everyday is like sunday, everyday is silent and grey
Morrissey completa hoje 53 anos. Vocalista dos The Smiths, foi uma das principais referências, senão a principal, da indie-pop-rock dos anos 80.
Steven Patrick Morrissey nasceu em Manchester, em Inglaterra. Aos 18 anos foi presidente do clube de fãs inglês dos New York Dolls. Desenvolveu também uma espécie de culto pela figura de James Dean, que culminou na autoria do livro James Dean Is Not Dead. Em finais dos anos 70 cantou numa banda chamada Nosebleeds, mas foi em 1982, quando conheceu o guitarrista Johnny Marr, que o seu futuro - e já agora o da música - ficou decididamente marcado. Começaram a escrever canções juntos e, em 1983, lançavam o single Hand In Glove, sob a designação de The Smiths. A partir daí foi todo um percurso de talento, culto e polémica. Em 1987, lançaram o seu último álbum de estúdio, Strangeways, Here We Come, após o qual, Marr deixou o grupo em conflito aberto com Morrissey.
O ano de 1988 marca o início da carreira a solo de Morrissey, já depois da dissolução dos The Smiths. Os dois singles que lançou nessa altura depressa se constituíram como duas das mais belas composições pop de sempre. Chamam-se Suedehead e Everyday Is Like Sunday. O álbum de estreia, Viva Hate, foi a melhor resposta de Morrissey àqueles que vaticinavam o seu fracasso sem a "muleta" Marr. Produzido por Stephen Street e contando com Vini Reilly (Durutti Column) na guitarra, Viva Hate revelou a face mais pop de Morrissey e até incluiu a presença do sintetizador, instrumento maldito para os The Smiths. Antes do final da década, surgiu o single The Last Of The Famous International Playboys, mais uma pérola pop, enriquecida por um dos títulos mais mordazes da música, na minha opinião.
Durante a década de 90, Morrissey teve dificuldades em atingir o nível de Viva Hate. Teríamos de esperar até 2004, ano em que surgiu aquele que é, para mim, um dos melhores álbuns de todos os tempos: You Are The Quarry. Logo de seguida, quase sem que contássemos, surgiu Ringleader Of The Tormentors, na minha opinião não tão forte como o seu antecessor. 2009 viu a edição de Years Of Refusal, álbum cuja capa fica para a história como uma das melhores que a indústria musical já viu. Ora vejam. Aos 53 anos, ele parece estar na melhor forma de sempre, e prepara-se para visitar o nosso país, no Cascais Music Festival, no dia 24 de julho. Eu juro que vou fazer tudo para estar lá! Parabéns, Moz!
Morrissey completa hoje 53 anos. Vocalista dos The Smiths, foi uma das principais referências, senão a principal, da indie-pop-rock dos anos 80.
Steven Patrick Morrissey nasceu em Manchester, em Inglaterra. Aos 18 anos foi presidente do clube de fãs inglês dos New York Dolls. Desenvolveu também uma espécie de culto pela figura de James Dean, que culminou na autoria do livro James Dean Is Not Dead. Em finais dos anos 70 cantou numa banda chamada Nosebleeds, mas foi em 1982, quando conheceu o guitarrista Johnny Marr, que o seu futuro - e já agora o da música - ficou decididamente marcado. Começaram a escrever canções juntos e, em 1983, lançavam o single Hand In Glove, sob a designação de The Smiths. A partir daí foi todo um percurso de talento, culto e polémica. Em 1987, lançaram o seu último álbum de estúdio, Strangeways, Here We Come, após o qual, Marr deixou o grupo em conflito aberto com Morrissey.
O ano de 1988 marca o início da carreira a solo de Morrissey, já depois da dissolução dos The Smiths. Os dois singles que lançou nessa altura depressa se constituíram como duas das mais belas composições pop de sempre. Chamam-se Suedehead e Everyday Is Like Sunday. O álbum de estreia, Viva Hate, foi a melhor resposta de Morrissey àqueles que vaticinavam o seu fracasso sem a "muleta" Marr. Produzido por Stephen Street e contando com Vini Reilly (Durutti Column) na guitarra, Viva Hate revelou a face mais pop de Morrissey e até incluiu a presença do sintetizador, instrumento maldito para os The Smiths. Antes do final da década, surgiu o single The Last Of The Famous International Playboys, mais uma pérola pop, enriquecida por um dos títulos mais mordazes da música, na minha opinião.
Durante a década de 90, Morrissey teve dificuldades em atingir o nível de Viva Hate. Teríamos de esperar até 2004, ano em que surgiu aquele que é, para mim, um dos melhores álbuns de todos os tempos: You Are The Quarry. Logo de seguida, quase sem que contássemos, surgiu Ringleader Of The Tormentors, na minha opinião não tão forte como o seu antecessor. 2009 viu a edição de Years Of Refusal, álbum cuja capa fica para a história como uma das melhores que a indústria musical já viu. Ora vejam. Aos 53 anos, ele parece estar na melhor forma de sempre, e prepara-se para visitar o nosso país, no Cascais Music Festival, no dia 24 de julho. Eu juro que vou fazer tudo para estar lá! Parabéns, Moz!
4 comentários:
Parabéns Morrissey, sempre foi uma grande voz tampo como Morrissey mas acima de tudo como Smith
Há malta muito tendenciosa quando escreve sobre o Morrissey... =)Brincadeirinha! Que a boa forma nunca lhe falte pois ele continua a contribuir fortemente para a "boa forma" de muita gente". =)
Gosto tanto que não consigo compreender quem não gosta :) excelente blogue!! Vai ser presença contínua neste computador.
Sara
Obrigado, Sara :)
Enviar um comentário