terça-feira, março 30, 2004

TRACY CHAPMAN

You got a fast car and I got a plan to get us out of here



40 anos é uma idade bonita, Tracy. Parabéns!

Goste-se ou não, Tracy Chapman foi uma personalidade marcante na música dos anos 80. O QA 80 não é fã, mas reconhece o facto. O álbum de estreia da que muitos consideram a "Mafalda Veiga Americana" (bem, não são muitos... na verdade só o QA 80 é que se lembrou desta associação...) foi multi-platina em tudo quanto é cantinho musical por esse mundo fora e deu a conhecer uma talentosa cantora-compositora como havia poucas na altura.

Oriunda de Cleveland, Ohio (EUA), Chapman começou a tocar guitarra ainda criança (haverá algum músico que NÃO tenha começado a tocar o que quer que seja ainda criança?) e, já quando estudava Antropologia e Estudos Africanos na Universidade de Tufts, começou a tocar as suas próprias composições em bares. As suas principais influências eram sorvidas no folk-rock. Portanto, estamos perante alguém que alia uma excelente capacidade melódica à escrita de textos sobre realidades que conhece bem.

Em 1988, editou o tal primeiro LP, Tracy Chapman, que viria a ter um êxito tão estrondoso quanto inesperado. Quem não se lembra de canções como Fast Car, Talkin' About A Revolution e Baby Can I Hold You? Já nos anos 90, os Boyzone fizeram uma versão desta última.

Tudo então se precipitou para Tracy: entrou em digressão com os 10.000 Maniacs, tocou no concerto dós 70 anos de Nelson Mandela e, como cereja no topo do bolo, recebeu, já em 1989, quatro Grammies. Nada mau para uma estreante oriunda de uma working-class family do Ohio.

É claro que o filme que se segue é um deja-vu em muitos casos: o segundo álbum, Crossroads (1989), não chegou nem de perto nem de longe aos calcanhares do primeiro longa-duração. Tanto em termos comerciais, como qualitativos. E, num ápice, Tracy Chapman transformou-se na cantora de culto que ainda é hoje.

Outros álbuns:

Matters Of The Heart (1992)
New Beginning (1995)
Telling Stories (2000)
Collection (2001)
Let It Rain (2002)

Por onde andas tu, Tracy?

Bom, hoje deve tirar o dia para festejar o aniversário. Entretanto está anunciado para Outubro deste ano um novo álbum.

sábado, março 27, 2004

Sondagem "Que idade tens?" chega ao fim


Era uma curiosidade que eu tinha desde que iniciei esta aventura em Novembro de 2003: saber a faixa etária de quem vinha cá parar. Vinte dias e 162 cliques depois verifico que a maioria dos visitantes do QA 80 se situa entre os 25 e os 34 anos. Talvez algo surpreendente seja o dado de que os vintões (46%) superam os trintões (30%). E eu digo surpreendente apenas pelo facto de que alguém com 29 anos teria, em 1989, 14 anos de idade... Por outro lado, esperava uma maior presença dos late thirties, i.e., o pessoal entre os 35 e os 39 anos, que, com 7% ficou atrás dos teenagers entre os 15 e os 19 anos (9%). É também de destacar o facto de o grupo teenager (15%) suplantar o grupo dos quarentões (6%). Por fim, uma saudação especial aos três cinquentões que passaram por cá! Obrigado a todos!

1º: 25-29 anos ---> 29% (47)
2º: 30-34 anos ---> 23% (38)
3º: 20-24 anos ---> 17% (27)

4º: 15-19 anos ---> 9% (15)
5º: 35-39 anos ---> 7% (12)
6º: menos de 15 anos ---> 6% (10)
7º: 40-44 anos ---> 4% (6)
8º: 45-49 ---> 2% (4)
9º: mais de 50 anos ---> 2% (3)

Where The Streets Have No Name


Há 17 anos, os U2 filmavam um videoclip que iria ficar na história.

sexta-feira, março 26, 2004

Amanhã


Amanhã o QA 80 vai à feira da Vandoma, verdadeira instituição do vinil perdido, na cidade do Porto. Apareçam. Eu sou aquele que esvoaça de liana em liana.

newsnewsnewsnewsnewsnews


Hoje:

1983 – Os Duran Duran conseguem o seu primeiro número UM na tabela de singles do Reino Unido com Is There Something I Should Know? Para os mais distraídos, esta é aquela que começa com Simon Le Bon a implorar “Please, please, tell me now!”.
Neste mesmo dia, os Tears For Fears atingem o primeiro lugar das tabelas de álbuns com The Hurting. Dele faz parte Mad World, de que Gary Jules vai cantar uma excelente versão daqui a 21 anos.

1985 – Na África do Sul, estações de rádio censuram todos os discos de Stevie Wonder depois de este ter dedicado a Nelson Mandela o Oscar que ganhou na noite de ontem. A canção que lhe deu o prémio foi I Just Called To Say I Love You (do filme The Woman In Red).

1988 – Morrissey, ex-vocalista dos The Smiths, atinge o primeiro lugar do top britânico de álbuns com o seu primeiro trabalho a solo intitulado Viva Hate. Um dos grandes álbuns da década, nele podemos encontrar os hits Suedehead e Everyday Is Like Sunday.
Hoje, também, Michael Jackson está em primeiro lugar no top americano de singles com Man In The Mirror. Será que ele já experimentou ver-se ao espelho?

quarta-feira, março 24, 2004

Procura-se



Nome: Jessica Simpson
Naturalidade: E.U.A.
Crime: Uma versão assassina de Take My Breath Away, um original dos Berlin

terça-feira, março 23, 2004

Wet Wet Wet

With those angel eyes you make saints do sins all the time


Da esq. para a dir.: Clark, Duffin, Mitchell, Pellow e Cunningham

As canções dos escoceses Wet Wet Wet são daquelas que dão uma bela banda sonora para uma história de amor. Não acreditam? Experimentam juntar num lado de uma cassete de 60 minutos (alguém ainda grava em cassetes?) o seguinte alinhamento:

1. Angel Eyes
2. Temptation
3. Goodnight Girl
4. Julia Says
5. Love Is All Around
6. Somewhere Somehow
7. Someone Like You

Já sabem, rapazes, para conquistar a miúda dos vossos sonhos bastam 30 minutos de Wet Wet Wet.

Os Wet Wet Wet surgiram em meados da década de 80 quando quatro amigos e colegas de escola decidiram juntar-se o fazer música. Eram eles Graeme Clark (baixo), Tommy Cunningham (bateria), Neil Mitchell (teclas) e Marti Pellow (voz). Graeme Duffin (guitarra) é considerado o quinto elemento (não oficial) da banda pois não foi fundador.

Marti Pellow, cujo verdadeiro nome é Mark MacLachlan, é senhor de uma voz extraordinária. Para além disso faz 38 anos hoje. Parabéns!

Os álbuns e respectivos êxitos:

Popped In Souled Out (1987) - Wishing I Was Lucky, Angel Eyes (Home And Far Away), Sweet Little Mystery, Temptation...
The Memphis Sessions (1988) - Este álbum foi gravado antes do álbumd e estreia, mas editado após o sucesso daquele.
Holding Back The River (1989) - Sweet Surrender, Broke Away...
High On The Happy Side (1992) - More Than Love, Goodnight Girl, How Long...
Live At Royal Albert Hall (1993)
End Of Part One - Their Greatest Hits (1993) - inclui Love Is All Around, tema da banda sonora de Four Weddings And A Funeral (Quatro Casamentos E Um Funeral)
Picture This (1995) - Julia Says, Somewhere Somehow, She's All On My Mind, Love Is All Around...
10 (1997) - Strange, If I Never See You Again...

Após a edição do álbum 10, o grupo encerrou a actividade. Marti Pellow iniciou carreira a solo e conta já com dois álbuns: Smile e Marti Pellow Sings The Hits Of Wet Wet Wet, este último uma espécie de "baralha-e-torna-a-dar", com regravações dos êxitos do grupo.

sexta-feira, março 19, 2004

THE BUGGLES

Pictures came and broke your heart, put the blame on VCR



Video Killed The Radio Star foi o primeiro videoclip que a MTV passou, no dia 1 de Agosto de 1981, quando as emissões regulares desta estação televisiva se iniciaram. Foi uma escolha feliz e, ao mesmo tempo, profética no que à sua mensagem dizia respeito. Parecia mesmo que a canção tinha sido encomendada para marcar o início da cultura do videoclip (do teledisco, como me habituei a chamar-lhe), mas não. VKTRS tinha já um ano e meio quando foi para o ar e tinha resultado da visão futurista de um duo chamado The Buggles, precursores da technopop da década que então se iniciava.



Os The Buggles eram um duo composto por Trevor Horn e Geoff Downes. Conheceram-se como músicos de estúdio, em 1977, e fizeram parte da banda de suporte de Tina Charles, uma disco star dos anos 70. Em finais de 1979, editaram o álbum de estreia - The Plastic Age - que, para além do clássico VKTRS, inclui Living In The Plastic Age, Clean Clean e Elstree.

Em Maio de 1980, o Trevor e Geoff entraram para os Yes, banda de rock progressivo, de que eram fãs desde sempre. Foram substituir Jon Anderson e Rick Wakeman respectivamente e gravaram o álbum Drama. Saíram do grupo em Janeiro de 1981, após uma digressão em que as cordas vocais de Horn não aguentaram o esforço de aproximação ao registo do cantor original. Os fãs dos Yes também nunca aceitaram a presença de Horn no lugar do carismático Anderson.

Seguiu-se o segundo álbum dos The Buggles - Adventures In Modern Recording (1981) - um LP que não atingiu o sucesso do disco de estreia, o que levou à separação dos dois. Geoff Downes fundou os Asia e Trevor Horn criou a ZTT Records (Zang Tuum Tumb), tornando-se num dos mais bem sucedidos e respeitados produtores mundiais. Da lista imensa de artistas que Horn produziu destacam-se ABC, Frankie Goes To Hollywood, Seal, Tina Turner, Sting, entre outros. Teve mesmo direito a um Grammy para melhor produtor pelo álbum homónimo de Seal (1995).

Video Killed The Radio Star já foi objecto de várias versões. O Queridos Anos 80 conhece duas - uma boa e outra rafeirota. A dos Presidents Of The United States é a boa. A outra é dos Erasure (está incluída no álbum de versões de 2003, Other People's Songs, que vale a pena espreitar).

segunda-feira, março 15, 2004

Quem é o polícia de óculos escuros?


Parabéns, Freddy! Trata-se, com efeito, de Adam Clayton. Se não acreditam, olhem para a imagem abaixo:


Não, não são os Village People!

TERENCE TRENT D'ARBY

Sign your name across my heart, I want you to be my lady

Este rapaz de cabelo trançado esteve na europa, em inícios dos anos 80, ao serviço do exército americano. Na Alemanha, juntou-se a uma banda funk chamada Touch e assim entrou no mundo musical. Em 1984, já livre do serviço militar, lançou com os Touch o álbum Love On Time, que deve ser uma raridade nesta altura (mas daquelas que ninguém quer saber). Dois anos depois, mudou-se para Londres onde fez parte dos The Bojangels, um grupo soul/funk. No mesmo ano assinou contrato musical com a CBS e o New Musical Express encheu-lhe o ego ao colocá-lo na primeira página com o título O Novo Príncipe da Pop.

Nova-iorquino de gema, TTD'Arby entrou no mundo da música para arrasar. Dizia ele que o seu primeiro disco seria a melhor coisa à face da terra, musicalmente falando, depois de Sgt. Pepper's, dos Beatles. De facto, talento não lhe faltava... e arrogância também não. O primeiro single If You Let Me Stay entrou para o top 10 britânico e o tão auto-elogiado álbum, Introducing the Hardline According to Terence Trent D'Arby (1987), não lhe ficou atrás em termos de sucesso. Façamos-lhe justiça: este primeiro longa-duração de TTD'Arby é um dos maiores discos da década. Nele podemos encontrar grandes canções como If You All Get To Heaven, If You Let Me Stay, Wishing Well, Dance Little Sister e a enormíssima balada Sign Your Name.

Lembro-me que houve quem começasse a falar na altura de TTD'Arby como o novo Prince, mas eu sempre desconfiei deste tipo de "associações". A verdade é que Terence iniciou no final da década uma curva descendente tão acentuada que rapidamente deixámos de ouvir falar dele nas tabelas de vendas.

A 12 de Junho de 1999 actuou com os INXS na abertura do Estádio Olímpico de Sydney (Austrália). No mesmo ano fez um incursão pela televisão ao fazer parte do elenco da série Shake, Rattle & Roll. na qual desempenhou o papel de Jackie Wilson.

Álbuns:
Introducing the Hardline According to Terence Trent D'Arby (1987)
Neither Fish nor Flesh (1988)
Symphony Or Damn (1993)
Vibrator (1995)
Wildcard (2001)


E agora, duas notícias que vão deixar-vos boquiabertos:

1- Terence Trent D'Arby faz hoje 42 anos. Se por acaso está a ler isto e vive em Milão (Itália), apareça na festa de aniversário do senhor e dê-lhe os parabéns. Diga que vai da parte do Tarzan Boy.

2- Terence Trent D'Arby já não é Terence Trent D'Arby. Em 2001, mudou o nome para o muito mais estético e funcional Sananda Maitreya. Criou a sua própria companhia discográfica, a Sananda Records, o que lhe assegura a edição dos trabalhos discográficos.

A sua biografia, no site oficial, começa assim: "Sananda Maitreya é um artista que sabe quem é e que está empenhado em sê-lo." Er... OK, buddy! (alguém percebeu?) Mais adiante confessa que o seu sangue é índio, português, espanhol, irlandês e africano. Uma autêntica misturadora.

E agora, para terminar, a revelação de que todos estavam à espera:

- Quando a sua mãe se casou com o Reverendo J.B. Darby, o jovem Terence Trent Howard mudou o último nome. Mais tarde acrescentou-lhe o apóstrofo, facto que iria ser determinante no seu sucesso. Deve ter sido por influência da Lena D'Água.

domingo, março 14, 2004

14 de Março - Notícias

1982 - Pete Farndon, baixista dos Pretenders, foi posto na rua. Em seguida juntou-se a Topper Headon (The Clash) para formar um novo grupo. Um ano e um mês mais tarde foi encontrado morto na banheira.

1985 - Bryan Ferry atinge um primeiro lugar da tabela de álbuns do Reino Unido com o seu primeiro trabalho a solo na década de 80: Boys And Girls (Slave To Love, Don't Stop The Dance, Windswept,...)

1985 - Os Dire Straits iniciam a primeira de NOVE semanas no primeiro lugar do top americano de álbuns com Brothers In Arms (So Far Away, Walk Of Life, Money For Nothing, Brothers In Arms, Your Latest Trick,...)

1985 - Os The Crowd ocupam o primeiro lugar do top britânico de singles com You'll Never Walk Alone, tema gravado para angariar fundos a favor das famílias das vítimas do desastre ocorrido no estádio do Bradford City que matou cerca de 50 pessoas.

1986 - Os 25 anos da Amnistia Internacional são celebrados num concerto em New Jersey cujos cabeças-de-cartaz são os U2 e Sting.

1988 - Durante a passagem de Bruce Sprigsteen por Roma, em digressão mundial, o Boss é apanhado por paparazzi em roupa interior e na companhia de Patti Scialfa (rapariga do coro) a fazer coisas bastante marotas. A foto tirada confirma que os dois têm um caso. Nem tu escapas, ó Boss!

1989 - O álbum de estreia dos Nirvana, Bleach, é lançado nos EUA. O título tem origem num sinal que a banda viu e que dizia Bleach Your Works, destinado a convencer os toxicodependentes a lavar as agulhas com lixívia (bleach).

E quanto a notícias é tudo por hoje. Eu sou o Tarzan Boy. Até amanhã.

sábado, março 13, 2004

Vota QA 80! Vota QA 80! Vota QA 80! Vota QA 80! Vota QA 80!

Desculpem lá a histeria, mas achei que assim conseguia convercer-vos a clicarem na imagem TOP BLOGS e votarem no Queridos Anos 80. Desculpem lá o incómodo e um obrigado aos que se derem ao trabalho.

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Este senhor nasceu em 13 de Março de 1960. Alguém sabe quem é?

sexta-feira, março 12, 2004

It's party time!



No Registus, Av. D. Afonso Henriques, 1137, Matosinhos (mesmo na rotunda da fonte luminosa)

quinta-feira, março 11, 2004

CLIMIE FISHER

I was only seventeen when she looked at me that way, seems like yesterday



Este duo inglês fartou-se de quebrar corações em finais da década e para isso só precisou de dois temas: Rise To The Occasion e o poderoso Love Changes (Everything). O rapaz dos óculos escuros era o teclista Rob Fisher e o outro, claro está, Simon Climie, o vocalista de voz rouca inconfundível. Conheceram-se num estúdio de gravação e, desiludidos com a falta de talento que reinava na pop, decidiram dar a sua contribuição à causa.

Que tinham eles feito até então de assinalável? Fisher tinha feito parte dos Naked Eyes, grupo que alcançara grande êxito com o clássico Always Something There To Remind Me. Após a dissolução da banda, trabalhou como músico de estúdio, tendo colaborado com artistas como Billy Ocean, The Alarm e The Communards. Climie ganhou experiência como músico e compositor ainda na adolescência e, pela mão de Steve Lillywhite, teve a oportunidade de compor e tocar no álbum a solo de Frida (ex-ABBA). Estávamos em 1986 e a reputação de Simon Climie como compositor começava a subir. É assim que consegue compor para Smokey Robinson (No Time To Stop Believing), Jeff Beck, Pat Benatar (Invincible), Aretha Franklin e George Michael (I Knew You Were Waiting For Me, em parceria com Denis Morgan) e Rod Stewart (The One You Love).

Com Steve Lillywhite e Stephen Hague na produção, os Climie Fisher lançaram o álbum de estreia em 1988, intitulado Everything, que entrou a arrasar os tops de vendas com os dois grandes êxitos do grupo já referidos acima. Ainda tiveram fôlego para um segundo álbum, Coming In For The Kill (1989), mas a carreira do duo estava já condenada no final da década.

A 25 de Agosto de 1999, Rob Fisher faleceu após doença prolongada. Tinha 39 anos. Quanto a Simon Climie, enveredou pela composição e produção, tendo-se destacado pelo trabalho desenvolvido com Eric Clapton.

sexta-feira, março 05, 2004

O reflexo

Numa altura em que, segundo rezam as crónicas, os Duran Duran acabam de assinar contrato com a Capitol para a gravação de 3 álbuns nos próximos 6 anos (obrigado, Luís Ventura!), o QA 80 encerra a sondagem A Melhor Dos Duran Duran. E a melhor, após 101 cliques, foi The Reflex. Aqui está a classificação final:

1. the reflex: 26% (26 votos)
2. save a prayer: 22% (22)
3. the wild boys: 12% (12)

4. hungry like the wolf: 11% (11)
5. rio: 8% (8)
6. planet earth: 6% (6)
7. a view to a kill e skin trade: 5% (5)
9. notorious: 4% (4)
10. is there something i should know: 2% (2)

quinta-feira, março 04, 2004

Jesus & Mary Chain vs. Proclaimers



O comparativo por que todos vocês esperavam:

- As duas bandas são escocesas.

- Ambas têm dois irmãos com apelido Reid.

- Os Proclaimers são gémeos, os Jesus não (mas gostavam de ser, aposto).

- Os Jesus são mais velhos do que os Proclaimers. William nasceu em 1958, Jim em 1961 e os gémeos em 1962.

- Os quatro usam óculos, só que os Proclaimers não se podem esquecer deles em casa, senão não vêem um boi à frente. Os Jesus usam óculos escuros porque faz parte da cena dark e coisa e tal.

- Os Jesus aparecem preferencialmente em fotografias a preto e branco para não se notar as borbulhas. Os Proclaimers aparecem sempre a cores para se notar o quanto são parecidos com os Bros.

segunda-feira, março 01, 2004

NIK KERSHAW

Wouldn't it be good to be in your shoes even if it was for just one day

O Freddy pediu e o Queridos Anos 80 faz tudo pelos seus visitantes. Cá está Nicholas David Kershaw, o rapaz que nasceu em Bristol (Inglaterra), a 1 de Março de 1958. Faz hoje, portanto, 46 anos. Parabéns!



Nos seus tempos de estudante, em Ipswich (Inglaterra) formou os Half Pint Hog, banda que tocava preferencialmente músicas dos Deep Purple. Mas os seus gostos rapidamente o distanciaram do heavy metal e, após deixar os estudos, formou uma banda jazz-funk chamada Fusion. Conseguiram inclusivamente gravar um álbum, ´Til I Hear From You, em finais da década de 70. Após a dissolução do grupo, Nik resolveu tentar a sua sorte a solo e, pela mão do empresário Mickey Modern, assinou contrato com a MCA Records em inícios de 1983. No final do mesmo ano saía um dos seus principais hinos, I Won't Let The Sun Go Down On Me, talvez um dos refrãos mais conhecidos dos anos 80. O álbum Human Racing foi um grande sucesso de vendas e, em Fevereiro, surgia Wouldn't It Be Good, a canção preferida do Queridos Anos 80.

1984 foi mesmo o ano de Nik Kershaw. Ainda a receber os benefícios de Human Racing, o rapaz editava o segundo álbum, The Riddle. Depois de I Won't Let The Sun Go Down On Me e Woulnd't It Be Good, a faixa que dá nome ao álbum, The Riddle, completou o grupo de três grande êxitos através dos quais Nik se tornou um ícone da pop dos anos 80.

Don Quixote e Nobody Knows trouxeram-lhe ainda alguns trocos para o bolso numa fase em que o sucesso começava a bater a outras portas.

Álbuns: Human Racing (1984), The Riddle (1984), Radio Musicola (1986) e The Works (1989). Existem pelo menos três compilações dos êxitos de Nik Kershaw, sendo The Collection, editada em 1991, a mais equilibrada.



1989 marca a "desistência" de Nik Kershaw. Três motivos:
1. O flop comercial que constituiu o álbum The Works.
2. A fria recepção do público aos seus concertos nas primeiras parte de Elton John.
3. O nascimento do segundo filho.

O músico, aliás, confessa, nesta biografia, a grande crise de confiança que atravessou por esta altura.

"Pensei que adoraria ser uma popstar. Pensei que haveria um sentimento de ter conseguido alguma coisa. Mas não há. Há insegurança e o pensamento constante de "Meu Deus, tenho de permanecer aqui". E ser uma celebridade é um talento. Eu nunca o tive."

Tomou então a decisão de se dedicar por inteiro à composição e à paternidade. Artistas como Lulu, Cliff Richard, Elton John, Let Loose, Conner Reeves, Boyzone e Imogen Heap beneficiaram dos dotes de composição de Nik Kershaw.

O seu maior sucesso como compositor seria através de Chesney Hawkes, em 1991, com The One And Only, canção que chegou ao número 1 do top britânico.

Em 1999, Kershaw chegou à conclusão de que não havia ninguém melhor qualificado do que ele para cantar as suas próprias canções. É a partir deste pensamento que surgem o quinto e sexto álbuns: 15 minutes e To Be Frank.



No seu site oficial, Nik promete novo álbum para Junho deste ano.