O título deste artigo transborda de euforia, mesmo mais de uma semana depois do concerto dos Depeche Mode no Pavilhão Atlântico. Foi como se fosse o primeiro, apesar de já ter sido o terceiro. A devoção de um fã a uma banda como os DM ultrapassa qualquer álbum menos conseguido, qualquer desacerto vocal do Dave Gahan, qualquer reminiscência nostálgica dos tempos de Alan Wilder, qualquer grau de previsibilidade que um concerto destes possa ter.
Ao contrário do que acha o André, para mim, o álbum Sounds of the Universe é um grande álbum, e lamento que a banda apenas tenha investido em quatro canções para esta apresentação em Lisboa (lamentavelmente ficaram de fora Fragile Tension, Peace, Come Back e Perfect). In Chains serviu de abertura, um pouco à imagem de Higher Love, canção que abria os concertos da digressão de Songs Of Faith And Devotion. Seguiu-se o hit Wrong e o não-hit Hole To Feed. Três canções de Sounds of the Universe para fazer o warm-up do que estava para vir. E o que veio foi a sucessão previsível (isto de saber antecipadamente a set list não tem piada nenhuma) de alguns dos grandes temas da banda. O último álbum teria apenas mais uma visita, através da poderosa Miles Away/The Truth Is, que não esteve a mais, não senhor, caro Gonçalo Sá.
Dave Gahan mantém os movimentos de anca que tanta popularidade têm no público feminino e entrega-se ao momento como poucos o fazem. Se a voz não corresponde aqui e ali, pouco importa. Dave é muito mais do que isso. A certa altura fartou-se de enviar beijos para um local específico da plateia, sendo esse o único momento de comunicação efectiva com o público (para além do usual thank you, Lisboa).
Os "momentos-Gore" foram dois e aquilo que o Davide Pinheiro vê como "excesso de ego", eu vejo como a natural expressão de um génio que merece o seu momento (para além de dar oportunidade ao descanso de Gahan). O primeiro momento trouxe Sister Of Night e Home (impressionante esta versão apenas acompanhada a piano). O segundo foi completamente inesperado pois as crónicas dos recentes concertos não incluiam a canção que Gore cantou: One Caress, uma das minhas preferidas de sempre do "catálogo-Gore". No concerto fiquei com a nítida sensação de que esta escolha surpreendeu mesmo os restantes membros da banda.
Relativamente ao palco, adorei a sucessão de vídeos que acompanhavam cada canção, no enorme ecrã gigante por detrás da banda, e a sua conjugação com o globo que, como um olho, parecia observar cada movimento do público.
Uma última palavra para a organização. Entrei no pavilhão às 20:45, convencido de que iria assistir ao concerto de Gomo às 21:00h, hora que o bilhete apontava como sendo a do início do espectáculo. Qual não foi a minha surpresa quando apanhei Gomo a meio e, por consequência, já não consegui chegar-me à frente na plateia. Fui só eu que fui enganado pela hora no bilhete?
Ao contrário do que acha o André, para mim, o álbum Sounds of the Universe é um grande álbum, e lamento que a banda apenas tenha investido em quatro canções para esta apresentação em Lisboa (lamentavelmente ficaram de fora Fragile Tension, Peace, Come Back e Perfect). In Chains serviu de abertura, um pouco à imagem de Higher Love, canção que abria os concertos da digressão de Songs Of Faith And Devotion. Seguiu-se o hit Wrong e o não-hit Hole To Feed. Três canções de Sounds of the Universe para fazer o warm-up do que estava para vir. E o que veio foi a sucessão previsível (isto de saber antecipadamente a set list não tem piada nenhuma) de alguns dos grandes temas da banda. O último álbum teria apenas mais uma visita, através da poderosa Miles Away/The Truth Is, que não esteve a mais, não senhor, caro Gonçalo Sá.
Dave Gahan mantém os movimentos de anca que tanta popularidade têm no público feminino e entrega-se ao momento como poucos o fazem. Se a voz não corresponde aqui e ali, pouco importa. Dave é muito mais do que isso. A certa altura fartou-se de enviar beijos para um local específico da plateia, sendo esse o único momento de comunicação efectiva com o público (para além do usual thank you, Lisboa).
Os "momentos-Gore" foram dois e aquilo que o Davide Pinheiro vê como "excesso de ego", eu vejo como a natural expressão de um génio que merece o seu momento (para além de dar oportunidade ao descanso de Gahan). O primeiro momento trouxe Sister Of Night e Home (impressionante esta versão apenas acompanhada a piano). O segundo foi completamente inesperado pois as crónicas dos recentes concertos não incluiam a canção que Gore cantou: One Caress, uma das minhas preferidas de sempre do "catálogo-Gore". No concerto fiquei com a nítida sensação de que esta escolha surpreendeu mesmo os restantes membros da banda.
Relativamente ao palco, adorei a sucessão de vídeos que acompanhavam cada canção, no enorme ecrã gigante por detrás da banda, e a sua conjugação com o globo que, como um olho, parecia observar cada movimento do público.
Uma última palavra para a organização. Entrei no pavilhão às 20:45, convencido de que iria assistir ao concerto de Gomo às 21:00h, hora que o bilhete apontava como sendo a do início do espectáculo. Qual não foi a minha surpresa quando apanhei Gomo a meio e, por consequência, já não consegui chegar-me à frente na plateia. Fui só eu que fui enganado pela hora no bilhete?
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