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(*temporariamente, pois vem aí o tarzanbaby)

MARGOT TIMMINS (47)

De Margot Timmins guardo, sobretudo, a voz doce e quente em Sweet Jane, versão do original dos Velvet Undergound, presente no álbum The Trinity Session, editado em 1988. Foi um álbum que constituiu um marco na carreira do grupo, gravado em 1987 na igreja da Santíssima Trindade (Church of the Holy Trinity), em Ontario (Canadá), com a banda disposta à volta de um único microfone. Passados 20 anos sobre a gravação do álbum, os Cowboys Junkies resolveram voltar a Trinity e regravarem o álbum e ainda fazerem um filme. Quanto a Margot Timmins, completa hoje 47 anos. Parabéns!

Personalidade Portuguesa Feminina da Música dos Anos 80 - A FINAL

Aí estão as cinco magníficas! Adelaide Ferreira, Dina, Lara Li, Lena D'Água e Xana - são estas mulheres que vão disputar, durante os próximos 15 dias, o título de mulher portuguesa mais importante da música dos anos 80. Para ajudar à decisão, caso seja necessário, pode escutar-se dois temas de cada uma, ali na barra lateral, na rádio.blog. Obrigado por participarem!

Recordar as etapas anteriores:
Apresentação, Grupo I, Grupo II, Grupo III, Grupo IV, 1ª Meia-Final e 2ª Meia-Final.

PPFMA80 - MEIA/FINAL 2 - ENCERRADA

Lena D'Água e Dina voram as mais votadas na segunda meia-final do PPFMA80 e têm lugar assegurado na final. Foi uma disputa relativamente calma e pacífica, que nunca pôs em causa a passagem à final destas duas ícones da música feminina dos anos 80. Após 55 votos, eis a classificação final:

1. Lena D'Água - 45% (25)
2. Dina - 27% (15)
3. Dora - 13% (7)
4. Teresa Salgueiro - 11% (6)
5. Manuela Moura Guedes - 4% (2)

Dina, Dora, Lena D'Água, Manuela Moura Guedes e Teresa Salgueiro - são elas que vão lutar por um lugar na final da eleição Personalidade Portuguesa Feminina da Música dos Anos 80. A Xana e a Lara Li já lá estão. Quem se lhes juntará? Para votar, na barra lateral. Obrigado pela participação!

(Observação: ligações do sítio Música Portuguesa - Anos 80.)

Recordar as etapas anteriores:
Apresentação, Grupo I, Grupo II, Grupo III, Grupo IV e 1ª Meia-Final.

QUERIDOS ANOS 80 - 19 de Janeiro - Club MAU MAU

A décima noite QUERIDOS ANOS 80 abre o ano de 2008 com o toque de qualidade a que já habituou a cidade do Porto e arredores. É no Club MAU MAU, no dia 19 de Janeiro. Para dançar ao som da década dourada da pop.

Para vos dar música durante toda a noite: Isidro Lx (Rádio Nova), Ivo T (Noites Música Portuguesa @ Blá Blá / SoundFactory) e tarzanboy (o-gajo-do-blogue).

PPFMA80 - MEIA/FINAL 1 - ENCERRADA

E após 69 votos, Xana e Lara Li entram directamente na final! E foi por apenas um voto que a menina de Telepatia suplantou Adelaide Ferreira (que ainda pode ser repescada se for a terceira classificada mais votada). Eis a classificação final da 1ª meia-final da Personalidade Portuguesa Feminina da Música dos Anos 80:

1. Xana - 23
2. Lara Li - 15
3. Adelaide Ferreira - 14
4. Eugénia Melo e Castro - 11
5. Mafalda Veiga - 6


Aqui está o primeiro grupo de meninas qie vai procurar um lugar na final da eleição Personalidade Portuguesa Feminina da Música dos Anos 80 (PPFMA80). Xana, Mafalda Veiga, Lara Li, Adelaide Ferreira e Eugénia Melo e Castro - as duas mais bem classificadas passarão à próxima fase. Para votar, façam o favor de se dirigirem à barra lateral (que é já aqui ao pé). Obrigado pela participação!

(Observação: ligações do sítio Música Portuguesa - Anos 80.)

Recordar as etapas anteriores:
Apresentação, Grupo I, Grupo II, Grupo III e Grupo IV.

Novo teledisco: BROTHER BEYOND - The Harder I Try

The Harder I Try é pop, sim senhor. É pop-pastilha-elástica, sim senhor. É banal, sim senhor. Os Brother Beyond têm um certo ar de tótós, sim senhor. O Nathan Moore passa o teledisco todo a correr feito parvo, sim senhor. Mas a música dá pica para dançar, lá isso dá.

It's a kind of magic (XIII)

Há que dizê-lo com frontalidade. Sabrina Salerno, à beirinha de fazer 40 anos, está muito bem conservada. A sua prestação no Pavilhão Atlântico, ainda que longe da euforia saltitante do passado, foi uma prestação competente (dentro da categoria "cantora-de-romaria-a-fazer-playback"). O que trago hoje ao "it's a kind of magic" é uma actuação de Sabrina na TV alemã (um playback, claro), em que a italiana mostra a quem quiser ver os argumentos que a tornaram famosa. Casaquinho de couro, topzinho rendado e calçõezinhos de ganga curtíssimos, toda ela é vitalidade e amor pelo próximo. O programa chama-se Die Spielbude e conta com numerosa assistência, composta maioritariamente por jovens, alguns dos quais são... criancinhas! Sim, se repararmos, na fila da frente, um grupo de imberbes criaturas tenta tirar algum sentido de tudo aquilo que está a ver. E, em alguns, parece adivinhar-se o pânico de alguma daquelas "coisas" saltar cá para fora e aterrar nas suas cabecinhas inocentes (não, não estou a falar dos balões coloridos). Meu Deus, não havia necessidade. A cereja no topo do bolo desta actuação é, no entanto, o cromo que está nos teclados. A própria Sabrina merecia melhor. O vídeo que podem ver a seguir é um momento mágico. Foi nos anos 80.



Momentos mágicos anteriores:
mike scott kim wilde wham milli vanilli bonjovi phil collins eurythmics new order duran duran bauhaus peter murphy band aid

PPFMA80 - Grupo IV - ENCERRADO

Foi, sem dúvida, o grupo mais previsível no que diz respeito às duas meninas que iriam passar à fase seguinte. Lena D'Água e Lara Li fizeram valer o seu estatuto e não deram hipóteses às outras três. Após 49 votos, eis a classificação final:

1. Lena D'Água - 53% (26)
2. Lara Li - 34% (17)
3. Ana Deus - 6% (3)
4. Gabriela Schaaf - 4% (2)
5. Né Ladeiras - 3% (1)

O grupo IV, e último desta fase, da eleição PPFMA80 está já online. Atenção que só passam as duas mais votadas. Podem, então, votar na vossa menina preferida do seguinte conjunto: Ana Deus, Gabriela Schaff, Lara Li, Lena D'Água, e Né Ladeiras. É na barra lateral. Obrigado pela participação!

(Observação: ligações do sítio Música Portuguesa - Anos 80.)

DAVID GLASPER (43)

David Glasper faz hoje 43 anos. David quê? O nome pode não dizer muito à primeira vista, mas se eu vos disser que este senhor era o vocalista dos Breathe, vocês... perguntam: os quê? Os Breathe foram uma banda de curta duração, como tantas outras, e que, também como tantas outras, deixaram para a posteridade uma ou duas músicas de encher a alma. Falo-vos de Hands To Heaven, de 1988, por exemplo. Ou então de How Can I Fall, do mesmo ano. David Glasper era um vocalista de eleição. George Michael terá mesmo dito que David Glasper era um dos seus vocalistas preferidos dos anos 80. E nestas coisas da voz, há que reconhecer que George é uma autoridade.

David esteve afastado da música durante muitos anos, mas pelos vistos está de regresso. E com o seu espaço.

Gato Fedorento - Reveillon 1984/1985

Os rapazes do Gato Fedorento, como pessoas inteligentes que são, escolheram muito bem o momento para se afastarem da televisão. No início, começaram por ser hilariantes, depois tinham muita piada, e, nesta última fase, já só tinham piada às vezes. Por isso, repito, foram inteligentes na forma como decidiram libertar-se da caixinha mágica e evitar um desgaste maior e, eventualmente, fatal.

Isto não impediu que conseguissem um programa de passagem de ano que eu qualificaria de muito bom, tendo em conta as condições em que foi feito: em directo e perante um Pavilhão Atlântico cheio. Foi uma despedida em cheio, na minha opinião. É claro que para isso muito contribuiu a ideia de celebrar a passagem de ano de 1984 para 1985, convidando para o palco artistas portugueses e uma cantora internacional da época. E com a preciosa colaboração do grande Júlio Isidro.

Se houvesse um "Prémio Emoção" para aquela noite, ele teria sido atribuído às Doce. Fátima Padinha, Teresa Miguel e Lena Coelho justificaram a ausência de Laura Diogo, a seguir recrutaram o Diogo dos Gato para o quarto microfone, e cantaram o Bem Bom com vozes afinadíssimas e coreografia a condizer. Com dignidade, boa presença visual, estas Doce foram responsáveis por um dos momentos altos da noite.

Os Trabalhadores do Comércio surpreenderam-me pela vitalidade em palco. A versão mais rockeira do clássico Chamem a Polícia abanou com o pavilhão e nem a pronúncia do norte (carago!) de Sérgio Castro impediu que o "pessuale" se "dibertisse". E o puto está crescido...

Os Jáfumega (ou seria apenas Luis Portugal?) trouxeram Latin'América. A voz de Luis Portugal aguentou-se naquele registo que só ele consegue (e o Ricardo Araújo Pereira também, se lhe retirarem um testículo, como o próprio confessou...), e foi uma das supresas da noite.

Os DaVinci foram, para mim, uma desilusão. A versão rockalhada de Hiroxima (Meu Amor) despiu o original de toda a sua especificidade electrónica eighties e transformou-a numa canção amorfa e sem chama. Em termos vocais, Iei Or - com o seu look característico de sempre - começou a sua prestação quase a medo, conseguindo soltar-se à medida que a actuação foi avançando, com o tema Conquistador e a natural resposta eufórica do público.

Os Rádio Macau ofereceram-nos O Anzol e fizeram muito bem, mostrando que o tempo não passa por quem é competente e talentoso. Xana esteve bem, apesar de já muito longe daquele look alternativo que ostentava nos anos 80 (e que eu preferia, para ser sincero). A harmónica do Flak também continua em forma.

Os Clã, apesar de não serem uma banda dos anos 80, inundaram o Pavilhão Atlântico de memórias de infância e puseram toda a gente a cantar e a dançar. A Abelha Maia, o D'Artacão, entre outros, passaram por lá... Gostei.

Em termos internacionais, o reveillon foi enriquecido (ou não) com a presença de Sabrina. O efeito surpresa foi bem conseguido pelos Gatos, depois de sucessivos acidentes de helicóptero que impediram que Duran Duran, Prince, Wham, Tina Turner pudessem estar no Pavilhão Atlântico. Quando todos pensávamos que acontecesse o mesmo com o helicóptero da italiana, eis que a rapariga aparece mesmo em palco. Surpreendeu-me a sua boa forma física (a forma da sua voz não foi possível avaliar devido ao playback), que interpretou Boys Boys Boys, desta vez, e de modo sensato, evitando atravessar o palco aos saltos como o fazia antigamente.