sexta-feira, junho 22, 2007

QUERIDOS ANOS 80 - Swing - 16/06/07 - O rescaldo

Hoje o SWING completa 26 anos de existência. Discoteca mítica, palco de encontros e desencontros inesperados, nunca o SWING se acomodou ao status quo da noite portuense. É com enorme prazer que a festa QUERIDOS ANOS 80 apadrinha este aniversário (será que vamos ter direito ao "Parabéns a Você" do António Sala?), numa noite que promete ser apoteótica. Duran Duran, A-ha, Wham, Yazoo, Erasure, Human League, Sisters of Mercy, Cure, Echo & the Bunnymen, Cult, Sabrina, Rick Astley, e muitos, muitos mais, marcarão presença! (Se pedirem muito, passará "Vais Partir", de Clemente).

Clica aqui e ouve o spot da Rádio Nova.

Eles estão com a 6ª festa QA80:
A Rádio em Portugal
ecOs do Amial
Soundfactory
Wellenbereich Muzik Manifesto
In shreds

Se houver mais alguém... que se acuse!

-----------------------------------------------------------------------------------

A parte que está acima, antes deste tracejado com mau aspecto, foi feita anteriormente à festa (só para quem está menos atento). Agora, vamos ao rescaldo desta sexta noite QUERIDOS ANOS 80, vá lá, uma espécie de balanço do que constituiu a noite mais concorrida de todas as que até agora se realizaram. E começo mesmo por aqui, dizendo que estou de acordo com o DJ Ivo Teixeira, quando diz que estiveram entre 700 a 800 pessoas. Eu inclinar-me-ia mais para as 800. O Swing voltou a ter uma noite como, penso eu, há muito não tinha. O 26ª aniversário da casa contribuiu para algum aumento de pessoas, mas foi, sem dúvida, a mobilização em torno dos QUERIDOS ANOS 80 que fez desta noite o sucesso que foi.

Em termos decorativos, gostei das toalhas vermelha e dos castiçais nos balcões. Já não achei tanta piada aos cortinados coloridos por cima da pista de dança, até porque, já a noite ia longa, aquilo serviu para alguns libertarem a criança que havia neles e, como se costuma dizer, deixar o álcool falar mais alto. Mas tudo numa postura inofensiva, o que é sempre de saudar.

A noite esteve bem preenchida de caras bonitas (já é habitual, mas ontem havia em maior quantidade), o que criou o cenário perfeito para a música que os DJs Pedro Bessa e Ivo Teixeira (e o António Jorge lá mais para o fim) nos ofereceram. É claro que fica sempre "aquela" que não passou e que gostávamos que tivesse passado, mas também não podíamos ficar ali o fim-de-semana inteiro... (ou será que podíamos?). Os Djs foram espectaculares, mais uma vez, e nem por um momento se conseguiu vislumbrar um bocadinho de chão da pista (excepto aqueles que gostam de dançar como se andassem à procura do brinco que caiu). Houve ainda espaço para um quarto DJ, cujo nome desconheço, mas que surgiu por "indicação" da gerência. O rapaz esteve bem, teve uma pequena incursão pelo disco-sound, um pouco anterior aos eighties, mas o aniversário da casa justificou este pequeno desvio.

Foi pena aquele "apagão" de cinco minutos motivado por uma falha de energia (que se estendeu à zona da Boavista), mas até valeu apena aquele "recomeço" com o We Are The World, todos de mãos dadas, a paz no mundo, não às bombas "antónias" e não sei quê... Foi lindo. Um dos pontos altos da noite foi, sem dúvida, a sequência de música portuguesa, a cargo do Ivo Teixeira, com (não por esta ordem) Ali Babá (Doce), Patchouly (Grupo de Baile), Video Maria (GNR), Paixão (Heróis do Mar) e Cairo (Taxi). A propósito de Taxi, ontem esteve presente na festa o baixista da banda, Rui Taborda, o que muito nos honrou.

Em termos musicais, mais algumas notas. Os Depeche Mode tiveram direito a três passagens - Personal Jesus, A Question Of Time e Behind The Wheel. A sequência Boys (Sabrina) e Touch Me (Samantha Fox) pôs um sorriso nos lábios de muita gente. Faltou, talvez, uma vertente rock-alternativo mais vincada, pelo menos até às 06.30, que foi quando decidi sair. Mas da maneira que a pista se mantinha cheia, era notório que o povo estava a gostar.

Alguns já perguntam pela próxima. É possível. Quando? Não sei. Onde? Também não sei.

Sem comentários: