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Vimo-la em Love You To Death (Amar-te-ei Até Te Matar), em Prêt-à-Porter, em Bullets Over Broadway (Balas Sobre A Broadway), na série Ally MacBeal, e ouvimo-la em Corpse Bride (A Noiva Cadáver). O que não sabíamos é que Tracey Ullman teve uma carreira musical com bastante sucesso na primeira metade dos anos 80. Com efeito, logo após se ter notabilizado no Reino Unido como actriz de comédias para televisão, Tracey invadiu as tabelas de vendas com a canção Breakaway, seguindo-se-lhe mais seis singles de sucesso em pouco menos de dois anos. A partir de 1985, não mais se ouviu falar musicalmente de Tracey, mas ganhou-se uma actriz de cinema a fazer comédia a sério. Hoje, Tracey Ullman completa 51 anos. Parabéns!
Não sei se o nome de Aled Jones vos diz alguma coisa. A mim nada dizia até ao dia em que comprei uma colectânea de música dos anos 80 que inclui uma canção chamada Walking In The Air. Este tema obteve grande sucesso no Reino Unido, em 1985, gravado, então, por um rapazinho de ar angelical, de apenas 14 anos. Aled Jones era, literalmente, um menino de coro, e o sucesso obtido com esta gravação fez dele um caso de enorme de popularidade nas ilhas britânicas (ele é natural do País de Gales). Gravou dezasseis álbuns, cantou para o Papa João Paulo II, para a Rainha Isabel II e para os Príncipes de Gales. Cantou ainda no casamento de Bob Geldof e Paula Yates. Foi ainda apresentador de programas infantis na TV. E a sua primeira biografia viu a luz do dia em 1986. Um fenómeno, portanto. Mas um dia, e todos nós, rapazes, já vimos este filme, a voz mudou. O pequeno Aled deu lugar ao barítono Jones, que não deixou de gravar, sempre num registo erudito. Neste Natal, lançou um livro sobre os seus temas preferidos de Natal, juntamente com o respectivo CD.
Voltando a Walking In The Air, Aled não foi o primeiro a cantar esta canção. Composta por Howard Blake para o filme de animação The Snowman (1982), esta música foi originalmente interpretada por outro menino de coro, Peter Auty. Deixo-vos com Aled Jones, que hoje completa 40 anos. Parabéns!
Com três álbuns nos anos 80 - Água Na Boca (1981), Vem (1984) e Quimera (1987), e uma dezena de singles, dos quais se destaca, inevitavelmente, Telepatia (já agora, uma das mais belas canções que a música portuguesa produziu), Lara Li é uma personalidade incontornável da nossa música. Já aqui lhe dediquei um artigo extenso, por isso, hoje, resta-me falar da sua actualidade, que, em termos musicais, é marcada pela edição, em 2010, do álbum Levemente, em parceira com o músico Miguel Braga. Todos os pormenores sobre este regresso, aqui. Ainda hoje a ouvi na Antena 1 a interpretar Sol de Inverno (popularizado por Simone de Oliveira), num registo jazzístico muito interessante.
No que diz respeito à actividade musical desta voz fantástica da música portuguesa, deixo aqui alguns factos relevantes. Em 2000, participou em dois temas do CD da Campanha Pirilampo Mágico, no tema conjunto e no dueto com Paulo de Carvalho (Talvez em Algum Lugar). O mesmo Paulo de Carvalho convidou-a para um espectáculo em Abidjan (Costa do Marfim). Em 2001 actuou no espectáculo de encerramento do Ano Internacional do Voluntariado, na Aula Magna, e, no ano seguinte, colaborou numa nova versão de Telepatia incluída no disco de Mico da Câmara Pereira e Rui Melo. Em Fevereiro de 2003 foi um dos nomes convidados do espectáculo comemorativo dos 45 anos de carreira de Simone Oliveira (cantou Adeus e Fala da Mulher Sozinha). Em 2005, foi convidada pelo músico Miguel Braga para ao seu trabalho Secreta Passagem, no qual interpretou o tema como o mesmo nome. Podemos ouvi-la, também, a interpretar temas para várias telenovelas.
Ninguém sabe, mas eu tenho o single Ballade Pour Adeline de Richard Clayderman. Conto com a discrição dos estimados leitores quanto ao assunto, pois qualquer fuga de informação causaria danos irremediáveis na minha reputação (que já não é grande coisa). Mesmo o facto de o referido single ter sido comprado, já lá vão uns 20 anos, pela minha irmã e, portanto, nada ter a ver comigo, só o simples pormenor de o ter guardado até hoje no meio de todos os outros singles já é motivo bastante para não haver perdão. A confissão que aqui faço tem origem no facto de aquele a quem um dia Herman José chamou "Richard Peiderman" completar hoje 57 anos. O pianista francês, cujo nome real é Philippe Pagès, está a ficar velho, mas o seu grande sucesso mundial, Ballade Pour Adeline (Balada para a Adelina, para quem não sabe francês), insiste em assombrar-nos em qualquer elevador de hotel, atendedor de chamadas do consultório médico ou loja de miudezas da baixa. Até ao fim dos nossos dias. E como não há forma de lhe escapar, aqui está ela:
No dia de Natal, nasceu Annie Lennox. Há 56 anos, em Aberdeen, na Escócia. Fez com Dave Stewart uma das duplas mais fantásticas da pop, os Eurythmics. Esta é a verdadeira voz feminina dos anos 80, na minha humilde opinião. A sua carreira a solo, iniciada em 1990, ainda que interessante, não atingiu o sucesso que os Eurythmics obtiveram. Conta no seu currículo com oito BRIT Awards, um Globo de Ouro e um Oscar. Para além da música, Annie tem-se destacado pelo envolvimento em campanhas de angariação de fundos para o combate à SIDA. Acabadinho de sair está o seu quinto álbum de estúdio, A Christmas Cornucopia, um conjunto de canções de Natal. Sweet Dreams Are Made Of This... Parabéns!
Os Bee Gees foram, nos anos 60, o grupo mais popular do mundo, atrás, obviamente, dos Beatles. Robin Gibb foi, dos três irmãos, aquele que construiu uma carreira a solo mais sólida. Dos seus seis álbuns a solo, três inserem-se na década de 80: How Old Are You (1983), Secret Agent (1984) e Walls Have Eyes (1985). Duas canções saltam-me assim se repente à memória: Juliet e Boys Do Fall In Love.
E agora, um momento "Nova Gente": a vida pessoal de Robin Gibb é muito engraçada. A sua actual mulher, Dwina Murphy Gibb, não se importa nada que o marido dê umas voltas aqui e ali. Ela própria o faz e não necessariamente apenas com homens. O problema é que, há dois anos, a empregada dos dois, Claire Yang, engravidou de Robin. Dwina não gostou nada, considerou-se traída, e expulsou a empregada. Amor liberal é muito bonito, mas chamar ao mundo mais herdeiros é que não está com nada! Robin faz hoje 61 anos!
Ricky Ross é o vocalista de voz peculiar da banda que deu uma contribuição importante para colocar a Escócia no mapa da pop dos anos 80. Os Deacon Blue deixaram-nos temas como Real Gone Kid, Fergus Sings The Blues, Wages Day ou Dignity e nós agradecemos. Apesar da morte do guitarrista, Graeme Kelling, em 2004, o grupo mantém a actividade e o site oficial adianta que Ross se encontra a escrever novo material para a banda. No ano passado, Ross e McIntosh desenvolveram o projecto McIntoshRoss, do qual surgiu o álbum The Great Lakes. Ricky Ross completa hoje 53 anos. Parabéns!
Vanessa Paradis deu-se a conhecer ao mundo com apenas catorze anos através do tema Joe le Taxi, uma canção inócua que fez parte do seu primeiro álbum de originais, M&J, o seu único LP nos anos 80. Outros singles foram retirados do álbum, dentre os quais se destacou também Marilyn & John. Após o terceiro álbum, em 1992, Vanessa apenas voltou a gravar em 2000 e, depois, em 2007. Um percurso pouco profícuo, mas muito popular em França. Pelo meio fez carreira no cinema, mas hoje é mais conhecida por ser a companheira de Johnny Depp há doze anos (com dois filhos pelo caminho). A sua vida actual deve ser muito aborrecida, pois tem de dividir o seu tempo entre as casas de França, Inglaterra, EUA e uma ilha nas Bahamas. Que chatice. Hoje, completa 38 anos. Parabéns!
Fundou os Waterboys em 1983 e marcou a década de oitenta com o álbum This Is The Sea (1985) e, particularmente, a canção The Whole Of The Moon, um tema que tem o dom de me fazer parar tudo para pôr o som mais alto. É uma canção que me hipnotiza.
Mike Scott é o seu nome, nasceu em Edinburgh (Escócia) e hoje completa 52 anos. Antes dos Waterboys, tocou em bandas como os Another Pretty Face, Funhouse e The Red And The Black. Nos anos 90 enveredou por carreira a solo, mas o virar do século assistiu ao regresso dos Waterboys. Em 2007 foi editado o nono álbum de estúdio, Book Of Lightning. Em Agosto deste ano estiveram em Portugal, num concerto que eu fiz o favor de falhar vergonhosamente.