Wear your guilt like skin and keep your sins disguised
Serve o presente post para assinalar o quadragésimo-sétimo aniversário de uma das mais importantes personalidades da música dos últimos 25 anos: Ian McCulloch. Se estão à espera de uma dissertação sobre os Echo & the Bunnymen, podem parar por aqui. Falar sobre uma das minhas bandas preferidas de sempre merece um tipo de disposição que hoje não tenho e uma dedicação que hoje não posso dar. Porque Ian faz hoje anos e porque ele tem uma carreira a solo também ela apaixonante, o post de hoje é a ele dedicado.
O seu primeiro álbum a solo chama-se Candleland e data de 1989, altura em que decide deixar os Echo & the Bunnymen. É um dos poucos casos em que a aventura a solo não desilude após uma tão enorme qualidade na banda que liderou durante mais de 10 anos. O disco é um todo coerente que não fica atrás do que de melhor os Echo produziram, e merece ser devorado meticulosamente, particularmente em momentos como The Flickering Wall, Proud To Fall, The Cape, Candleland ou I Know You Well .
Em 1992, e numa altura em que os Echo & the Bunnymen já tinham manchado para sempre o nome da banda, gravando com novo vocalista, Ian McCulloch lançou o seu segundo trabalho a solo, Mysterio. Não tão forte como o seu antecessor, Mysterio tem, mesmo assim, um conjunto de canções que valem a pena, das quais se destacam Magical World, Close Your Eyes, Heaven's Gate e a magnífica versão do original de Leonard Cohen, Lover Lover Lover.
O resto da década de 90 não mais viu um disco a solo de Ian. Dedicado à família, à educação das filhas e afectado pela morte do pai, afastou-se da indústria discográfica... até ao momento em que o seu companheiro de sempre nos Echo, Will Sergeant, se juntou a ele para formarem o projecto Electrafixion, que lançou, em 1985, o álbum Burned. Pouco tempo depois, Les Pattison, o baixista dos Echo juntou-se-lhes e... voilà: estavam ressucitados os Echo & the Bunnymen, ainda com a saudade da perda de Pete de Freitas (1989).
A banda editou três álbuns entre 1997 e 2001, e, algo surpreendentemente, em 2003, Ian McCulloch surge com o seu terceiro disco a solo, intitulado Slideling.
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