Quando vi Rick Astley entrar em palco de braço dado com as meninas do coro - já agora, cerca de 20 anos mais novas do que ele - como se fosse um Hugh Hefner ladeado pelas suas coelhinhas, percebi o que nos esperava na meia hora seguinte: a actuação de alguém que tinha vindo para se divertir e divertir o público independentemente da qualidade da música que apresentava como cartão de visita. Rick Astley foi, de todos os que pisaram o palco Here And Now, aquele que se levou menos a sério. Rick fez poses para a fotografia, divulgou o número do seu quarto no hotel para eventuais interessadas, posou para uma fotografia do percussionista e em seguida disse "Oh, pá, tenho 43 anos, que é que queres? Pelo amor de Deus!". Foi uma espécie de entertainer para todo o serviço, que, por acaso, tinha meia dúzia de canções para cantar. E a sua voz apenas acusou algum cansaço já no final, com Never Gonna Give You Up, canção que introduziu avisando que só tinha mais uma música e que todos sabiam qual é. Pôs os homens e as mulheres a cantar separadamente e, por fim, recebeu em palco todos os outros cantores (à excepção de Martin Fry e de Belinda Carlisle...) à maneira de apoteose que, já agora, não resultou por aí além. Aqui estão a fotos da prestação de Rick Astley.
Here and Now - Balanço final: voltem depressa!
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