quinta-feira, agosto 16, 2012

MADONNA (54)

Os últimos tempos de Madonna têm sido ocupados basicamente com duas tarefas: (1) promover o álbum MDNA, que saiu em março deste ano e (2) arranjar confusão aqui e ali.
A mim faz-me alguma espécie quando um artista começa a ser falado tanto pela música que faz como pela polémica que gera. Não sei se Madonna está numa fase "desesperadamente procurando problemas" ou se as perspetivas de vendas do seu álbum não são as melhores, o que é certo é que a rainha da pop tem visto o seu nome envolvido em algumas questões políticas. E só no espaço de um mês temos duas bem fresquinhas.
Em 14 de julho, a Frente Nacional, partido francês de extrema-direita, anunciou que ia processar a cantora, depois de, no concerto em Paris, ter surgido no ecrã gigante a foto de Marine LePen, a líder do partido, com uma cruz suástica colocada sobre a face. Já este mês, foi a vez das autoridades russas terem sido alvo da cantora: em pleno concerto em Moscovo, Madonna pediu a libertação das Pussy Riot, uma banda punk feminina que, em fevereiro, escolheu uma igreja ortodoxa para protestar contra a reeleição de Putin. Resultado: todas na prisão. Ainda hoje, li um artigo de opinião no Moscow Times, em que o autor arrasa Madonna e aquilo que, na sua opinião, está por detrás disto tudo: a máquina propagandística ocidental anti-rússia, liderada pelos media.
Onde fica a música, no meio disto tudo, pergunto eu? Obviamente que fica no lugar onde a quisermos colocar, mas será necessário todo este ruído lateral para se chegar ao que é realmente essencial?
Madonna completa hoje 54 anos. Parabéns!

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