And we go doot, doot doot
Oito factos que você deve conhecer sobre os Freur:
1. Surgiram em Cardiff, País de Gales, em 1981.
2. Exceptuando facto de ficarem muito bem num episódio de Espaço 1999, os Freur não tinham nada de especial. Ficam os nomes para a posteridade: CARL HYDE (voz e guitarra), RICK SMITH (teclas e programação), ALFIE THOMAS (guitarra), BRYN BURROWS (bateria), e JOHN WARWICKER (teclas).
3. Muito antes de Prince ter decidido brincar aos símbolos, já os Freur se davam a conhecer através da imagem que podem ver acima (uma espécie de espermatozóide em travagem brusca). Estávamos em 1983. Quando se lembraram de que talvez desse algum jeito serem conhecidos através de uma palavra, lembraram-se de Freur, que não fez muito pela popularidade do grupo, pois, para além de ser impronunciável, não quer dizer absolutamente nada, ou, se quiserem, pode servir para tudo. Uma marca de "chiclas", por exemplo.
4. O único êxito da curta carreira desta banda new wave chama-se Doot Doot. Trata-se de um tema estranho, pela sonoridade quase experimentalista que apresenta, mas talvez por isso é um tema fascinante, com um final bastante bonito. A voz de Karl Hyde faz lembrar a de Andy McCluskey dos OMD. O teledisco está na barra lateral.
5. A letra de Doot Doot é algo premonitória, pois parece antecipar o destino fatal do grupo. Mas não deixa de ser uma letra estranha. Podia dar um bom tema de conversa de café.
6. Doot Doot (1983) foi o primeiro e único LP que editaram no Reino Unido. A Alemanha e a Holanda tiveram mais sorte (ou mais azar?), ao verem o segundo álbum, Get Us Out Of Here, por lá editado. A seguir, acabaram.
7. A canção Doot Doot surge no filme Vanilla Sky, num momento, perto do final, em que Tom Cruise está no elevador.
8. Cessaram a actividade em 1985, mas regressaram três anos depois sob a designação de Underworld. Após um arranque em falso, dada a pouca receptividade do projecto, os Underworld ficaram reduzidos ao duo Karl Hyde e Rick Smith e, já na década de 90, assumiram grande protagonismo na música techno. É nesse contexto que surge Born Slippy, canção que nos remete para essa obra-prima do cinema, chamada Trainspotting.
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