pelo enredo, mas pelo facto de o jornalista ter acreditado nela. Phil Bailey completa hoje 58 anos. Parabéns!

E agora, não resisto a deixar aqui o teledisco de Walking On The Chinese Wall.

quinta-feira, maio 07, 2009

John Watts (Fischer-Z) em Oeiras - 09/05/09


John Watts dispensa apresentações. Vocalista dos Fischer-Z, deixou marca no rock britânico da primeira metade dos anos 80 com temas como So Long, The Worker ou Marliese. Tem um carinho especial por Portugal, onde já tocou por mais do que uma ocasião. Lembro-me, por exemplo, de um concerto em Alvalade, nos tempos áureos da banda, a partir do qual se fez um teledisco para Marliese que passava insistentemente no Top Mais. Mais recentemente, recordo a sua passagem pelo espéctaculo Febre de Sábado à Noite, de 2006 (interessante esta entrevista, feita na altura). Este fim-de-semana, Watts toca em Oeiras, no Auditório Eunice Muñoz, e o cartaz oficial é da autoria do meu amigo Nuno, um duranie que tem também uma grande paixão pelos Fischer-Z. Gostava de lá estar!

segunda-feira, maio 04, 2009

NICKOLAS ASHFORD (67)

Ashford & Simpson foram o casal que, em 1984, decidiram comunicar ao mundo que o seu casamento era solid as a rock. É óbvio que ninguém lhes tinha perguntado nada, mas eles acharam por bem fazer essa declaração mais ou menos 13 anos depois de darem o nó. A canção Solid foi talvez o seu maior êxito na década de 80, num percurso musical que começara ainda nos anos 60. De resto, Ashford & Simpson podem orgulhar-se de terem uma carreira de compositores e produtores que compensa algum eventual fracasso como cantores/intérpretes - trabalharam com gente muito famosa, como Diana Ross e Marvin Gaye, entre outros. Resta-me revelar aqui (se calhar em primeira mão para alguns) que ele é que é o Ashford. Para além disso, faz hoje 67 anos. Parabéns!

quinta-feira, abril 30, 2009

Geração 70 80 90 - Ar D'Mar - 2 de Maio


Os anos 70, 80 e 90 têm regresso marcado para o Ar D'Mar, no próximo sábado, 2 de Maio. A avaliar pelo sucesso dos eventos anteriores, teremos casa cheia para dançar ao som daquelas músicas intemporais para as quais guardamos um cantinho no nosso coração. Eu estarei por lá, acompanhado pelo DJ Pedro Mineiro, para trazer esses sons, e também aqueles de que já não nos lembrávamos. A entrada é livre, o staff é 5 estrelas, e o mar está mesmo ali em frente. Até sábado! A partir das 22h e até... quando vocês quiserem!

terça-feira, abril 28, 2009

Gostava de lá estar

(clicar na imagem para ver maior)

Sexta-feira, dia 1, todos os caminhos vão dar à BAUHAUS, no Monte Estoril, onde o meu caro amigo, Rui Remix, vai lançar rock por tudo quanto é cantinho daquele espaço. A noite é dedicada aos imortais AD/DC e, acreditem, por uma vez fico com uma inveja do catano do pessoal de Lisboa. Pode ser que um dia consiga ir lá, às famosas 1ªas sextas de cada mês.

quinta-feira, abril 16, 2009

QUERIDOS ANOS 80 - 17/Abril - Club M80


Depois de uma noite verdadeiramente fantástica no Ar D'Mar, entramos em contagem decrescente para a festa oficial do blogue Queridos Anos 80. A décima-nona edição terá lugar no Club M80, no dia 17 de Abril, sexta-feira. Desta vez contaremos com a presença da DJ Le Chat Noir, que se juntará aos suspeitos do costume para uma noite longa, sem tréguas aos grandes sons que fizeram a década de 80.

Para quem ainda não está familiarizado com este recente espaço da noite da invicta, deixo a reportagem sobre o Club M80 que saiu no Público, em Março, no suplemento Fugas. Façam o favor de clicar aqui e aqui.

terça-feira, abril 14, 2009

Geração 70 80 90 - Ar D'Mar: as fotos

Com um bocadinho de atraso, mas, se clicarem aqui poderão ver o ambiente fantástico que o Ar D'Mar viveu no dia 4 de Abril. Aqui deixo uma pequena amostra. Um obrigado ao Pedro Mineiro.

terça-feira, abril 07, 2009

Novo teledisco: DOCTOR AND THE MEDICS - Spirit In The Sky

Os anos 80 estão povoados de personagens estranhas. Clive Jackson, um antigo DJ que um dia resolveu formar os Doctor and the Medics, é um desses casos. É claro que no Dia Mundial da Saúde, o QA80 só podia resgatar do baú das recordações esta banda e o seu maior êxito, Spirit In The Sky, um original de Norman Greenbaum (1969), e que os Doctor and the Medics levaram ao primeiro lugar das tabelas de vendas de um grande número de países. O teledisco para ver na barra lateral.

segunda-feira, abril 06, 2009

Às compras em Amesterdão

Há precisamente uma semana encontrava-me em Amesterdão com a minha mente preparada para ir a esta festa, numa discoteca chamada Panamá. As vontades do grupo de finalistas que estavam sob a minha responsabilidade não convergiram e... acabámos por não ir. Fiquei com pena porque estava curioso para saber como é que um evento deste tipo é vivido numa cidade tão encantadora e despida de preconceitos como é a capital da Holanda.

É claro que não pude deixar de visitar uma loja de discos e vasculhar as prateleiras na esperança de trazer alguma coisa dentro de um critério aceitável qualidade/preço. Encontrei a Fame, mesmo na Dam Square, e de lá trouxe o seguinte:

Dirty Dancing OST: a banda sonora do filme que pôs toda a gente a querer dançar como o Patrick Swayze e a Jennifer Grey. Esta compra foi mais pelo I've Had The Time Of My Life, que as miúdas costumam pedir na festa QA80. Cá estou eu a fazer-lhes a vontade.

Neneh Cherry - Raw Like Sushi: o primeiro álbum da menina, que inclui Buffalo Stance e Manchild.

Voice Of The Beehive - Let It Bee: o álbum de estreia desta banda, que eu tenho em vinil, mas que procurava há uns tempos em CD. Estão lá Don't Call Me Baby, I Walk The Earth e I Say Nothing.

Prince - Ultimate: a mais recente colectânea do génio de Minneapolis, que inclui um segundo CD com versões extended de alguns dos seus êxitos. Very nice.

Madonna - Immaculate Collection DVD: os vídeos da colectânea dos maiores êxitos dos anos 80 da rainha da pop. Ideal para passar numa festa QA80.

Prince - Sign o The Times DVD: um grande concerto ao vivo, com o Prince dos bons velhos tempos.

É claro que tudo isto não seria possível se não fosse o preço acessível destes CDs e DVDs. Só a título de exemplo, o DVD da Madonna custou-me uns incríveis... 5 euros! Se estivesse por minha conta, teria perdido mais algum tempo nesta loja e até, quem sabe, teria procurado lojas de CDs usados. Por certo não faltarão por aqueles lados. Fica para uma próxima.

domingo, abril 05, 2009

Entrevista ao "Álbum 80", programa da Rádio Campo Maior

Chegou-me finalmente o som da entrevista que dei ao Álbum 80, programa da Rádio Campo Maior, que festejou um ano de emissões no dia 11 de Fevereiro. Um abraço e um agradecimento ao Roberto Cabral pela gentileza de me ter enviado o programa. Para os curiosos, aqui deixo a parte relativa ao Queridos Anos 80.

Página Oficial da Rádio Campo Maior
Álbum 80 ( 2.ª a 6.ª feira - 13.00 às 14.00)

quarta-feira, março 25, 2009

Geração 70 80 & 90 - 4/Abril - AR D'MAR

No dia 21 de Fevereiro, o AR D'MAR (bar situado na praia de Canide - Norte, em VN Gaia), viveu um momento memorável da sua ainda curta existência. Foi neste magnífico espaço à beira-mar plantado que aconteceu a 17ª festa Queridos Anos 80. O ambiente esteve frenético e as pulsações bem aceleradas. Tudo graças aos sons proporcionados pela dupla Pedro Mineiro e tarzanboy. A experiência foi inesquecível e quem lá esteve ficou a pedir mais.
Pois bem, como o que é bom é para repetir, os suspeitos voltam ao local do crime. No dia 4 de Abril (sábado), propomos a todos uma noite de âmbito sonoro mais alargado. GERAÇÃO 70 80 & 90 é a designação desta festa que promete superar todas as expectativas. O fio condutor será a música dos anos 80, mas podem contar com incursões ao disco sound dos anos 70 e ao eurodance dos anos 90.
Esperamos por vós, para uma festa com vista para o mar. Estão todos convidados! Até dia 4 de Abril!

O QA80 no Cotonete

O Queridos Anos 80 é destaque da semana no Cotonete, na rubrica dedicada aos blogues musicais. Agradeço ao Hélder Gomes o destaque e a qualidade do trabalho. E não se esqueçam, na barra lateral, podem ouvir a rádio QA80 que criei no Cotonete logo nos inícios deste blogue.

sexta-feira, março 20, 2009

A notícia do ano!!!


O Queridos Anos 80 declara-se solenemente o BLOGUE OFICIAL do HERE AND NOW em Portugal (eles não sabem, mas isso não interessa para agora). E uma festa do Queridos Anos 80 em Lisboa, depois do concerto? Ia bem, não ia? Estou eufórico! (um obrigado ao Ivo Teixeira, pela fantástica notícia!)

Press Release oficial:
Bilhetes à venda a partir de dia 20 de Março!

Plateia - 51,00 Euros
Balcão Nível 1 - 61,00 Euros
Balcão Nível 2 - 41,00 Euros

Here and Now Lisboa 2009 – O melhor dos Anos Oitenta Ao Vivo - chega finalmente a Portugal e traz consigo o melhor dos anos 80, com actuações de Rick Astley, Kim Wilde, Belinda Carlisle, ABC, Nik Kershaw e Curiosity Killed the Cat, todos juntos numa noite de pura nostalgia e êxitos non-stop!

Here And Now é o espectáculo ao vivo de maior êxito alusivo aos anos 80, sendo uma marca lançada em 2001 e tendo-se tornado num sucesso estrondoso desde então. O que torna Here And Now tão único é o facto de todos os artistas actuarem e deste se tratar de um espectáculo composto apenas por temas de sucesso. Muitas das bandas reuniram-se especialmente para esta digressão ou, em alguns casos, é a primeira vez em muitos anos que vão actuar ao vivo!

A primeira digressão realizada no Reino Unido decorreu em Novembro de 2001 e contou com a presença de nomes como Paul Young , Kim Wilde (que abriu uma excepção e voltou ao activo apenas para este espectáculo!), Curiosity Killed The Cat, Nick Heyward, Heaven 17, T'Pau e Go West. A digressão realizou-se para mais de 60.000 pessoas, efectuada em 7 recintos diferentes. Seguiram-se outras 5 digressões pelo Reino Unido e, posteriormente, digressões internacionais que passaram pela Austrália, Japão, Extremo Oriente e por toda a Europa. O espectáculo apresenta uma fusão de mais de 30 artistas, com um alinhamento que é constantemente alterado consoante o país no qual for apresentado.
Em 2003, esta marca exclusiva realizou-se pela primeira vez em estádios, com espectáculos no Bolton Wanderers Reebok Stadium e Bournemouth Football Club.

Mais recentemente, em 2007, a digressão Here And Now realizou 17 enormes eventos em espaços abertos e que esgotaram por todo o Reino Unido, 11 espectáculos já se encontram à venda para este Verão, sendo que Blickling Hall em Norfolk, já esgotou a sua capacidade para 10 mil lugares, pelo segundo ano consecutivo! E o mesmo aconteceu com a sala Quarry, em Shrewsbury, com capacidade para 9 mil pessoas. A digressão seguinte, efectuada em estádios pelo Reino Unido, decorreu em Maio de 2008 com outro alinhamento fantástico e que pôs todas as pessoas a cantar e dançar nos seus lugares, tendo contado com a presença de nomes, que se estrearam no evento, como Rick Astley, Johnny Hates Jazz, Cutting Crew e Bananarama.

Tony Denton teve originalmente a ideia para o conceito Here and Now após ter promovido espectáculos semelhantes, com artistas dos anos 70, sob o nome "The Best Disco In Town", um formato que apresentava 7 artistas no mesmo espectáculo. Entre estes artistas figuravam nomes como KC & The Sunshine Band, Chic, Rose Royce, Village People e Tavares. Tony, na qualidade de agente da maioria dos artistas dos anos 80, considerou que seria uma evolução natural ter uma versão deste espectáculo, dedicada aos anos 80, e assim surgiu Here and Now.

Agora, 7 anos mais tarde, Here And Now tornou-se numa referência e os artistas já apareceram em inúmeros programas de televisão e rádio tais como GMTV, This Morning, The Alan Titmarsh Show, Loose Women, Saturday Kitchen, BBC Breakfast TV, os programas de Jonathan Ross e Steve Wright da Radio Two, o programa de Eaamon Holmes da Radio Five e em todos os programas de rádio da manhã, entre muitos outros. Para além disso, Here And Now tornou-se na escolha de eleição para eventos de empresas. Para além dos espectáculos de Verão realizados no Reino Unido, o futuro reserva a este evento a sua estreia na mundialmente famosa corrida de Ascot e, a 18 de Dezembro, irá realizar-se uma festa Here & Now Christmas Party , na sala Indigo 2 (que inclui actuações ao vivo de Belinda Carlisle, Kid Creole & The Coconuts e Curiosity Killed The Cat, bem como DJs convidados que irão tocar música dos anos 80 durante toda a noite) e mais digressões além-fronteiras, como a de 29 de Maio, no Pavilhão Atlântico.

quinta-feira, março 19, 2009

Dia do Pai


(Montagem feita a partir do belíssimo O Pai e Eu que o tarzanbaby ofereceu hoje ao tarzandaddy)

terça-feira, março 17, 2009

Novo teledisco: CLARENCE CLEMONS & JACKSON BROWNE - You're A Friend Of Mine

Faz-me um bocado de impressão ver ali o Clarence Clemons e o Jackson Browne a declarar amizade eterna e quase aos beijos e a doçura da Darryl Hannah (era namorada de Browne, na altura, apesar daquele cabelinho à Armando Gama) atirada para o sofá, a pintar. Faz-me muita espécie. A certa altura, a miúda farta-se daquilo e pega na câmara de filmar para registar o momento tão enternecedor entre aqueles dois senhores e filmar com especial atenção o saxofone do Clemons. Ai a marota. A canção é You're A Friend Of Mine, e foi um êxito nos anos 80. Clemons, o saxofonista da E Street Band, pediu folga ao Boss e aventurou-se a solo com o álbum Hero (1985), do qual foi retirado este single. O teledisco, realizado por Edd Griles (trabalhou com Cyndi Lauper e Huey Lewis & the News), não tem qualquer ponta de interesse se exceptuarmos a presença da bela Darryl Hannah (já vos disse que ela é uma doçura?). Para ver na barra lateral.

sábado, março 14, 2009

Cinco canções de amor: empate entre Bryan Adams e Madonna

Pois deu empate. Heaven e Crazy For You serão sempre dois momentos românticos dos anos 80 e os leitores do QA80 mostraram-no precisamente. Ambas as canções obtiveram 17 votos e colocaram Bryan Adams e Madonna lado a lado na primeira posição. A alguma distância, ficou a belíssima Only You, na voz quente de Alison Moyet (Yazoo). Mais longe ficaram Wishing, dos espaciais A Flock Of Seagulls (5 votos) e Secret, dos OMD (2 votos). Esta sondagem surgiu apropósito deste artigo. Obrigado pela vossa participação!

quarta-feira, março 11, 2009

Queridos Anos 80 - 13/Março - Club M80


A festa Queridos Anos 80 entra na maioridade com a sua décima-oitava edição, sexta-feira, 13 de Março. De regresso ao Porto, a noite de todas as recordações instala-se no Club M80, espaço renovado do antigo bar Mexcal, ao fundo da Rua da Restauração, no Porto. Apresentando mobiliário retro, o Club M80 tem no preto e no vermelho o pano de fundo perfeito para um ambiente de revivalismo saudável. É esta a casa em que o QA80 aposta para celebrar os sons que fizeram a década dourada da pop. O som estará a cargo de Ivo Branco, homem de noites mágicas no Swing Club de outros tempos, Ivo Teixeira e tarzanboy.

Festa Queridos Anos 80, uma noite sem tréguas às canções que nos viram crescer, sejam elas pop, rock, synth-pop, funk ou soul. Sexta-feira, 13: o azar será de quem não estiver!

NINA HAGEN (54)

É uma mulher do rock. É alemã e faz hoje 54 anos. Nina Hagen é o nome da fera. Parabéns!

sábado, março 07, 2009

Taylor Dayne

I feel the night explode when we’re together

Muito antes da Anastacia, houve Taylor Dayne, ou melhor, Leslie Wunderman, de seu nome verdadeiro, dona de um vozeirão respeitável. Para além dos atributos vocais, Taylor apresentava uma imagem engraçada, com os exageros típicos da época. A farta cabeleira assumia natural destaque.

Nasceu em Nova Iorque e, antes de enveredar por uma carreira a solo, integrou grupos com nomes como Felony e The Next.

Em 1985, juntou-se ao produtor Rick Wake e, sob o nome artísitico de Leslee, gravou dois singles orientados para as pistas de dança, cujos títulos não podiam ser mais convidativos: Tell Me Can You Love Me and I’m The One That You Want.

Dois dos seus álbuns foram dupla-platina, a saber Tell It To My Heart (1988) e Can’t Fight Fate (1989), precisamente os dois primeiros da sua carreira. A faixa-título do primeiro álbum é o seu maior êxito anível mundial, mas este LP contou ainda com mais três singles de sucesso: Prove Your Love, I’ll Always Love You e Don’t Rush Me. Do segundo álbum, menos bem sucedido que o primeiro, há a reter os êxitos With Every Beat Of My Heart e I'll Be Your Shelter.

Tell It To My Heart foi um dos grandes êxitos das pistas de dança dos anos 80. O seu autor, Seth Swirsky, conta aqui a história desta canção. Uma história que se cruza com a NBA e a Playboy.

Actualmente, Taylor Dayne continua a gravar, mas a sua actividade artística estendeu-se também ao teatro e ao cinema. O seu último álbum de originais data de 2008 e chama-se Satisfied, título curioso tendo em conta que o anterior, de 1998, se chamava Naked Without You. No espaço entre estes dez anos, Taylor editou registos ao vivo, remisturas e greatest hits.

(PS - Este texto surgiu a partir deste passatempo)

quarta-feira, março 04, 2009

Anos 80: cinco canções de amor

Já passaram mais de quinze dias sobre o dia de S. Valentim, mas não queria deixar de partilhar com os estimados leitores uma actividade que realizei com os meus alunos do 10º ano a propósito do Dia dos Namorados. Levei-lhes cinco canções de amor dos anos 80 - dificíl tarefa a de escolher entre tanta oferta - e, no final, propus-lhes a votação para a sua preferida. As canções eram Only You, dos Yazoo, Crazy For You, de Madonna, Wishing, dos A Flock Of Seagulls, Secret, dos OMD, e Heaven, de Bryan Adams. A mais votada, por esmagadora maioria, foi Heaven, do nosso amigo Bryan Adams. Seguiu-se Madonna com dois votos e os Yazoo com um voto. Não me surpreendeu a votação massiva em Heaven, até porque a maioria dos alunos já a conhecia (provavelmente recuperada numa qualquer telenovela...) e só alguns conheciam Crazy For You. Quanto às restantes três músicas, creio que foi a primeira vez que as ouviram. O que não lhes fez nada mal.

Já agora, proponho também aos estimados leitores que votem na sua preferida destas cinco. Podem fazê-lo na barra lateral, para além de ouvirem os temas naquele novo leitor cinzento que estou a utilizar à experiência... Obrigado pela participação!

domingo, março 01, 2009

Ar D'Mar: uma semana depois

A festa Queridos Anos 80 teve no Ar D'Mar a sua décima-sétima edição. Passada uma semana sobre o evento que abanou - literalmente - este renovado espaço à beira-mar, surgem agora algumas fotos representativas do ambiente que por lá se viveu. Gente bonita, gente bem humorada, gente divertida, gente entregue a uma noite de revivalismo saudável. A música esteve, como sempre, à altura do evento. O meu muito obrigado ao Pedro Mineiro pela óptima prestação na nobre tarefa de pôr toda a gente a dançar. E um grande agradecimento ao Rui Ribeiro pela oportunidade de receber este evento neste seu espaço tão agradável.


(Quem estiver interessado em adquirir a sua foto, basta enviar-me um e-mail (tarzanboy71@gmail.com), que eu o/a colocarei em contacto com o fotógrafo.)

sexta-feira, fevereiro 27, 2009

The Chameleons

O texto que se segue é da autoria de André Leão, do blogue In Shreds. Amavelmente aceitou o meu convite para enriquecer o Queridos Anos 80 com o seu conhecimento sobre uma das suas bandas de eleição (talvez mesmo A banda de eleição...). O meu muito obrigado ao André!

Os Chameleons formaram-se em Middleton, em 1981, quando Mark Burgess (ex-Clichés), Reg Smithies (ex-Years), Dave Fielding (ex-Years) e Brian Schofield (substituído pouco depois por John Lever), que faziam parte do mesmo grupo de amigos e da onda pós-punk que emergiu em Inglaterra no início da década de ouro da música, resolveram criar aquela que é uma das bandas, a par dos Joy Division, que mais influenciou todo o revivalismo que actualmente se vive no seio da música alternativa (Editors, Interpol, She Wants Revenge, White Rose Movement, etc.).

O 1º single da banda, In Shreds (1981), é uma das suas faixas mais agressivas e chamou a atenção do legendário John Peel, o que lhes valeu várias radio sessions, algumas editadas posteriormente em compilações.

Entre 1981 e 1983, os Chameleons foram ganhando notoriedade no circuito independente britânico, conseguindo angariar uma legião de admiradores que os seguia por todo o país. Apesar de não terem um tostão furado, foi um período de grande criatividade da banda, a que não foi alheio os períodos reflectivos passados à beira do Loch Ness (e também a influência dos cogumelos alucinógeneos, segundo a biografia “View from a hill” do Mark Burgess).

Em 1983 é finalmente lançado o primeiro álbum de originais, e que além dos singles Up the down escalator, Don´t fall, As high as you can go e A person isn´t safe anywhere these days, incluí aquela que é unanimemente considerada como a melhor composição da banda, Second Skin. O álbum foi justamente aclamado pela crítica e pelo público, atingindo o patamar de discos como Unknown Pleasures, From the lion´s mouth ou Ocean rain.

Dois anos volvidos, e surge então o sempre difícil segundo álbum da banda. What does anything mean? Basically (1985), mostra uns Chameleons com um som mais trabalhado e mais suavizado, como aliás se nota logo no instrumental de abertura, Silence, Sea and Sky. Apesar do interesse na banda ter esfriado um pouco, foram convidados pelo John Peel para mais uma sessão, e foi editado também um single, Singing Rule Britannia (While the Walls Close In). Não sendo um álbum brilhante como Script of the bridge, atingiu momentos muito altos com faixas como Home is Where the Heart Is ou Perfume garden. Por esta altura tocaram em Portugal, no Rock Rendez-Vous. No you tube conseguem encontrar um registo antigo gravado pela RTP com 4 das faixas tocadas em Portugal.

Em 1986 sai a primeira das muitas compilações dedicadas à banda, The fan and the bellows, e que incluí as primeiras músicas gravadas pelos Chameleons e que não tiveram lugar no primeiro álbum, casos de Nostalgia, In shreds ou The fan and the bellows.

Logo de seguida a banda lança o terceiro álbum de originais, Strange times. Tal como o próprio nome do disco indica, foi um parto bastante difícil, uma vez que as clivagens entre os membros da banda, tendo por um lado o Mark, por outro o Reg e o Dave (este incompatibilizando-se de forma radical com o Mark) dava já a entender que o final da banda poderia estar para breve. Mesmo assim, apesar do disco demonstrar claramente as diferentes direcções seguidas pelos seus membros, este é considerado como o álbum preferido pelos fans dos Chameleons, tendo inclusive 2 singles com entrada no top britânico: Tears e Swamp Thing.

Por esta altura dá-se também um acontecimento trágico. O mítico Tony Fltecher, manager da banda, aparece morto e os Chameleons resolvem cessar as actividades, não sem antes lançar um último EP, Tony Fletcher Walked On Water...La La La La La-La La-La La. Apesar das já públicas divergências da banda, este EP permanece com um dos seus tesouros mais bem escondidos, e qualquer uma das suas 4 faixas permanece ainda hoje como das melhores dos Chameleons.
Depois deste encerramento prematuro, os membros dos Chameleons resolveram seguir diversos projectos paralelos, casos de The Sun and the Moon, The Reegs, Mark Burgess and the Sons of God, Invincible. Nunca atingiram, no entanto, o sucesso e o reconhecimento que obtiveram com os Chameleons. De todos os projectos, houve um, no entanto, que sobressaiu pela sua grande qualidade: White Rose Transmission. Ou não se tratasse de uma colaboração entre o Mark Burgess, Adrian Borland (The Sound) e Carlo Von Putten (The Convent).

Durante este período foram saindo inúmeros discos com material nunca antes editado (compilações, álbuns ao vivo, etc.), e que foi dando para manter financeiramente os membros da banda. No entanto o dinheiro começava a escassear, Adrian Borland atira-se para debaixo de um comboio, e o Mark propõe em 2000 deixar para trás as divergências com o Dave e reactivar a banda para uma série de concertos e um novo álbum de originais. Este trabalho culmina com a edição de um álbum acústico, Strip (2000), que incluía já 2 temas inéditos, e um ano depois o 4º álbum de originais, Why call it anything. Este disco não reuniu nunca o consenso do público, ate porque incluía um elemento “estranho” à banda, Kwasi Asante, contribuindo para uma sonoridade mais reggae em algumas das faixas (bastante vísivel no Miracle and wonders). No entanto, este disco mostrou também que a criatividade da banda não se tinha esfumado, e composições como Indiana, Anyone Alive? e em especial Dangerous land faziam sonhar no regresso aos tempos áureos dos Chameleons.

Em 2003, depois do Dave recusar-se a comparecer num concerto em Atenas, a banda dissolve-se de vez, continuando os seus membros em inúmeros projectos paralelos (realce para o excelente projecto Black Swan Lake). Haverá uma 3ª vida para os Chameleons? A recente edição comemorativa dos 25 anos do Script of the bridge indica que poderá haver…


André Leão

quinta-feira, fevereiro 26, 2009

JAZ COLEMAN (49)

O vocalista dos Killing Joke completa hoje 49 anos. Filho de pai inglês e mãe indiana, James Coleman desde cedo entrou no música através da participação em coros de igreja e da aprendizagem do piano e do violino. Na adolescência chegou mesmo a ganhar vários prémios relacionados com o violino. Os seus interesses musicais são tão abrangentes, que vão da música árabe à música maori, passando pela folk checa. O facto de Coleman possuir residência na Republica Checa e na Nova Zelândia, entre outros sítios, talvez ajude a perceber este facto.

Em 1979, fundou os Killing Joke, banda que se constituiu como uma referência do pós-punk e da génese do rock-industrial. O meu primeiro contacto com eles deu-se através de Love Like Blood (1985), e depois com o álbum Brighter Than A Thousand Suns (1986), que inclui Adorations e Sanity, duas grandes canções-rock em qualquer parte do mundo.

Actualmente Coleman mantém a actividade musical com os Killing Joke e é um homem empenhado na causa ecológica, tendo mesmo investido na criação de duas aldeias ecológicas no Pacífico Sul e no Chile. Parabéns, Jaz!

terça-feira, fevereiro 24, 2009

It's a kind of magic (XXIV)

A minha paixão por Siouxsie and the Banshees passa muito pelo duplo álbum ao vivo, Nocturne, que me chegou às mãos ainda nos anos 80, em formato vinil. Ele é o resultado de duas actuações da banda no Royal Albert Hall, em 30 de Setembro e 1 de Outubro de 1983, nas quais Siouxsie se revela, talvez, no pico da sua forma musical. Foi um disco que contribuiu muito para o meu crescimento como ouvinte de música alternativa, se é que lhe posso chamar assim. Nele destaca-se o hipnotizante Israel, que é um dos raros casos em que a versão ao vivo suplanta a versão original de estúdio. Estes concertos revelam ainda um tal de Robert Smith na guitarra. O vídeo que podem ver a seguir é um momento mágico. Foi em Londres, em 1983.

segunda-feira, fevereiro 16, 2009

QA80 - 21/Fev - Ar D'Mar (actualização)

Finalmente! A festa Queridos Anos 80 tem regresso agendado para Fevereiro, após dois meses de interrupção. O evento sai pela primeira vez da cidade do Porto, ultrapassa os limites do rio e fixa-se à beira-mar, em VN Gaia, no Ar D'Mar. Espaço remodelado desde Novembro de 2008, situado na praia de Canide - Norte, apresenta-se agora como anfitrião da 17ª noite Queridos Anos 80. Será o regresso em força da festa que celebra os sons que nos viram crescer, sons esses que ficarão a cargo dos DJs Pedro Mineiro e tarzanboy. Ora vamos lá a apontar na agenda: dia 21 de Fevereiro, dia de dançar ao som da década dourada da pop! Vêmo-nos no Ar D'Mar!
É muito simples chegar ao Ar D'Mar a partir da A1: ver mapa.

Prendaça


Para quem julga que sabe tudo sobre os Depeche Mode (como eu). Espero ser surpreendido. Obrigado, Rui!

terça-feira, fevereiro 10, 2009

O QA80 na Rádio Campo Maior

Álbum 80 é o nome do programa de rádio dedicado à música dos anos 80 que a Rádio Campo Maior emite de segunda a sexta-feira, das 12:00h às 13:00h. Amanhã, quarta-feira (11), o programa, da responsabilidade de Roberto Cabral, completa um ano de emissões e contará com a participação do Queridos Anos 80. Estejam atentos à emissão online. Infelizmente não vou poder ouvir por razões profissionais, mas, desde já, dou os parabéns ao Roberto e ao Álbum 80 por este ano de emissões!

segunda-feira, fevereiro 09, 2009

It's a kind of magic (XXIII)

Neste sábado que passou fui a uma workshop sobre wikis. A certa altura, o formador utilizou uma canção de Chris de Burgh chamada Borderline, um tema que eu desconhecia (quando ele falou em Borderline, ainda pensei em Madonna...). Incluído no álbum The Getaway, de 1982, Borderline é uma balada assim um bocadinho para o trágico-meloso sobre dois apaixonados que pertencem a países diferentes. O pormenor é que os respectivos países estão em guerra, o que não ajuda nada. O vídeo que podem ver a seguir é um momento mágico. Foi algures, nos anos 80.



Outros momentos mágicos: aqui.

sábado, fevereiro 07, 2009

DIETER BOHLEN (55)

A minha mãe gostava muito dos Modern Talking, nos anos 80, mas, mais do que a música, por quem ela nutria um carinho especial era Dieter Bohlen, o "loirinho", como ela lhe chamava. Com Thomas Anders, formou dupla de sucesso em todo o mundo graças a temas com títulos tão sugestivos como You're My Heart, You're My Soul, Cheri Cheri Lady ou You Can Win If You Want. Nos Modern Talking, Dieter cantava, produzia e compunha. Ao mesmo tempo, passava pelas suas mãos, musicalmente falando claro, CC Catch, estrela maior do euro-disco no feminino. Não é difícil identificar uma canção produzida por Bohlen. Praticamente todas as suas músicas têm, a certa altura, um coro em falsetto. É assim com os Modern Talking, é assim com os Blue System, banda que Bohlen fundou após a primeira dissolução dos MT. Fora deste contexto, Bohlen foi ainda responsável pelo êxito Midnight Lady, na voz de Chris Norman. A wikipedia dá conta de que as vendas dos discos dos MT e dos BS ascendem a 125 milhões de unidades, mas se pensarmos em todos os singles e álbuns em que Bohlen colocou a sua mão, os números sobem para os 165 milhões, o que nos dá a ideia da importância deste senhor na pop-euro-disco dos anos 80. A Rússia já lhe reconheceu esse destaque ao atribuir-lhe o prémio Artista do Povo da URSS, um galardão que apenas é atribuido a cidadãos russos (com a única excepção a ser o músico alemão). Mr. Bohlen, parabéns pelos seus 55 anos.

sábado, janeiro 24, 2009

Sondagem Motown 80s: a preferida é... ROCKWELL!

Está encerrada (já há alguns dias...) a sondagem para eleger a vossa preferida da Motown dos anos 80. Um pouco surpreendentemenet, para mim, venceu Rockwell, uma autêntica one-hit wonder com Somebody's Watching Me. Foi surpresa para mim, mas eu gosto de surpresas e, desde já, agradeço a todos quantos votaram. Como devem ter percebido, pelo artigo original, a minha preferida é Nightshift, dos Commodores. Simplesmente adoro essa música. mas também votei na vencedora, em Upside Down, e em... All Night Long, que ficou em último com apenas um voto. O meu!
Eis a classificação final:

1. rockwell - somebody's watching me - 20 (40%)
2. commodores - nightshift - 13 (26%)
3. diana ross - upside down - 10 (20%)
4. stevie wonder - part-time lover - 7 (14%)
5. rick james - super freak e lionel richie - hello - 5 (10%)
7. stevie wonder - i just called to say i love you e debarge - rhythm of the night - 3 (6%)
9. d. ross & l. richie - endless love - 2 (4%)
10. lionel richie - all night long - 1 (2%)

quinta-feira, janeiro 22, 2009

MALCOLM MCLAREN (63)

Malcolm McLaren, o homem por detrás dos Sex Pistols, completa hoje 63 anos. Fica ligado aos anos 80 através de Madam Butterfly, uma bela adaptação, na minha opinião, da composição de Giacomo Puccini. Todos os pormenores da canção podem ser vistos na contra-capa do single, que guardo religiosamente. Para ler, aqui, uma entrevista interessantíssima de McLaren à ABC, em Julho de 2006, através da qual podemos entrar um pouco mais no mundo desta personagem bizarra...

quarta-feira, janeiro 21, 2009

Filhos de Viriato - Maio de 1989 - Entrevista a João Aguardela

Em Maio de 1989, surgia no Porto uma publicação mensal de música moderna portuguesa feita de uma forma totalmente amadora por jovens entusiastas da música. Filhos de Viriato era o nome da publicação, cujo director, Ricardo Alexandre, companheiro de aventuras em concertos dos Xutos por este país fora, é actualmente jornalista da Antena 1. O número zero de Filhos de Viriato, publicado em Maio de 1989, traz uma entrevista a João Aguardela, dos Sitiados, feita algures na Ribeira, na sequência do fabuloso concerto dado pela banda no mítico Luis Armastrondo. É essa entrevista que trago hoje ao Queridos Anos 80. Vinte anos depois.

SITIADOS
“Sentir Português”

Submetidos a um sítio, fixados num tempo, cercados pela acomodação e conformismo. Mas há quem tente forçar a corrente...

Os Sitiados procuram alertar consciências, afirmando-se amantes de um país que sentem, não pela exacerbação de gloriosos feitos passados, mas pela simplicidade e humildade do seu povo, pelo fado, pela beleza das suas paisagens, e acima de tudo, pela felicidade que passa aqui bem perto... “Junto Ao Rio”.


FILHOS DE VIRIATO: Quando surgiu o projecto SITIADOS?
JOÃO AGUARDELA: A ideia surgiu em vésperas do 5º CMM (ndr: Concurso de Música Moderna, organizado anualmente pelo Rock Rendez Vous), ainda que eu, o Zé e o Mário, já tocássemos juntos há quase 4 anos. O projecto surge há cerca de ano e meio, com a entrada do Fernando.

FV: As letras dos SITIADOS, sendo quase exclusivamente da tua autoria, reflectem apenas a tua personalidade, o teu modo de ser e estar na vida, ou por outro lado, são reflexo das ideias dos 4 elementos da banda?
JA: Acho que é difícil filtrar aquilo que eu penso daquilo que é comum a todos. Acho que cada pessoa representa um universo completamente à parte, existindo eventualmente pontos de contacto com outros universos. Não acredito que numa banda todos sintam e pensem o mesmo, seria limitar as pessoas e seria frustrante em termos de trabalho. Não acredito na uniformização, principalmente de ideias. No entanto, tudo o que canto, mesmo algumas letras do Zé, dizem-me directamente respeito, senão acho que não as conseguiria cantar, pelo menos com tanta convicção, que vem precisamente do facto de eu me identificar com aquilo que canto.

FV: Referindo uma expressão de um dos vossos temas, “esta viagem adiada, daqui para outro lugar”, gostaria de saber se os SITIADOS consideram necessário ainda termos de “ir para longe, para muito longe” (como diziam os Xutos!) para se fazer “coisas” interessantes?
JA: A “viagem adiada daqui para outro lugar” tem mais a ver com aquilo que as pessoas sentem, do que com qualquer viagem geográfica. Eu acredito sinceramente que Portugal é dos países mais fascinantes para se viver. Nós ainda não nos fartámos da vida...

“tenho a paixão de viver”

...ainda lutamos, pois sabemos que temos muito para construir. Sei que existe um certo número de coisas que teremos de ir buscar a outro sítio, a outro lugar...

“sinto esta saudade
de não ter ficado
nem de poder ficar”


...mas mesmo nesses casos, acho que o fascínio desta terra, onde podemos deixar ainda a nossa marca, faz com que as pessoas saiam e regressem para construir.

FV: A raiva interior que soltas ao cantar, tornam-te um tanto fatalista – Fado, Negro e Amália... És assim fora do palco?
JA: Não há dúvida que ser fatalista está-nos no sangue, no entanto, é como que um exercício de purificação. Primeiro, o fatalismo, a purificação, e depois, expurgados desse mesmo fatalismo, surge-nos a luta, a revolta, a construção. Isto que te estou a dizer é claro e tu, que conheces bem a nossa música, sabes disso. Ao lado do fatalismo e da solidão, existe sempre revolta e luta, mas nunca a submissão a falsos sentimentos. É pois este sentimento de revolta que pauta a minha conduta no palco e fora dele.

“Este beijo que não soube encantar
E o desejo que sinto queimar
E revolta qie não sabe sofrer
Só não quero morrer”


FV: Revolta por que ideais, por uma MMP (ndr: Música Moderna Portuguesa) que busca desesperadamente um lugar ao sol? Como encaras a actual situação da MMP?
JA: Penso que em termos de futuro as coisas vão bem encaminhadas. Existe toda uma vasta legião de bandas que vêm surgindo nas mais diversas áreas da MMP com uma enorme vontade em aumentar o interesse do público em geral.

FV: Mesmo sem as rádios livres e tudo o que elas representaram?
JA: As rádios livres foram das coisas mais importantes dos últimos anos e uma coisa com tanta importância, que mexe com a vida de todos, não poderia ficar remetida para fora do controle do governo. E está tudo dito!!!

FV: O que pretendem os SITIADOS, influenciar comportamentos, determinar atitudes?
JA: Não, de maneira nenhuma. Nem sequer nos interessa muito propor modelos. O nosso objectivo é pôr as coisas em andamento, alertar as pessoas...

“Esta eterna guerra
Que me obriga a ser
Soldado”


... para que é possível tomar o futuro nas suas próprias mãos, é possível mudar o estado das coisas, e para o facto de que a liberdade de escolha tem de ser algo sempre real, pelo qual se terá de lutar.

“Liberdade onde vais
Liberdade onde cais
Esta luta é por te amar”


João (voz e guitarra), Fernando (bateria), Zé (guitarra) e Mário (baixo), enchem-nos os ouvidos e os olhos com um som “popular português”. Que lutem contra a solidão, que sonhem alto e o futuro lhes pertença. Mas que continuem a ser eles próprios. Que o fado os abençoe.

“Aqui ao lado, ao pé do mar, só o sonho fica, só ele pode ficar”.

Ricardo Alexandre

terça-feira, janeiro 20, 2009

João Aguardela (1969-2009)

Morreu João Aguardela, vocalista dos Sitiados, a banda que fez furor nos anos 90, mas cuja génese remonta à década de 80. A melhor maneira de homenagear este músico talentoso é tirar do baú o texto que escrevi, em Junho de 1989, para o jornal da escola, sobre os Sitiados, que tinha ido ver actuar ao vivo no mítico Luis Armastrondo, na Ribeira portuense, na companhia do meu amigo Ricardo Alexandre. Eu era um puto que andava no 12º ano e tinha esta mania de gostar de muito de música e de gostar de escrever sobre ela. Esse concerto dos Sitiados deu-me um óptimo pretexto para o fazer. Obrigado, João Aguardela. Que descanses em paz.

segunda-feira, janeiro 19, 2009

Novo teledisco: GENESIS - Land Of Confusion (1986)

Numa altura em a ordem mundial nos obriga a olharmos para o presidente dos EUA cada vez mais como o "nosso" presidente e que Barak Obama se prepara para se sentar no cadeirão da sala oval, recupero o teledisco Land Of Confusion, dos Genesis, que, em 1986, causou controvérsia ao apresentar Ronald Reagan caricaturado através dos bonecos do programa televisivo britânico Spitting Image (a própria banda surge caricaturada). Todos recordamos Reagan como aquele presidente americano simpático, de sorriso fácil. Neste teledisco, ele é apresentado como algo débil física e mentalmente. O fio narrativo desenvolve-se à volta de um sonho de Reagan (que partilha a sua cama com Nancy e um chimpanzé) que envolve figuras proeminentes da política mundial. Aparecem Brejnjev, Thatcher, Mussolini, Khomeini, Gorbatchev e Khadafi, entre outros, enquanto Reagan assume o papel de Super-Homem... na era pré-histórica. O teledisco contém também alusões à cultura musical e cinematográfica, como o We Are the World ou 2001 Odisseia no Espaço.
Realizado por John Lloyd e Jim Yukich, Land Of Confusion foi nomeado para teledisco do ano, nos prémios MTV, mas perdeu para Sledgehammer, do ex-Genesis Peter Gabriel. De qualquer maneira, não ficou sem prémios, tendo sido galardoado com o Grammy. Este teledisco é uma paródia divertida da ordem americana e mundial dos anos 80, em que a ameaça nuclear esteve sempre bem presente no nosso imaginário e à distância de um simples carregar de botão. No teledisco, Reagan engana-se e, em vez de chamar a enfermeira (nurse), activa um bomba (nuke). Já passaram mais de 20 anos, as ameaças são outras. Com que sonhará Barak Obama?

sexta-feira, janeiro 16, 2009

Assaltaram o QA80, mas correu mal

De vez em quando gosto de ver a origem dos visitantes do QA80, ou seja, de que sites é que eles vêm. Há dias, deparei-me com algo insólito. Na página portuguesa da Wikipédia, havia um aviso que alertava para o facto de alguém ter feito um artigo "idêntico ou muito semelhante" ao texto sobre a Taylor Dayne que eu escrevi em Setembro de 2005. Em função da detecção desse plágio, a Wikipédia removeu o conteúdo do artigo e apagará a página, segundo eles, no dia 19.
Já me deparei com situações de pessoas que simplesmente fazem copy/paste dos meus textos e os colocam nos seus blogues. O acto em si não me incomoda, desde que coloquem a fonte. Mas é muito usual isso não acontecer, o que é lamentável. Esta situação da Wikipédia é um sinal de que, pelo menos ali, os direitos de autor ainda são salvaguardados.

sábado, janeiro 10, 2009

A Motown nos anos 80



A Motown é M de marca, M de música, M de mito. Nascida pela mão de Berry Gordy, a editora que levou a música negra ao público branco celebra o cinquentenário no dia 12 de Janeiro. Com imensas editoras subsidiárias, a Motown definiu a música de uma era e estabeleceu estilos e modos de vida. Nos anos 80, a editora conheceu tempos difíceis, mas mesmo assim não deixou de produzir grandes sucessos mundiais. A foto que podem ver acima representa a elite da Motown nos anos 80 - Lionel Richie, Stevie Wonder, Diana Ross, Rockwell, Rick James, DeBarge e Commodores.

A playlist que se apresenta na barra lateral reúne talvez as dez canções mais importantes da editora nos anos 80. É para ouvir e depois votar na vossa preferida. O que há de especial nesta sondagem é que podem escolher mais do que uma hipótese. A lista é esta, por ordem cronológica:


1980 "Upside Down" Diana Ross
Obra da dupla Nile Rodgers and Bernard Edwards, esta canção foi um momento de afirmação mundial para Diana Ross. Feita para as pistas de dança, Upside Down foi interpretada de forma sublime pelas Destiny's Child, no tributo a Diana Ross, num VH1 Divas que deu há uns anos.

1981 "Endless Love" Diana Ross & Lionel Richie
Este é um tema sempre em alta nos duetos de karaoke, ainda que, na maior parte das vezes, cruelmente assassinado por quem tenta a sua sorte. Em Endless Love, Diana e Lionel juram amor eterno um ao outro, mas é tudo mentira. Foi o tema principal do filme com o mesmo nome, cuja informação mais relevante é ter a Brooke Shields como protagonista.

1981 "Super Freak" Rick James
Foi aqui que MC Hammer foi buscar o sample para o seu U Can't Touch This. Rick James terá agradecido o facto que, certamente, lhe trouxe alguns dividendos. A música em si não é nada de especial, mas o facto de o título querer dizer, em calão inglês-americano, "mulher que gosta de sexo", dá-lhe um toque especial. Rick James morreu em 2004.

1983 "All Night Long (All Night)" Lionel Richie
All Night Long não tem nada a ver com Super Freak. É apenas uma canção sobre uma festa que dura a noite toda. Com influências Caribenhas, este tema quebra uma certa monotonia baladeira em que a carreira de Lionel Richie se tinha transformado.

1984 "Somebody's Watching Me" Rockwell
Podemos ser mauzinhos e dizer que Rockwell só gravou este single porque era filho do fundador da Motown. Podemos ser ainda mais mauzinhos e dizer que esta canção só obteve o sucesso que obteve porque tem a colaboração de um tal Michael Jackson nos coros. Mas é melhor não sermos mauzinhos. Para isso já basta a voz do rapazito.

1984 "Hello" Lionel Richie
A música do teledisco da menina cega que constroi o busto de Lionel Richie em barro ficou para sempre no nosso imaginário. A partir de certa altura já só dava vontade de dizer "Helloooo? Já vimos o teledisco 457 vezes, agora chega!" A miúda era gira e chamava-se Laura Carrington. Já agora, não era invisual.

1984 "I Just Called to Say I Love You" Stevie Wonder
Por falar em teledisco capaz de nos levar ao desespero, este I Just Called to Say I Love You ficou uma eternidade no primeiro lugar do top português. Fez parte da banda sonora de The Woman In Red e... Marco Paulo fez uma versão portuguesa com o título "Só falei para dizer que te amo". Bonito, muito bonito.

1985 "Part-Time Lover" Stevie Wonder
Part-Time Lover é talvez a canção mais dançável de Stevie nos anos 80. O rapper 2Pac samplou-a para o tema Part-Time Mutha.

1985 "Rhythm of the Night" DeBarge
Mais um tema direccionado para as pistas de dança, Rhythm Of The Night foi o maior êxito da carreira deste grupo de irmãos.

1985 "Nightshift" The Commodores
Canção-tributo a Marvin Gaye e a Jackie Wilson de uns Commodores da fase pós-Lionel Richie. Um grande tema, pronto, admito, o meu preferido desta lista.

quarta-feira, janeiro 07, 2009

45 rotações (II)

Dália
Seremos Felizes (1984)

Dália, simplesmente Dália. O capítulo II da rubrica "45 rotações" traz hoje aqui este nome. Quem é Dália, perguntam vocês? Não faço a mínima ideia. Apenas sei que tinha um look tipicamente eighties e que gravou o este single, Seremos Felizes, em 1984, com produção de Manuel Cardoso (Tantra) e Pedro Luís (Tantra e Da Vinci). A capa de Seremos Felizes tem o design de um tal Dick Van Dijk (será o mesmo dos concursos de cantores da TV?) O lado A é uma versão portuguesa, com letra de Francisco S., do tema dos The Turtles, Happy Together. No lado B, surge Cor-de-Rosa, também ele uma versão portuguesa, com letra de Ivon Curi, de La Vie En Rose, o tema imortalizado por Edith Piaf. O que há destacar nestas duas canções é a roupagem electrónica que apresentam, reminiscente da synth-pop de inícios dos anos 80. Não sei o que terá sido feito desta menina, Dália de seu nome... Se alguém souber do seu paradeiro, esteja à vontade para o revelar! E agora vamos ouvir:

Lado A - Seremos Felizes:
Lado B - Cor-de-Rosa:

sexta-feira, janeiro 02, 2009

Concertos para Bebés: Foles e Tambores

A melhor maneira de encerrar o ano de 2008 foi, no passado domingo, irmos à Casa da Música, com o tarzanbaby, assistir ao Concerto para Bebés e Famílias. Esta edição, a primeira - e com certeza não a última - a que assistimos, era subordindada ao tema Foles e Tambores e, para grande surpresa minha (que não tinha lido o programa), contou com Paulo Marinho, como convidado. O ex-Sétima Legião (e actualmente membro dos Gaiteiros de Lisboa) iluminou o concerto com a sua gaita de foles, e, no final, acedeu simpaticamente a tirar uma foto com o tarzanbaby e respectivo progenitor. Foi o primeiro contacto do pequenote com um ícone da música dos anos 80, e ainda para mais membro de uma das bandas de coração do papá! Não perdi a oportunidade para lhe dizer que estive no Coliseu do Porto, em 1991, quando actuaram com os Diva, e aproveitei para o questionar sobre o tal DVD ao vivo que nunca mais vê a luz do dia. Paulo Marinho confirmou-me que há interesse da editora em colocá-lo cá fora, o que, disse-lhe eu, seria uma enorme alegria para todos os fãs da banda.