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Vimo-la em Love You To Death (Amar-te-ei Até Te Matar), em Prêt-à-Porter, em Bullets Over Broadway (Balas Sobre A Broadway), na série Ally MacBeal, e ouvimo-la em Corpse Bride (A Noiva Cadáver). O que não sabíamos é que Tracey Ullman teve uma carreira musical com bastante sucesso na primeira metade dos anos 80. Com efeito, logo após se ter notabilizado no Reino Unido como actriz de comédias para televisão, Tracey invadiu as tabelas de vendas com a canção Breakaway, seguindo-se-lhe mais seis singles de sucesso em pouco menos de dois anos. A partir de 1985, não mais se ouviu falar musicalmente de Tracey, mas ganhou-se uma actriz de cinema a fazer comédia a sério. Hoje, Tracey Ullman completa 51 anos. Parabéns!
Não sei se o nome de Aled Jones vos diz alguma coisa. A mim nada dizia até ao dia em que comprei uma colectânea de música dos anos 80 que inclui uma canção chamada Walking In The Air. Este tema obteve grande sucesso no Reino Unido, em 1985, gravado, então, por um rapazinho de ar angelical, de apenas 14 anos. Aled Jones era, literalmente, um menino de coro, e o sucesso obtido com esta gravação fez dele um caso de enorme de popularidade nas ilhas britânicas (ele é natural do País de Gales). Gravou dezasseis álbuns, cantou para o Papa João Paulo II, para a Rainha Isabel II e para os Príncipes de Gales. Cantou ainda no casamento de Bob Geldof e Paula Yates. Foi ainda apresentador de programas infantis na TV. E a sua primeira biografia viu a luz do dia em 1986. Um fenómeno, portanto. Mas um dia, e todos nós, rapazes, já vimos este filme, a voz mudou. O pequeno Aled deu lugar ao barítono Jones, que não deixou de gravar, sempre num registo erudito. Neste Natal, lançou um livro sobre os seus temas preferidos de Natal, juntamente com o respectivo CD.
Voltando a Walking In The Air, Aled não foi o primeiro a cantar esta canção. Composta por Howard Blake para o filme de animação The Snowman (1982), esta música foi originalmente interpretada por outro menino de coro, Peter Auty. Deixo-vos com Aled Jones, que hoje completa 40 anos. Parabéns!
Com três álbuns nos anos 80 - Água Na Boca (1981), Vem (1984) e Quimera (1987), e uma dezena de singles, dos quais se destaca, inevitavelmente, Telepatia (já agora, uma das mais belas canções que a música portuguesa produziu), Lara Li é uma personalidade incontornável da nossa música. Já aqui lhe dediquei um artigo extenso, por isso, hoje, resta-me falar da sua actualidade, que, em termos musicais, é marcada pela edição, em 2010, do álbum Levemente, em parceira com o músico Miguel Braga. Todos os pormenores sobre este regresso, aqui. Ainda hoje a ouvi na Antena 1 a interpretar Sol de Inverno (popularizado por Simone de Oliveira), num registo jazzístico muito interessante.
No que diz respeito à actividade musical desta voz fantástica da música portuguesa, deixo aqui alguns factos relevantes. Em 2000, participou em dois temas do CD da Campanha Pirilampo Mágico, no tema conjunto e no dueto com Paulo de Carvalho (Talvez em Algum Lugar). O mesmo Paulo de Carvalho convidou-a para um espectáculo em Abidjan (Costa do Marfim). Em 2001 actuou no espectáculo de encerramento do Ano Internacional do Voluntariado, na Aula Magna, e, no ano seguinte, colaborou numa nova versão de Telepatia incluída no disco de Mico da Câmara Pereira e Rui Melo. Em Fevereiro de 2003 foi um dos nomes convidados do espectáculo comemorativo dos 45 anos de carreira de Simone Oliveira (cantou Adeus e Fala da Mulher Sozinha). Em 2005, foi convidada pelo músico Miguel Braga para ao seu trabalho Secreta Passagem, no qual interpretou o tema como o mesmo nome. Podemos ouvi-la, também, a interpretar temas para várias telenovelas.
Ninguém sabe, mas eu tenho o single Ballade Pour Adeline de Richard Clayderman. Conto com a discrição dos estimados leitores quanto ao assunto, pois qualquer fuga de informação causaria danos irremediáveis na minha reputação (que já não é grande coisa). Mesmo o facto de o referido single ter sido comprado, já lá vão uns 20 anos, pela minha irmã e, portanto, nada ter a ver comigo, só o simples pormenor de o ter guardado até hoje no meio de todos os outros singles já é motivo bastante para não haver perdão. A confissão que aqui faço tem origem no facto de aquele a quem um dia Herman José chamou "Richard Peiderman" completar hoje 57 anos. O pianista francês, cujo nome real é Philippe Pagès, está a ficar velho, mas o seu grande sucesso mundial, Ballade Pour Adeline (Balada para a Adelina, para quem não sabe francês), insiste em assombrar-nos em qualquer elevador de hotel, atendedor de chamadas do consultório médico ou loja de miudezas da baixa. Até ao fim dos nossos dias. E como não há forma de lhe escapar, aqui está ela:
No dia de Natal, nasceu Annie Lennox. Há 56 anos, em Aberdeen, na Escócia. Fez com Dave Stewart uma das duplas mais fantásticas da pop, os Eurythmics. Esta é a verdadeira voz feminina dos anos 80, na minha humilde opinião. A sua carreira a solo, iniciada em 1990, ainda que interessante, não atingiu o sucesso que os Eurythmics obtiveram. Conta no seu currículo com oito BRIT Awards, um Globo de Ouro e um Oscar. Para além da música, Annie tem-se destacado pelo envolvimento em campanhas de angariação de fundos para o combate à SIDA. Acabadinho de sair está o seu quinto álbum de estúdio, A Christmas Cornucopia, um conjunto de canções de Natal. Sweet Dreams Are Made Of This... Parabéns!
Os Bee Gees foram, nos anos 60, o grupo mais popular do mundo, atrás, obviamente, dos Beatles. Robin Gibb foi, dos três irmãos, aquele que construiu uma carreira a solo mais sólida. Dos seus seis álbuns a solo, três inserem-se na década de 80: How Old Are You (1983), Secret Agent (1984) e Walls Have Eyes (1985). Duas canções saltam-me assim se repente à memória: Juliet e Boys Do Fall In Love.
E agora, um momento "Nova Gente": a vida pessoal de Robin Gibb é muito engraçada. A sua actual mulher, Dwina Murphy Gibb, não se importa nada que o marido dê umas voltas aqui e ali. Ela própria o faz e não necessariamente apenas com homens. O problema é que, há dois anos, a empregada dos dois, Claire Yang, engravidou de Robin. Dwina não gostou nada, considerou-se traída, e expulsou a empregada. Amor liberal é muito bonito, mas chamar ao mundo mais herdeiros é que não está com nada! Robin faz hoje 61 anos!
Ricky Ross é o vocalista de voz peculiar da banda que deu uma contribuição importante para colocar a Escócia no mapa da pop dos anos 80. Os Deacon Blue deixaram-nos temas como Real Gone Kid, Fergus Sings The Blues, Wages Day ou Dignity e nós agradecemos. Apesar da morte do guitarrista, Graeme Kelling, em 2004, o grupo mantém a actividade e o site oficial adianta que Ross se encontra a escrever novo material para a banda. No ano passado, Ross e McIntosh desenvolveram o projecto McIntoshRoss, do qual surgiu o álbum The Great Lakes. Ricky Ross completa hoje 53 anos. Parabéns!
Vanessa Paradis deu-se a conhecer ao mundo com apenas catorze anos através do tema Joe le Taxi, uma canção inócua que fez parte do seu primeiro álbum de originais, M&J, o seu único LP nos anos 80. Outros singles foram retirados do álbum, dentre os quais se destacou também Marilyn & John. Após o terceiro álbum, em 1992, Vanessa apenas voltou a gravar em 2000 e, depois, em 2007. Um percurso pouco profícuo, mas muito popular em França. Pelo meio fez carreira no cinema, mas hoje é mais conhecida por ser a companheira de Johnny Depp há doze anos (com dois filhos pelo caminho). A sua vida actual deve ser muito aborrecida, pois tem de dividir o seu tempo entre as casas de França, Inglaterra, EUA e uma ilha nas Bahamas. Que chatice. Hoje, completa 38 anos. Parabéns!
Fundou os Waterboys em 1983 e marcou a década de oitenta com o álbum This Is The Sea (1985) e, particularmente, a canção The Whole Of The Moon, um tema que tem o dom de me fazer parar tudo para pôr o som mais alto. É uma canção que me hipnotiza.
Mike Scott é o seu nome, nasceu em Edinburgh (Escócia) e hoje completa 52 anos. Antes dos Waterboys, tocou em bandas como os Another Pretty Face, Funhouse e The Red And The Black. Nos anos 90 enveredou por carreira a solo, mas o virar do século assistiu ao regresso dos Waterboys. Em 2007 foi editado o nono álbum de estúdio, Book Of Lightning. Em Agosto deste ano estiveram em Portugal, num concerto que eu fiz o favor de falhar vergonhosamente.
Tomei pela primeira vez contacto com a voz de Luis Represas através do singleBalada das Sete Saias, que a minha irmã comprou em inícios da década de 80. Na altura, os Trovante construíam uma carreira que haveria de os colocar no mapa enciclopédico da música portuguesa de qualidade. O problema é que eu nunca gostei dos Trovante (eu sei que o problema é meu!). Quer dizer, a versão que fizeram do poema de Florbela Espanca é linda, mas, à parte isso, o resto não me conquista. Em 1997, a minha relação com a música de Luís Represas, até então inexistente, haveria de mudar radicalmente: um pouco por acaso, tropecei (é este mesmo o termo) num concerto seu na Nazaré (naquele morro com vista para a vila) e adorei. Ainda hoje recordo esse concerto como um dos mais especiais que vi até hoje, eu que não me considero um fã do estilo. Hoje, Luís Represas completa 54 anos. Parabéns!
Os anos 80 estão povoados de exemplos destes: um artista ou grupo inicia a carreira musical com aquele que viria a ser o seu maior êxito e nunca mais consegue igualar tal feito. Alguns conseguem aguentar-se minimamente à tona do mercado, outros entram em queda vertiginosa até ao desaparecimento. Bruce Hornsby é dos que se aguentou. Em 1984, fundou os Bruce Hornsby & the Range e logo com o álbum de estreia, The Way It Is (1986), constituiu um dos maiores fenómenos de vendas nos EUA. Os Grammy galardoaram-nos com o prémio para Best New Artist. E tudo isto graças a três singles de grande qualidade, na minha modesta opinião: The Way It Is, Mandolin Rain e Every Little Kiss. Os The Range encerraram a sua actividade em 1991, após três álbuns de originais, mas Bruce manteve uma actividade musical bastante intensa e variada, quer a solo, quer ao serviço de outros projectos. Hoje, Bruce Hornsby completa 56 anos. Parabéns!
A mocinha que cantava "Cristina, não vais levar a mal, mas beleza é fundamental", então à frente dos Roquivários, lançou-se, em 1985, no mercado musical em nome próprio com o single Lá Longe. Com produção de António Avelar Pinho e Fernando António Santos (que é também co-autor da canção), Lá Longe apresentava uma Midus muito longe daquela imagem rockeira (um pouco masculina...) que os Roquivários potenciavam. O single teve bastante air-play e a própria Midus apostava num visual arrojado (não sei porquê, mas fazia-me lembrar a alemã Nena) e a piscar o olho ao estrelato pop que, por certo, procurava. Midus nunca foi uma cantora de eleição, mas nesta canção consegue cumprir o objectivo imediato, mais suspiro, menos suspiro. O início sempre me fez lembrar o Some Guys Have All The Luck, do Rod Stewart,o que não é necessariamente negativo. O lado B, Ai É, é mais do mesmo, mas ouve-se bem. Midus fez carreira em Inglaterra como baixista de alguns nomes conhecidos. Hoje é mais uma memória da pop-rock tuga dos anos 80. Obrigado, Midus!
Paul King foi o vocalista da banda one-hit wonderKing, que tiveram existência efémera, entre 1984 e 1986, e em cujo período gravaram dois álbuns, deixando marca na pop com o single Love And Pride. Em 1987, Paul gravou um álbum a solo, chamado Joy, cujo single mais bem sucedido nem sequer entrou no top 50. Em 1989, começou a trabalhar como VJ no canal televisivo MTV (e, em 1994, no VH-1), onde permanece até hoje, agora com a função de produtor executivo. Hoje, Paul King, completa 50 anos. Parabéns!
Hoje devia ser feriado. Kim Wilde faz anos. A mulher que povoou os pensamentos mais libidinosos de qualquer miúdo adolescente dos anos 80 (os meus, por exemplo) completa hoje 50 anos.
O seu último álbum, Come Out And Play saiu em Agosto deste ano e inclui um dueto com Nik Kershaw. Kim continua activa, dando concertos por essa Europa fora, por vezes incluída em cartazes revivalistas que incluem nomes como The Human League, Belinda Carlisle, Howard Jones, Paul Young, entre outros. Em Maio de 2009, pudemos vê-la no cartaz do Here And Now, em Lisboa. Foi memorável.
Em Novembro de 2008 realizei a sondagem para eleger a melhor canção interpretada por Kim Wilde nos anos 80. Os resultados podem ser vistos aqui. Do rock new wave à pop mais cintilante, Kim Wilde marcou indubitavelmente os anos 80 como a cantora britânica de maior sucesso nas tabelas de vendas.
Este é mais um daqueles casos de artistas que pertenciam a uma banda nos anos 70 e se aventuraram a solo nos anos 80. No caso, falamos de um dos fundadores dos Eagles, Glenn Frey, que na década de oitenta se destacou com dois temas para duas bandas sonoras: The Heat Is On (Beverly Hills Cop) e You Belong To The City (Miami Vice), ambos de 1985. A par da música, Glenn Frey fez carreira - algo discreta - na televisão e no cinema. Hoje completa 62 anos, pelo que lhe endereçamos os parabéns.
Falar de Bryan Adams é falar de um dos meus ídolos de adolescência. Senão, o maior ídolo enquanto artista individual masculino. E é falar do álbum Reckless, que ouvi vezes sem conta, por volta dos meus 14/15 anos. Um álbum que produziu nada mais nada menos do que seis singles, o que é obra, mesmo para aqueles tempos em que este formato reinava nas lojas de discos. Numa década de excessos visuais, em que a imagem do artista pop era exponenciada ao máximo, mesmo quando a sua música não o justificava, Bryan Adams foi sempre o tipo simples, de casaco e calças de ganga, voz rouca e sorriso tímido. A sua música chegava a todos nós como um pop-rock directo e sem artifícios. E foi assim que se tornou referência para muito miúdo da década de 80.
Bryan Adams já visitou o nosso país diversas vezes, mas eu posso orgulhar-me de o ter visto ao vivo no seu primeiro concerto em Portugal. Foi no Estádio da Luz, em 9 de Julho de 1988, no então denominado Festival Rock Benfica. Aqui está o bilhete, que ganhei num passatempo de rádio. Sempre deu para poupar dois contos e oitocentos.
Tenham medo, tenham muito medo. Adam Ant faz 56 anos. Sinistro é o mínimo que posso dizer deste cavalheiro, cujo nome verdadeiro é Stuart Leslie Goddard e cuja importância na música dos anos 80 se resume à primeira metade da década, primeiro com os Ants, depois a solo. Há alguns anos foi-lhe diagnosticada a doença bipolar (chegou mesmo a estar internado numa unidade hospitalar psiquiátrcia). Devo confessar que nunca me senti atraído pela música de Adam Ant. De qualquer forma, os parabéns pelo aniversário!
Adrian Borland (The Sound) - Suicídio, saltando para a frente de um comboio (1999) Andy Gibb - Inflamação do músculo cardíaco, causada por infecção. As drogas e o álcool ajudaram (1988) António Variações - Pneumonia agravada pela SIDA (1984) Carlos Paião - Acidente de automóvel (1988) Cliff Burton (Metallica) - Acidente de autocarro (1986) Dusty Springfield - Cancro na mama (1999) Eric Carr (Kiss) - Cancro no coração (1991) Falco - Acidente de automóvel (1998) Freddie Mercury (Queen) - Pneumonia agravada pela SIDA (1991) George Harrison - Cancro nos pulmões (2001) Grant Mclennan (The Go-betweens) - Enfarte do miocárdio (2006) Gregory Isaacs - Cancro nos pulmões (2010) Ian Curtis (Joy Division) - Suicídio por enforcamento (1980) James Brown - Complicações cardíacas motivadas por pneumonia (2006) Jam-Master Jay (Run DMC) - Assassinado (2003) Jeffrey Lee Pierce (The Gun Club) - Hemorragia no cérebro (1996) Jermaine Stewart - Cancro no fígado relacionado com SIDA Jimmy Mcshane (Baltimora) - SIDA (1995) João Aguardela (Sitiados) - Cancro no estômago (2009) Joe Strummer (The Clash) - Problemas cardíacos congénitos (2002) John Lennon - Assassinado (1980) Karen Carpenter (The Carpenters) - Complicações cardíacas motivadas por anorexia nervosa (1983) Kirsty Maccoll - Atingida por um barco a motor enquanto fazia mergulho (2000) Laura Branigan - Aneurisma cerebral (2004) Lux Interior (The Cramps) - Dissecção aórtica (2009) Marvin Gaye - Assassinado pelo pai (1984) Maurice Gibb (Bee Gees) - Complicações no intestino (2003) Melanie Appleby (Mel & Kim) - Pneumonia agravada por cancro na espinal medula (1990) Michael Hutchence (INXS) - Possível suicídio por asfixia (1997) Michael Jackson - Dose excessiva de medicamentos (2009) Ofra Haza - Pneumonia agravada pela SIDA (2000) Pete de Freitas (Echo & The Bunnymen) - Acidente de mota (1989) Peter Slaghuis (Videokids) - Acidente de automóvel (1991) Peter Tosh - Assassinado (1987) Ramones
- Joey: Linfoma (2001)
- Johnny: Cancro na próstata (2004)
- Dee Dee: Overdose de heroína (2002) Rick James - Dose excessiva de medicamentos, ataque de coração (2004) Rob Pilatus (Milli Vanilli) - Dose excessiva de medicamentos (1998) Robert Palmer - Enfarte do miocárdio (2004) Roy Orbison - Enfarte do miocárdio (1988) Steve Clark (Def Leppard) - Possível suicídio com anti-depressivos, analgésicos e álcool (1991) Stiv Bators (Lords Of The New Church) - Complicações decorrentes de atropelamento (1990) Stuart Adamson (Big Country) - Suicídio por estrangulamento (2001)
O Blues nunca teve grande expressão em Portugal. No entanto, houve uma banda portuguesa que cultivou esse estilo profundamente enraizado nos States. Chamavam-se Go Graal Blues Band e tinham como vocalista um senhor chamado Paulo Gonzo. Naquele tempo, o enquadramento musical da banda não lhe permitia atingir grandes números em termos comerciais, porém foi ao vivo que a Go Graal Blues Band se tornou num exemplo de banda-que-todos-queriam-ver. Paulo Gonzo gravou três LPs com a banda, mas, em 1986, decide lançar-se a solo, editando um álbum de versões de clássicos da soul. Chamava-se My Desire, produziu os singles So Do I, Somewhere In The Night, Ridiculous Love e These Arms Of Mine. O final da década de 80 foi marcado por três singles, um por cada ano: Stay, My Girl e Can't Be With You Tonight. Paulo Gonzo via de certa forma falhada a tentativa de se tornar um cantor de referência em Portugal, estatuto que viria a alcançar, nos anos 90, quando decidiu cantar em português. A história começa em Jardins Proibidos e... o resto toda a gente sabe. Hoje, Paulo Gonzo completa 54 anos. Parabéns!
Simon Lebon, vocalista dos Duran Duran, que, nos anos 80, fundou também os Arcadia (com Nick Rhodes e Roger Taylor), completa hoje 52 anos. Com os Arcadia, lançou apenas um álbum, So Red The Rose (1985), cujo single Election Day foi o que obteve maior sucesso. Com os Duran Duran, Simon assumiu-se como um dos principais frontmen da pop dos anos 80. Pode dizer-se que o rapaz está a envelhecer com estilo. Parabéns, sr. LeBon!
Aquele que é o maior ex-libris portuense da década de 80 no que toca a cinema hardcore 1º escalão e a teatro de revista (uma convivência curiosa...), o mítico Teatro de Sá da Bandeira acolheu um grande concerto dos Psychedelic Furs, na quarta-feira. No meu caso, mais uma etapa ganha neste recuperar de velhos ídolos ainda dentro do prazo de validade.
Foi um concerto com uma proximidade quase “pornográfica” entre o público e a banda. Não havia barreiras, apenas as cadeiras que toda a gente abandonou logo aos primeiros acordes de I Wanna Sleep With You. Senti-me tentado, antes, aquando de Pretty In Pink, a tomar a iniciativa, mas temi ficar sozinho, com o meu amigo, lá na frente, a fazer figura de parvo. O único trabalho que os dois seguranças do teatro tinham era o de evitar que os copos de cerveja fossem pousados no palco. Todos os concertos deviam ser assim, embora compreenda que não pode ser.
Esta proximidade creio que foi do agrado da banda, cujos membros não se inibiram de virem até ao limite do palco. Mars Williams esteve praticamente em cima de nós com os seus magníficos solos de saxofone, ele que é uma espécie de semi-membro permanente do grupo, como podemos ler aqui. Tim Butler mostrou ao pormenor a sua caveira estrategicamente colocada na lapela do casaco e só não me acertou com o baixo porque consegui desviar-me. E Richard Butler passou o tempo todo a cumprimentar os fãs mais à frente, enquanto cantava. Rich Good, o guitarrista, foi o mais comedido dos quatro (já agora, vale a pena ver as fotos que tirou do Porto e de Lisboa). Quanto a Paul Garisto (bateria) e Amanda Krammer (teclas), obviamente não podiam vir até ao público (ainda que eu não me importasse que a Amanda viesse).
Ficam sempre canções de fora, canções que gostávamos de ouvir. No meu caso, Here Come Cowboys, Heartbreak Beat, All That Money Wants e Until She Comes. Mas fui positivamente surpreendido pela recuperação de In My Head, uma canção que eu adorava e que tinha perdido na minha memória. Faz parte do último álbum dos Furs, World Outside (1991).
Uma nota menos positiva vai para a iluminação, mais precisamente para o destaque que deveria ser dado, e não foi, aos músicos em determinados momentos. Deu a impressão que não havia focos a partir do fundo da sala que incidissem individualmente nos músicos. Nos vídeos que coloquei no blogue podemos constatar isso mesmo.
No final do concerto, “tropecei” autenticamente na banda, que estava a sair em direcção ao autocarro. E tirei fotografias ao lado de Richard Butler e... Amanda Krammer. Tanto ele como ela, simpatiquíssimos e colaborativos. Richard contrariou mesmo o segurança que o acompanhava (e que, inicialmente, me probiu de tirar a foto) com um “No, no, it's OK, it's OK”.
Uma palavra final para a banda que abriu o concerto, os portugueses Corsage, cuja prestação teve um efeito imediato: levar-me a querer comprar o CD. Acho que é para isto que as bandas tocam ao vivo, não? Henrique Amoroso, vocalista, no final, confidenciou-me que o concerto no Porto tinha sido “mais quente” do que o de Lisboa (o Coliseu dos Recreios esteve a meia casa...), e ainda pude dar um abraço ao meu amigo Pedro Temporão, o baixista da banda.
A festa do blogue tem regresso agendado para o próximo sábado. Em pleno coração da nova movida portuense, vou colocar discos uns atrás dos outros com um único objectivo: pôr a malta a dançar! Apareçam, que serão muito bem recebidos. O Pitanga's Bar é um bar recente que fica situado na Rua do Almada, 301, quase a chegar à Praça Filipa de Lencastre, em pleno coração da baixa. Para qualquer informação adicional, façam o favor de utilizar a caixa de comentários, ou então queridosanos80@gmail.com. Até sábado!
De vez em quando, recupero este disco para me acompanhar na viagem para o trabalho. A paz de espírito que isto transmite é o ideal para começar bem o dia. Paul Simon, que hoje faz 69 anos, deixou a sua marca nos anos 80 com um grande álbum, Graceland, que o resgatou de um estado de relativo esquecimento a que tinha sido sujeito nos anos 80. Deste álbum, cujas influências africanas são evidentes, foram extraídos os singles Graceland, You Can Call Me Al e The Boy In The Bubble. Todos nos lembramos do vídeo de You Can Call Me All, com a presença do actor Chevy Chase fazendo playback da canção, enquanto que, a seu lado, um Paul Simon em estado de profundo amuo vai aturando a lata do seu comparsa em roubar-lhe a canção.
Substituir o vocalista principal de uma banda, seja por que motivo for, é sempre tarefa difícil, levando, não raramente, à própria extinção do grupo. Se esse vocalista for carismático, um autêntico símbolo do rock, digamos, se ele se chamar David Lee Roth, então temos um problema praticamente impossível de resolver. Os Van Halen são das poucas bandas - talvez mesmo a única - que conseguiram ultrapassar esse problema com sucesso, quando, após a saída de Roth, em 1985, recrutaram Sammy Hagar, cuja voz está presente em temas como Dreams, Why Can't This Be Love, When It's Love ou Love Walks In. Hagar saiu em 1996, mas entre 2003 e 2005 voltou a juntar-se à família Van Halen para a edição do best of e consequente digressão. Eu não sou um fã de Van Halen e muito menos conheço sequer o trabalho de Sammy Hagar a solo (que conta com mais de dez álbuns em nome próprio), mas por vezes sabe bem ouvir, dentro do carro, bem alto, aquele rock musculado. Hoje, Sammy Hagar faz 63 anos. Parabéns!
Martin Kemp é o baixista dos Spandau Ballet. Eu digo "é" porque eles regressaram em 2009, e em Março deste ano deram um concerto no Pavilhão Atlãntico, a que infelizmente não pude assistir. Irmão do guitarrista da banda, Gary Kemp, Martin casou-se com Shirlie Holliman, uma das metades das Pepsi & Shirlie. Quanto aos irmãos, logo após a dissolução da banda, em finais dos anos 80, e da consequente decadência do penteado, dedicaram-se a sério ao cinema, obtendo os maiores elogios pela prestação como irmãos gémeos que limpavam o cebo a tudo o que mexesse. O filme chamava-se The Krays (que eram eles).
Agora, num registo mais sério, fiquei a saber que Martin é o patrono da Encephalitis Society em Inglaterra. Esta questão está relacionada, segundo explica ele, com o facto de já ter passado por duas situações complicadas, nos anos 90, relacionadas com tumores cerebrais. Um deles chegou mesmo a retirar-lhe, ainda que temporariamente, toda a acção numa perna e a visão num olho. O que interessa neste momento é que tudo isto já pertence ao passado. Hoje, Martin Kemp completa 49 anos. Parabéns!
David Lee Roth saltou fora dos Van Halen após o rotumbante sucesso de Jump. Em 1985, editou a solo o EP Crazy from the Heat, constituído apenas por versões, das quais se destacaram California Girls e Just A Gigolo. Just Like Paradise foi outro tema a merecer referência nos anos 80. Após uma experiência recente como locutor de rádio, David voltou à sua banda de sempre. O site oficial da banda parece estar um bocadinho assim para o abandonado: o último sinal de vida foi a mensagem de ano novo de 29 de Dezembro de 2009. Medo, muito medo! Hoje, David completa 55 anos. Parabéns!
Houve um período da minha infãncia que dediquei com zelo e determinação às colecções. Desde carteiras de fósforos vazias, apanhadas do chão das ruas (hábito péssimo que, espero, o tarzanbaby não copie do pai), aos clássicos calendários, passando por autocolantes de marcas de todo o tipo de produtos, fui construindo colecções que me orgulhava de mostrar aos amigos (que, por sua vez, também tinham as suas). Creio que os calendários ainda sobrevivem – tenho de saber onde!
Mas a colecção que mais prazer me deu, e, ainda hoje, é preservada religiosamente, foi a das sameiras (caricas) das garrafas de refrigerantes. São estas que apresento neste artigo, com foto de conjunto e, avisando desde já que os respectivos exemplares podem ser vistos ao pormenor na página do facebook do Queridos Anos 80. Nenhuma destas colecções está completa, mas chegam aos 80 a 90%. Tenho a agradecer ao meu pai, que, diligentemente, cumpria as ordens do seu filho: trazer da confeitaria onde trabalhava o maior número de sameiras por dia. O meu azar é que o filho do patrão também coleccionava.
Mundial 82
Esta é, na minha opinião, a menos interessante. A Coca-Cola lembrou-se, por ocasião do Mundial de futebol de 1982, em Espanha, de criar esta colecção de jogadores. Não jogadores reais, mas bonecos por posição dentro do campo. Estão representadas quatro selecções: Portugal, Espanha, Brasil e Argentina. Também há árbitros.
Tónius, o Lusitano
A partir da banda desenhada do mesmo nome, que eu, já agora, não me lembro de alguma vez ter lido, a Sumol lançou a colecção das personagens de Tónius, o Lusitano. Tratava-se de uma banda desenhada ao estilo Asteríx, em que, neste caso, os gauleses eram os lusitanos e o inimigo romano eram os mouros. Muito engraçados os nomes das personagens. Aconselho uma vista de pormenor.
Carros, motas e aviões
Esta colecção da Frisumo incluia carros, motas e aviões da época. Nunca fui um expert nestes assuntos de motores, mas todos aqueles nomes fascinavam-me. Os meus colegas falavam muito de carros e motas e essas conversas passavam-me ao lado, por isso fiz questão de decorar cada um destes nomes. Mas o meu assunto era mesmo futebol.
Jogadores de futebol
Esta terá dido a colecção que me deu mais prazer. Eu era doido por futebol (bem, ainda sou...) e para mim foi extasiante ver as caras dos jogadores noutro sítio que não os vulgares cromos. Esta colecção foi criada pela Schweppes e contemplava os jogadores dos, então, quatro grandes: Porto, Benfica, Sporting e Belenenses. Digo, “então”, por razões óbvias...
Há pessoas que nunca estão bem como estão. No início era John Cougar, depois passou a John Cougar Mellencamp, e finalmente deixou cair o Cougar para ficar apenas John Mellencamp. Estamos a falar de um American Fool, que, nos anos 80 teve um êxito de conteúdo masoquista chamado Hurts So Good (1982), que ainda hoje faz parte de qualquer noite de dança revivalista. Jack & Diane (1982) e Small Town (1985) são também dignos de referência. O homem faz 59 anos hoje e há que lhe dar os parabéns, pois passar tanto tempo a apanhar e a gostar não é para todos. Vai no terceiro casamento, com um total de cinco filhos. Aquilo é que vai ser uma festa!
Bob Geldof não terá tido a carreira musical com que sempre sonhou, mas a organização de um evento com o nome de Live Aid deu-lhe a fama (e o proveito) que os Boomtown Rats, banda de que foi fundador e vocalista, de 1975 a 1986, não conseguiram dar. Pelo menos na mesma proporção. Nem mesmo a sua carreira a solo fez grande coisa por ele. É certo que vendeu razoavelmente bem o primeiro álbum, Deep In The Heart Of Nowhere, do qual faz parte a bonita This Is The World Calling, mas nunca conseguiu arrancar para uma carreira sólida, preferindo investir num percurso político sempre em defesa dos mais desfavorecidos. Essa opção porporcionou-lhe, ao longo dos anos, inúmeros prémios, condecorações e reconhecimentos, entre os quais a nomeação, por duas vezes, para o Nobel da Paz. Conhecido pelo carácter desafiador das cúpulas governamentais (ficaram na História as suas críticas a Margaret Thatcher, nos anos 80...), criou polémica em Portugal, quando, em Maio 2008, na conferência sobre Desenvolvimento Sustentável, afimou que Angola é um país "gerido por criminosos". Polémicas à parte, hoje é dia de dar os parabéns a Bob Geldof pelos seus 59 anos!
Phillip Oakey é um Senhor com S grande. Fundador e vocalista de uma das maiores bandas de synth-pop de sempre, os The Human League, Oakey aliou-se ao produtor Giorgio Moroder, em 1985, para assinar o álbum que incluiria um dos maiores êxitos das pistas de dança dos anos 80: Together In Electric Dreams. Foram ainda extraídos os singles Goodbye Bad Times e Be My Lover Now. Quanto aos The Human League, mantêm-se em grande actividade por esse mundo fora e, se não estou em erro, há três anos estiveram na Praça do Comércio, em Lisboa, para um concerto à borlix. Quem viu, diz que eles são como o Vinho do Porto. O cabelo assimétrico de Oakey já faz parte do passado, mas aquele vozeirão está melhor que nunca. E hoje é dia de apagar 55 velas. Parabéns!
As cinco palavras pesquisadas que mais visitantes trazem ao Queridos Anos 80 são: "anos", "Tiffany", "Playboy", "dos" e "musicas". Se "músicas dos anos 80" pode ser vista como uma expressão natural de quem procura informação sobre este tema, já não deixa de ser curioso que a procura sobre Tiffany ultrapasse, por exemplo, a de Sandra, Madonna ou Kim Wilde, só para citar alguns exemplos. Curioso, digo eu, se compararmos as carreiras musicais destas quatro senhoras. A explicação está, pois claro, na terceira palavra. Já aqui me referi ao ensaio que Tiffany fez para "a tal" revista masculina, por isso não há necessidade de voltar ao assunto. Também não vou escrever sobre a sua carreira, coisa a que já me dediquei aqui. Resta-me apenas agradecer à Tiffany o facto de trazer aqui um número considerável de visitantes e referir que hoje, a menina de I Think We're Alone Now completa 39 aninhos. Uma bonita idade! Parabéns!
A voz mais quente e aveludada dos anos 80, Tracey Thorn, completa hoje 48 anos. Com disco novo, Love And Its Opposite, Tracey mantem carreira a solo, com o apoio do marido, Ben Watt, a outra face dos Everything But The Girl. Este duo teve como pontos mais altos da sua carreira a versão de I Don't Want To Talk About It (1988, original dos Crazy Horse, que Rod Stewart popularizou) e Missing (1994). Na minha humilde opinião, o álbum Baby The Stars Shine Bright (1986) continua a ser do melhor que se fez na década de 80. Para ouvir ao jantar, de preferência à luz da vela, na companhia de um tinto de distinção. E aquela pessoa especial, claro.
Esta senhora reservou um lugar na história da música dos anos 80 quando, em 1981, com os Blackhearts, decidiu lançar uma versão de I Love Rock 'n Roll, dos The Arrows. A canção chegou ao primeiro lugar do top norte-americano e fartou-se de vender por esse mundo fora. Outros singles a merecerem destaque foram Crimson and Clover e I Hate Myself For Loving You. Confesso que não conheço mais nada desta senhora, uma verdadeira rockeira que também já passou pela representação. Hoje, Joan Jett completa 52 anos. Parabéns!
David Coverdale faz hoje 59 anos. Foi vocalista dos Deep Purple e dos Whitesnake. Here I Go Again (1982), Is This Love (1987) e The Deeper The Love (1989) são três malhas que eu faço questão de incluir numa qualquer colectânea hair-band rock (fenómeno em que o volume do penteado e a quantidade de laca a ele dedicada desempenhavam um papel fulcral na sonoridade da banda), quanto mais não seja porque me fazem lembrar a presença da boazona da Tawny Kitaen nos telediscos. Coverdale, entretanto, deixou-se da laca, os cabelos longos assentaram um pouquinho – aquilo dava um trabalhão! – e a idade também já pesa. Os tempos são outros e há que tentar novas fontes de rendimento: foi recentemente anunciada a marca de vinho Whitesnake. E esta, hein? Os Whitesnake estiveram recentemente em Portugal e, conta quem viu, foi um grande concerto. Parabéns, David!
Se nos conseguirmos abstrair do cabelo do Richard Marx nos anos 80 somos até capazes de reconhecer que tem boa voz e canta afinadinho e tudo. Depois de se estrear com álbum homónimo, em 1987, foi com Repeat Offender (1989) que Marx atingiu sucesso mundial (isto apesar do penteado). Satisfied e Right Here Waiting chegaram ao primeiro lugar do top de singles americano, e Angelia chegou ao quarto. Nada mau para quem se situava num registo adult contemporary rock que tem nos EUA toneladas de cantores e bandas. Marx ainda esteve em alta em 1992, quando saiu o single Hazard, mas, daí em diante, a coisa começou a descambar. Os seus últimos trabalhos foram lançados digitalmente através do site oficial do cantor. Hoje, Richard Marx completa 47 anos. Parabéns!
Morten Harket completa hoje 51 anos! Dono de uma das vozes mais marcantes da pop oitentista, Morten juntou-se a Paul Waaktaar-Savoy e a Magne Furuholmen, precisamente há 28 anos, para iniciar o projecto norueguês de maior sucesso internacional de sempre. Depois, foi uma sucessão de êxitos que abanaram os tops mundiais: Take On Me, Hunting High And Low, The Sun Always Shines On TV, I've Been Losing You, entre muitos outros. O concerto do grupo, marcado para 4 de Dezembro, em Oslo, marcará o fim da sua história. E Portugal? Ainda haveria tempo para uma escapadinha cá baixo?
Karate Kid é um dos filmes mais marcantes para qualquer pessoa que teve a sorte de ser adolescente nos anos 80 (temos um remake aí mesmo a estrear nas salas de cinema). E Glory Of Love, a canção principal de Karate Kid II, a balada por definição. O seu autor e intérprete, Peter Cetera, teve nesta canção o seu primeiro momento de sucesso após sair dos Chicago. O tema, que faz parte do álbum Solitude/Solitaire (1986), chegou a ser nomeado para um Oscar, mas perdeu para Take My Breath Away, dos Berlin. Ainda do mesmo álbum, sairia o tema The Next Time I Fall, um dueto com Amy Grant. Peter Cetera deve estar entre os cantores que mais duetos com mulheres gravaram na música pop. O seu último registo discográfico data de 2004 e é um conjunto de interpretações de clássicos de Natal com o título You Just Gotta Love Christmas. Peter completa hoje 66 anos. Parabéns!
Gloria Estefan é uma mulher de sorte. Em 1990, sofreu um acidente de viação que lhe fracturou a coluna vertebral. Após um período de dez meses de convalescença, recuperou totalmente e voltou às digressões. Na altura, promovia em palco Cuts Both Ways, o seu mais bem sucedido álbum a solo, do qual fazem parte temas como Don't Wanna Lose You ou Here We Are.
De origem cubana, emigrou com a família para os EUA, após a revolução de Fidel Castro. Em Miami, casou-se com Emilio Estefan, com quem, durante os anos 80, ganhou notoriedade à frente dos Miami Sound Machine. Canções como Conga, Dr. Beat ou Bad Boy ajudaram a estabelecer os MSM como uma referência mundial da música latina.
Um dos seus últimos projectos, ao lado do marido, foi gravar uma versão em espanhol de We Are The World, com os lucros a serem canalizados para as vítimas do sismo no Haiti. Hoje, Gloria Estefan completa 53 anos. Parabéns!
Ashford & Simpson foram o casal que, em 1984, decidiram comunicar ao mundo que o seu casamento era solid as a rock (sólido como uma rocha). É óbvio que ninguém lhes tinha perguntado nada, mas eles acharam por bem fazer essa declaração mais ou menos 13 anos depois de darem o nó. A canção Solid - que foi recuperada recentemente para um anuncio publicitário da TV - foi talvez o seu maior êxito na década de 80, num percurso musical que começara ainda nos anos 60. De resto, Ashford & Simpson podem orgulhar-se de terem uma carreira de compositores e produtores que compensa algum eventual fracasso como cantores/intérpretes - trabalharam com gente muito famosa, como Diana Ross e Marvin Gaye, entre outros. Hoje, ela, Valerie Simpson completa 64 anos. Parabéns!