A Sétima Legião é, para mim, uma espécie de culto. Vi-a ao vivo uma única vez, no Coliseu do Porto, em inícios da década de 90 (com a primeira parte a ser assegurada pelos Diva), num dos concertos mais marcantes da minha vida. O vídeo que se apresenta a seguir faz parte dessa digressão, foi gravado em Lisboa e transmitido pela RTP 2. Não sei o que é preciso para se editar este concerto em DVD. Trata-se de um magnífico exemplo da música bela e pujante da Sétima Legião, com Ricardo Camacho, Pedro Oliveira, Rodrigo Leão, Paulo Abelho, Gabriel Gomes, Nuno Cruz e Paulo Marinho construindo um capítulo imprescindível da história de música pop portuguesa. Tenho-o numa velhinha cassete VHS, e resolvi convertê-lo para formato digital. Aqui está um excerto, a canção Sete Mares. O vídeo que se segue é um momento mágico. Foi em inícios da década de 90.
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quinta-feira, julho 24, 2008
domingo, julho 20, 2008
sexta-feira, julho 18, 2008
Festival Marés Vivas: Peter Murphy
Peter Murphy apresentou-se como o cabeça de cartaz (e era por ele que a maior parte do público ali estava) e correspondeu ao que dele se esperava dentro de um contexto de festival (o concerto foi mais curto do que todos queriam). Vocalmente irrepreensível, Murphy teve azar, já no final, quando o microfone falhou em She's In Parties. Foi apenas um pormenor, numa actuação enriquecida com Indigo Eyes e Crystal Wrists (que surpresa!), que não tinham sido tocadas em Novembro do ano passado.
Depois do concerto, ainda deu para ir até ao espaço de dança, onde a Soundfactory, através do seu Synergy DJ set, pôs os resistentes a curtir e a dançar ao som da música mais alternativa da noite.
Depois do concerto, ainda deu para ir até ao espaço de dança, onde a Soundfactory, através do seu Synergy DJ set, pôs os resistentes a curtir e a dançar ao som da música mais alternativa da noite.
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peter murphy
Festival Marés Vivas: Sisters Of Mercy
Hoje rodou, no leitor de CDs do meu carro, durante todo o dia, o álbum First And Last And Always, dos Sisters Of Mercy. Para além de já não ouvir este álbum há bastante tempo, esta foi uma maneira de esquecer a má impressão que o concerto que a banda de Andrew Eldritch me deixou no Festival Marés Vivas. Mau som, má atitude. É certo que um concerto de festival tem características próprias, nomeadamente limitações quanto ao tempo que as bandas estão em palco, mas também não era preciso fazer um concerto contra-relógio, sem qualquer interacção com o público à excepção de um "Hello", no início, e um "What the fuck was that?", no final de This Corrosion, tema do qual ouvimos apenas o instrumental e o refrão, assegurado pelos dois guitarristas. A voz de Eldritch por vezes não se ouvia (já nem falo em perceber-se o que ele dizia) e o som da banda, demasiado hard-rock, perdeu a magia gótica presente no primeiro álbum. O concerto acabou com Temple Of Love, com Eldritch a virar as costas e a ir-se embora. Algumas fotos:
quarta-feira, julho 16, 2008
Rádio Macau: Xana e Flak agridem-se em palco
Contado ninguém acredita. Eu só acreditei depois de ver o vídeo. Os Rádio Macau tocavam O Anzol, num concerto em Vila Nova da Barquinha, quando, de repente, Flak passa uma rasteira a Xana, que se espalha autenticamente no palco. Esta levanta-se, dá uma bofetada no guitarrista e sai imediatamente do palco. O concerto acaba aí. A causa deste desentendimento (para usar um eufemismo...) está relacionada com a discordância por parte de Xana em relação à utilização deste tema numa campanha publicitária, o que a levou a alterar propositadamente uma parte da letra naquele momento. Flak não gostou e fez o que fez. Depois levou o troco. É óbvio que já muita coisa deve ter sucedido antes para se chegar a este extremo. Pelos vistos, o problema já está ultrapassado, dizem eles, mas ficará para sempre a recordação do episódio, creio que, inédito na música portuguesa, e que não fará nada bem à imagem do grupo. Bem, se calhar estou a ser demasiado rigoroso. Se já vimos jogadores de futebol da mesma equipa agredirem-se em campo... Aqui fica o vídeo (da autoria de RDIASLB), retirado do YouTube. A certa altura, Flak agarra no microfone e começa a cantar o refrão, enquanto Xana vai atirando umas bocas. Numa delas percebe-se a expressão "contas bancárias".
Roger Hodgson em VN Gaia: a alegria da música
Todos os concertos deviam ser assim. Uma noite quente, um palco à beira-rio, uma vista fantástica para o Porto, música que nos enche o coração, um artista entregue ao público. O concerto de Roger Hodgson, ontem, no cais de VN Gaia, foi tudo isso. De Take The Long Way Home, a canção que abriu o concerto, a Give A Little Bit, a que fechou (em repetição), passaram pelo palco todos os êxitos dos Supertramp e alguns temas da discografia a solo de Roger, nomeadamente dos álbuns In The Eye Of The Storm (1984) e Open The Door (2000). Roger foi saltando sucessivamente do sintetizador para a guitarra e para o piano, enquanto Aaron McDonald assegurava os metais e as segundas vozes.
O que ficou de mais tocante, para além da música, neste concerto, foi a alegria e a simpatia do ex-vocalista dos Supertramp, muito comunicativo com o público, brincando com o facto de ver tantas máquinas fotográficas à sua frente (pediu mesmo que lhe enviassem as melhores fotos) e até mostrando-se surpreendido com a presença de tantas crianças no público (lembro-me de uma imagem de um miúdo de 12 ou 13 anos, no ecrã gigante, a cantar o The Logical Song).
O que ficou de mais tocante, para além da música, neste concerto, foi a alegria e a simpatia do ex-vocalista dos Supertramp, muito comunicativo com o público, brincando com o facto de ver tantas máquinas fotográficas à sua frente (pediu mesmo que lhe enviassem as melhores fotos) e até mostrando-se surpreendido com a presença de tantas crianças no público (lembro-me de uma imagem de um miúdo de 12 ou 13 anos, no ecrã gigante, a cantar o The Logical Song).
segunda-feira, julho 14, 2008
QA80 em obras
Como já devem ter reparado, o Queridos Anos 80 está a passar por uma pequena remodelação. Mudei o template porque estava um pouco cansado do anterior e porque havia queixas por parte de alguns visitantes em relação a dificuldades de visualização do blogue (basicamente por culpa minha, que andei a "inventar"...). Optei por manter as cores que fazem parte do blogue desde o início, mas não garanto que, neste aspecto as coisas fiquem assim. Aos poucos, e como muita coisa se "perdeu", estou também a reconstruir a barra lateral. Os comentários do haloscan são, para já, o que me está a dar mais dores de cabeça, porque não consigo incluí-los na sua forma anterior. Apesar de seguir todas as orientações do haloscan, a coisa acaba num erro do qual eu nada percebo. Vamos ver se consigo, nos próximos dias, resolver a questão. É certo que posso sempre activar os comentários do próprios blogger, mas não queria perder os comentários que estão com o QA80 desde o início e que são de um valor inestimável, como devem compreender. É que são "apenas" 3,651 comentários em quase cinco anos...
sexta-feira, julho 11, 2008
Roger Hodgson, terça (15), no cais de VN Gaia
Este senhor é dos anos 70, mas a sua música e a dos Supertramp estendeu-se, felizmente, pelos anos 80. The Logical Song é uma canção belíssima, de 1979, mas esta actuação de 2006, em Montreal, no Canadá, pode dar pistas sobre do que poderemos ver na terça-feira (15/07) no Cais de Gaia (Obrigado ao bigger pela info!). E à borla!
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