abc bangles billy idol bruce springsteen cyndi lauper classix nouveaux climie fisher cult cure erasure depeche mode duran duran echo & the bunnymen gazebo housemartins human league industry jesus and mary chain kim wilde lloyd cole madonna mission new order nik kershaw omd prince sandra sigue sigue sputnik sisters of mercy smiths sound spandau ballet time bandits u2 voice of the beehive waterboys wham yazoo e... muitos mais!
sábado, fevereiro 28, 2004
quarta-feira, fevereiro 25, 2004
Porto - Manchester
O Queridos Anos 80 promove o encontro musical do ano. São 11 contra 11. As equipas estão preparadas. Os instrumentos alinhados. As vozes afinadas. Prevê-se grande afluência aos leitores de CD, ainda que os antigos gira-discos possam ainda ser utilizados.
Pelo Porto alinham (por ordem alfabética):
Ban
Bramassaji
Da Vinci
GNR
Jafumega
Alexandre Soares
Repórter Estrábico
Rui Veloso
Taxi
Trabalhadores do Comércio
Três Tristes Tigres
Por Manchester:
Chameleons
Durutti Column
Fall
Happy Mondays
Inspiral Carpets
James
Joy Division
New Order
Simply Red
Smiths
Stone Roses
Prognósticos?
sexta-feira, fevereiro 20, 2004
Bravo (ou "Como o tempo passa, bolas!")
Chegou-me às mãos, um pouco por acaso, uma Bravo dos tempos actuais. Se ainda dúvidas houvesse sobre a implacável passagem do tempo, deixei de as ter ao ver a "sexy e imprevisível" Britney olhar para mim com ar maroto. Meu Deus, Bravo, como o tempo passa!
Quatro posters abrilhantam a edição: Avril Lavigne, Robbie Williams, Justin Timberlake e Orlando Bloom. Depois temos as estrelas das novelas, os destaques aos Black Eyed Peas, a Amy (Evanescence) e a Fred (Limp Bizkit). Como se não bastasse, as sempre úteis "Dicas para seres 1 star" ou o factor determinante para a compra da revista "Qual é o teu look de famosa?"
Esta Bravo está em português. Sinal dos tempos. Agora, duvido que algum teenager que compre esta revista, consiga imaginar, sequer, o que um adolescente como eu, na década de 80, sofria ao tentar descodificar o alemão com que era agredido, pontapeado, esmurrado, sovado em cada página que desfolhava! As imagens! Sim, as imagens é que me salvavam!
Ter a Kim Wilde na capa era meio caminho andado para comprar aquela edição. Mesmo que a frase transcrita da boca da menina me soasse a descarga de autoclismo - "So läuft meine Deutschland-Tour". Não-sei-quê-não-sei-que-mais a minha digressão na Alemanha, certo? É isso que diz, não é? Bem me parecia.
Esta edição também trazia um poster da Nena, o que, não sendo nada de especial, sempre dava para trocar por um qualquer poster da Sandra que um meu amigo tivesse.
A Bravo era muito direccionada para o público feminino. Ainda hoje é. Mas havia trunfos para fidelizar os rapazes. Eles esforçavam-se, lá isso é verdade. Havia sempre uma secção sobre futebol - foi por esta altura (esta edição é de Fevereiro de 85) que me tornei um expert na Bundesliga (para os ignorantes que não sabem alemão, Bundesliga é como se chama o campeonato de futebol alemão). Para além do pontapé na bola, havia a sempre esperada rubrica sexual, que nunca cheguei a perceber se tinha uma intenção pedagógica ou se era mais na base do "EXPERIMENTA OS VÁRIOS TIPOS DE BEIJOS AO MESMO TEMPO QUE BEBES UM SHOT" ou "COMO ACHAS QUE VAI SER A TUA PRIMEIRA VEZ DENTRO DO AUTOCARRO?" que se vêem agora nessas Ragazzas e afins. O que realmente importava era a imagem que acompanhava as resmas de texto. Às vezes recortava-a e colava na parte interior do caderno de Moral.
Acima da bela Kim, os Durões Durões, também acompanhados de uma pergunta em alemão que dizia: "Wann kommen sie live?" ("Queres comê-los vivos?"). Não, obrigado.
Para enriquecer a revista, posters de Elvis, Madonna, um jovem alemão qualquer, Nino e Nik Kershaw. Eu gramava muito Nik Kershaw... Wouldn't it be good to be in your shoes, even if it was for just one day?
Etiquetas:
livros e revistas
Pop Icons
Fotografias de David Levine sobre pop icons dos anos 80. Vale a pena uma espreitadela. Quanto mais nao seja pelas excelentes ideias para o Carnaval...
quinta-feira, fevereiro 19, 2004
QA 80 no XPTO da NTV
Terça-feira de Carnaval, dia 24, é dia de anos 80 no XPTO, programa que vai para o ar todos os dias úteis, na NTV, das 17:00 às 19:00. O Queridos Anos 80 aceitou o gentil convite da produção do programa e vai lá estar na pessoa deste vosso amigo.
quarta-feira, fevereiro 18, 2004
terça-feira, fevereiro 17, 2004
???
Não sei se repararam, mas o post sobre os Duran Duran (parte 3) foi alvo de um ataque. Não sei de quem, nem por que razão. Apenas reparei que a maior parte do post tinha sido apagada e alguém tinha colocado lá uma mensagem em inglês com ameaças e avisos. Não percebi. Deve ter sido por engano. Só pode ter sido por engano. Alguém está a confundir-me com outra pessoa.
Bem, o pior disto tudo é que aparentemente o Queridos Anos 80 está vulnerável e alguém sabe os meus dados de resgisto no Blogger. com. Não me agrada nada isto. Nada mesmo.
Bem, o pior disto tudo é que aparentemente o Queridos Anos 80 está vulnerável e alguém sabe os meus dados de resgisto no Blogger. com. Não me agrada nada isto. Nada mesmo.
Os BRIT Awards
Hoje é dia de Brits, os prémios da indústria musical inglesa. BRIT é a sigla de British Record Industry Trust. Todos os lucros do evento vão direitinhos para a ajuda à educação de centenas de jovens britânicos, entre outras iniciativas de beneficiência. Pretende-se com isto dar uma oportunidade aos jovens de desenvolverem as suas capacidades musicais. Um dos financiamentos destina-se, por exemplo, à School of Performing Arts and Technology em Croydon, a única escola de artes inglesa gratuita.
O Queridos Anos 80 foi espreitar os vencedores da década dourada da pop.
1982
1983
1984
1985
1986
1987
1988
1989
O Queridos Anos 80 foi espreitar os vencedores da década dourada da pop.
1982
1983
1984
1985
1986
1987
1988
1989
segunda-feira, fevereiro 16, 2004
DURAN DURAN: POP PURO (parte 3)
É já amanhã, 17, que os Duran Duran vão estar no centro das atenções na atribuição dos Brit Awards 2004 com o reconhecimento de uma carreira apaixonante e, acima de tudo, coerente. Em inglês o prémio designa-se por Outstanding Contribution To Music. Por outras palavras: não conseguimos imaginar o mundo da música sem eles.
Chega ao fim a homenagem do Queridos Anos 80 aos Wild Boys com a publicação da terceira parte do artigo escrito pelo LV (L de Luís, V de Ventura), que traça o caminho dos DD pelos anos 90 até aos nossos dias. Na nova sondagem que entretanto foi aberta pretende-se saber qual é afinal o vosso tema preferido dos Duran Duran. Eu sei que é difícil, mas se pensarmos naquela música que imediatamente nos invade o pensamento quando ouvimos falar de DD... essa será provavelmente a vossa favorita!
---------------------------------------------------------------------------------
1990
Por esta altura, os DD cismaram que queriam ser cinco outra vez e Warren torna-se membro a tempo inteiro, enquanto que Sterling Campbell é recrutado para a bateria. É lançado Liberty, com dois avanços: Violence Of Summer e Serious, mas para desconsolo dos fãs, o grupo opta por não fazer uma tournée de digressão.
1992
É o regresso em grande às tabelas de vendas com mais um álbum homónimo, e um single – Ordinary World. Come Undone é o segundo single de sucesso do álbum, numa altura em que os DD recebem a sua estrela no passeio da fama em Hollywood.
1995
Os DD prestam tributo a todas as influências musicais da sua carreira, no álbum Thank You. Um tiro no pé e um flop comercial. Perfect Day, um original de Lou Reed, marca o regresso, ainda que breve, de Roger Taylor à bateria. White Lines tem a participação de Grand Master Flash, Melle Mel and the Furious Five.
1996
Simon Lebon interpreta com Luciano Pavarotti, Ordinary World, para as crianças da Bósnia. John Taylor, o ‘ai Jesus’ das meninas abandona definitivamente para abraçar uma carreira a solo.
1997
Os DD revelam que tem uma capacidade de resistência maior que o vírus da gripe e continuam a compor. Por esta altura, emprestam uma música Out Of My Mind para a banda sonora de O Santo. O clip é um dos menos apreciados e simultaneamente dos mais fascinantes da sua carreira. O 11.º álbum dos DD, Medazzaland é editado, precedido do single Electric Barbarella, na Internet.
1998
Os DD regressam ao estúdio para preparar o sucessor do aclamado Medazzaland, enquanto a EMI edita carradas de antiguidades: Greatest, The Essencials e Strange Behaviour. Ao cabo de 18 anos, os DD deixam a EMI. Num concerto, Simon junta-se aos Smashing Pumpkins em palco para cantar Nightboat. As Hole gravam Hungry Like The Wolf. As novas gerações de músicos consideram-nos uma referência.
1999
Depois de The Duran Duran Tribute Album, com Reel Big Fish, Goldfinger ou Deftones, na Austrália sai mais um album de homenagem aos DD com a participação de Kylie a cantar The Reflex.
2000
Puff Daddy sampla Notorious para Notorious BIG, enquanto os DD editam Pop Trash, cujo primeiro single , Someone Else Not Me , é promovido por um clip totalmente filmado em Flash. A Poptrash Tour utiliza, pela primeira vez, tecnologia gráfica em 2D e 3D.
2001
O grupo faz uma digressão pela Rússia. Incapaz de fazer aterrar o space shuttle Atlantis, a NASA acorda a tripulação ao som de Hold Back The Rain, do álbum Rio.
Warren deixa os DD para fazer resuscitar os Missing Persons. Nick Rhodes e Simon reúnem-se com os restantes membros fundadores e começam a gravar.
2002
Nile Rodgers junta-se-lhes em estúdio. Começam a surgir os primeiros títulos. Partem para a digressão que marca vinte anos de carreira, com concertos esgotadíssimos na América, Japão e Inglaterra.
2003
Robbie Williams convida-os na qualidade de Special Guests para a sua digressão na Austrália e Nova Zelândia. Aguarda-se um novo disco lá para finais do ano. Recebem o prémio Lifetime Achievement da MTV.
2004
A conceituada revsta Q atribui-lhes igualmente o Lifetime Achievement. Aguarda-se um disquito a qualquer momento.
LV
---------------------------------------------------------------------------------
Chega ao fim a homenagem do Queridos Anos 80 aos Wild Boys com a publicação da terceira parte do artigo escrito pelo LV (L de Luís, V de Ventura), que traça o caminho dos DD pelos anos 90 até aos nossos dias. Na nova sondagem que entretanto foi aberta pretende-se saber qual é afinal o vosso tema preferido dos Duran Duran. Eu sei que é difícil, mas se pensarmos naquela música que imediatamente nos invade o pensamento quando ouvimos falar de DD... essa será provavelmente a vossa favorita!
---------------------------------------------------------------------------------
1990
Por esta altura, os DD cismaram que queriam ser cinco outra vez e Warren torna-se membro a tempo inteiro, enquanto que Sterling Campbell é recrutado para a bateria. É lançado Liberty, com dois avanços: Violence Of Summer e Serious, mas para desconsolo dos fãs, o grupo opta por não fazer uma tournée de digressão.
1992
É o regresso em grande às tabelas de vendas com mais um álbum homónimo, e um single – Ordinary World. Come Undone é o segundo single de sucesso do álbum, numa altura em que os DD recebem a sua estrela no passeio da fama em Hollywood.
1995
Os DD prestam tributo a todas as influências musicais da sua carreira, no álbum Thank You. Um tiro no pé e um flop comercial. Perfect Day, um original de Lou Reed, marca o regresso, ainda que breve, de Roger Taylor à bateria. White Lines tem a participação de Grand Master Flash, Melle Mel and the Furious Five.
1996
Simon Lebon interpreta com Luciano Pavarotti, Ordinary World, para as crianças da Bósnia. John Taylor, o ‘ai Jesus’ das meninas abandona definitivamente para abraçar uma carreira a solo.
1997
Os DD revelam que tem uma capacidade de resistência maior que o vírus da gripe e continuam a compor. Por esta altura, emprestam uma música Out Of My Mind para a banda sonora de O Santo. O clip é um dos menos apreciados e simultaneamente dos mais fascinantes da sua carreira. O 11.º álbum dos DD, Medazzaland é editado, precedido do single Electric Barbarella, na Internet.
1998
Os DD regressam ao estúdio para preparar o sucessor do aclamado Medazzaland, enquanto a EMI edita carradas de antiguidades: Greatest, The Essencials e Strange Behaviour. Ao cabo de 18 anos, os DD deixam a EMI. Num concerto, Simon junta-se aos Smashing Pumpkins em palco para cantar Nightboat. As Hole gravam Hungry Like The Wolf. As novas gerações de músicos consideram-nos uma referência.
1999
Depois de The Duran Duran Tribute Album, com Reel Big Fish, Goldfinger ou Deftones, na Austrália sai mais um album de homenagem aos DD com a participação de Kylie a cantar The Reflex.
2000
Puff Daddy sampla Notorious para Notorious BIG, enquanto os DD editam Pop Trash, cujo primeiro single , Someone Else Not Me , é promovido por um clip totalmente filmado em Flash. A Poptrash Tour utiliza, pela primeira vez, tecnologia gráfica em 2D e 3D.
2001
O grupo faz uma digressão pela Rússia. Incapaz de fazer aterrar o space shuttle Atlantis, a NASA acorda a tripulação ao som de Hold Back The Rain, do álbum Rio.
Warren deixa os DD para fazer resuscitar os Missing Persons. Nick Rhodes e Simon reúnem-se com os restantes membros fundadores e começam a gravar.
2002
Nile Rodgers junta-se-lhes em estúdio. Começam a surgir os primeiros títulos. Partem para a digressão que marca vinte anos de carreira, com concertos esgotadíssimos na América, Japão e Inglaterra.
2003
Robbie Williams convida-os na qualidade de Special Guests para a sua digressão na Austrália e Nova Zelândia. Aguarda-se um novo disco lá para finais do ano. Recebem o prémio Lifetime Achievement da MTV.
2004
A conceituada revsta Q atribui-lhes igualmente o Lifetime Achievement. Aguarda-se um disquito a qualquer momento.
LV
---------------------------------------------------------------------------------
Etiquetas:
duran duran
sábado, fevereiro 14, 2004
Elton & Renate: uma história de amor no dia de S. Valentim
Há quem diga que não há maior prova de amor do que casar no dia de S. Valentim. Foi o que Elton Sorry Seems To Be The Hardest Word John e Renate Blauer decidiram fazer há precisamente 20 anos, em Sydney (Austrália). Em 1985, Elton John surgia em palco no concerto de despedida dos Wham!. As más línguas dizem por aí que foi a partir deste evento que o casamento de Sir Elton se deteriorou. O Queridos Anos 80 desmente categoricamente esse boato infame. À data do casamento, Renate sabia da bissexualidade do noivo (assim como todo o planeta), sabia que Elton tinha muitos amigos e sabia que George Michael era um deles. O facto é que, em 1988, a relação chegava ao fim. It's sad, so sad, it's a sad, sad situation.
quinta-feira, fevereiro 12, 2004
S. Valentim e os anos 80
Vem aí uma data bonita. O dia em que os namorados trocam prendas, postais e outras coisas mais. Como discos, por exemplo. O Queridos Anos 80 desafia todos os seus visitantes a deixarem uma sugestão de música para o Valentine Day. Aquela canção que dedicariam a uma pessoa especial. A única condição é que tem de se situar temporalmente entre 1980 e 1989. Posso começar?
YAZOO - Only You
quarta-feira, fevereiro 11, 2004
Sai uma Pepsi (e uma Shirlie, já agora), se faz favor!
Dezanove cliques elegeram as ex-coleguinhas de George Michael e Andrew Ridgeley como as merecedoras do 1º prémio – Espaço Twix (satisfaz duas vezes).
1º lugar: Pepsi & Shirlie - 47% (9 votos)
2º Mel & Kim - 37% (7)
3º Salt 'n' Pepa - 11% (2)
4º Wendy and Lisa - 5% (1)
Já agora, fui eu quem votou em Wendy and Lisa.
1º lugar: Pepsi & Shirlie - 47% (9 votos)
2º Mel & Kim - 37% (7)
3º Salt 'n' Pepa - 11% (2)
4º Wendy and Lisa - 5% (1)
Já agora, fui eu quem votou em Wendy and Lisa.
terça-feira, fevereiro 10, 2004
domingo, fevereiro 08, 2004
5 Euros
Últimas compras vinílicas:
The Adventures, Theodore And Friends (1985)
Industry, Stranger To Stranger (1984)
Then Jerico, The Big Area (1989)
sábado, fevereiro 07, 2004
DURAN DURAN: POP PURO (parte 2)
1985
Os rapazes gravam os cinco juntos pela última vez. O single é A View To A Kill para o filme de James Bond – 007 com o mesmo título (Alvo em movimento) que se torna no único tema do agente secreto a atingir o número um nos dois lados do Atlântico.
John e Andy saem para o projecto Power Station, com Robert Palmer e Tony Thompson. Nick, Simon e Roger formam os Arcadia. Some Like It Hot e Election Day estão entre os seus maiores sucessos.
1986
Começam os problemas. Roger e Andy Taylor não surgem para os preparativos do novo disco de originais e saem. Warren Cuccurullo, ex-guitarista dos Missing Persons e de Frank Zappa, toma o lugar de Andy e Steve Ferrone o de Roger. O LP Notorious é editado e sobe até ao segundo lugar das charts no Reino Unido e nos EUA. A febre já não é a mesma mas está alta.
1987
Embarcam em digressão para a Strange Behaviour Tour, depois do lançamento dos singles Notorious, Skin Trade e Meet el Presidente.
1988
É o ano da edição do álbum Big Thing. O single I Don’t Want Your Love é Top 5 mundial, seguido por All She Wants Is e Do You Believe In Shame.
LV
------------------------------------------------------------------------------------------
Etiquetas:
duran duran
quarta-feira, fevereiro 04, 2004
ESPAÇO TWIX! Porque satisfaz duas vezes!
Inauguro nova sondagem a que chamo carinhosamente ESPAÇO TWIX. Ora, o Twix, passo a publicidade, é aquele chocolate que satisfaz duas vezes. O que é que isto tem então a ver com a sondagem? É fácil de ver. Trata-se de eleger a melhor dupla feminina dos anos oitenta. Aquela dupla que nos trouxe música que recordamos com saudade, nem que tenha sido apenas uma canção. Ou então aquela dupla com que a expressão "ménage à trois" tenha feito algum sentido (foi mais forte que eu, desculpem lá). As meninas também podem votar.
Passo à apresentação dos quatro female duos:
PEPSI & SHIRLIE
Pepsi Demacque (a negra) e Shirlie Holliman (a loira) faziam parte dos coros dos Wham!, antes de se aventurarem no mundo da pop-pastilha-elástica. Primeiro com o single Heartache, depois com Goodbye Stranger, ambos de 1987. Editaram dois álbuns - All Right Now (1988) e Change (1991)
Shirlie casou-se com Martin Kemp (Spandau Ballet), tiveram filhinhos e vivem felizes em Londres. Chegou mesmo a aparecer no videoclip de Mama (Spicegirls) com a filha Harley. Shirlie é uma das pessoas responsáveis pelo site oficial de George Michael.
Pepsi dedicou-se ao teatro musical nos anos 90, tendo surgido num remake de Hair (1993). Gravou, sob o nome Infamy (com George Michael nos coros), uma versão de You Spin Me Round (Like a Record) dos Dead Or Alive.
Em Junho de 1999, as duas apresentaram, na VH1, um programa de tributo a... George Michael.
Em 2000, o duo regressou em força... a fazer coros para o single Bag It Up de Geri Halliwell. As voltas que a vida dá!
Shirlie fala da sua melhor recordação dos tempos de Pepsi & Shirlie:
"... foi quando o nosso manager nos disse que Heartache tinha chegado a número 2 no Reino Unido. Adivinha quem nos impediu de chegar ao primeiro lugar? George e Aretha! Paciência. De qualquer modo, chegámos a número UM em muitos outros países."
Toma lá, George, que é para não te ficares a rir!
MEL & KIM
Mais um "produto" dos terríveis Stock, Aitken & Waterman, as irmãs Appleby ficaram conhecidas basicamente graças a dois temas: Showing Out e Respectable, incluídos no álbum de estreia F.L.M. Este seria, aliás, o seu único longa-duração. Mel faleceu em Janeiro de 1990, vítima de cancro. Tinha 23 anos.
Em 1991, Kim alcançou relativo êxito com o single Mama, mas ninguém mais ouviu falar dela.
Em 1988, Kim dizia à revista Smash Hits:
"Demos uma grande ajuda ao comércio de chapéus. Criámos uma moda, sem dúvida. Até vimos lojas onde exibem um grande letreiro a dizer "Chapéus Mel & Kim à venda". Mas não os usamos sempre."
Ainda bem que avisam.
WENDY AND LISA
Lisa Coleman e Wendy Melvoin, duas amigas naturais de Los Angeles, faziam parte dos Revolution, a banda suporte de sua excelência Prince, desde 1980 e 1983, respectivamente. Lisa dedicava-se às teclas, enquanto que Wendy tocava guitarra (lembram-se do videoclip de Purple Rain?). Em 1986 resolveram iniciar carreira como duo e não começaram nada mal, com um álbum homónimo que compuseram quase na íntegra com a colaboração do também ex-Revolution Bobby Z. Desde longa-duração ficou-nos o fantástico Waterfall.
O ano de 1988 marcou a colaboração num álbum de Joni Mitchell e a entrada para o grupo da irmã gémea de Wendy – Susannah. O duo passava trio e gravava Fruit At The Bottom. Seguiu-se o terceiro álbum, Eroica (1990), que contou com a colaboração de K.D. Lang. A década de 90 manteve-as praticamente na penumbra. Só em 1998, Wendy e Lisa decidiram voltar a dar notícias com uma nova designação e álbum: Girl Bros.
O seu percurso musical, ainda que não muito feliz em termos comerciais, conta com a autoria de várias bandas sonoras de filmes, entre os quais Dangerous Minds (com a bela Michelle Pfeiffer).
A propósito dos tempos de Prince & the Revolution, diz Wendy Melvoin:
"Musicalmente éramos muito respeitadas por Prince. Ele deixava-nos contribuir para a música sem qualquer interferência. Acho que o segredo da nossa relação profissional foi o facto de não sermos possessivas acerca das nossas ideias, ao contrário de outros que trabalharam com ele. Não escondíamos nada e davamos-lhe o que ele precisava. Os homens são muito competitivos, por isso se alguém surgisse com uma linha melódica, exigiam reconhecimento por isso."
Umas queridas, estas duas.
SALT 'N' PEPA
As sal e pimenta eram Cheryl James e Sandra Denton, respectivamente. Tiveram a coragem de se intrometer no mundo masculinizado do Rap/Hip-Hop e não se saíram nada mal com o seu Rap naughty but nice, no qual o sexo é o tema recorrente.
O primeiro álbum - Hot, Cool & Vicious (1987) – incluiu um single, Tramp, cujo lado-B seria um dos maiores sucessos do duo, aquando da sua remistura e reedição. Chama-se Push It e foi um dos primeiros temas Rap a ser nomeado para os Grammy. No segundo álbum, A Salt With Deadly Pepa (1988), juntou-se-lhes a DJ Spinderella. Este segundo álbum foi um fracasso comercial, apesar do relativo êxito de Shake Your Thang.
Iniciaram a década de 90 com o álbum Blacks' Magic, do qual foi extraído o maior êxito de sempre do grupo, Let's Talk About Sex. Este tema seria mais tarde reeditado com o título Let's Talk About AIDS. Outros álbuns: Very Necessary (1993) e Brand New (1997). Para além da música, conseguiram alguns papéis secundários no cinema.
Passo à apresentação dos quatro female duos:
PEPSI & SHIRLIE
Pepsi Demacque (a negra) e Shirlie Holliman (a loira) faziam parte dos coros dos Wham!, antes de se aventurarem no mundo da pop-pastilha-elástica. Primeiro com o single Heartache, depois com Goodbye Stranger, ambos de 1987. Editaram dois álbuns - All Right Now (1988) e Change (1991)
Shirlie casou-se com Martin Kemp (Spandau Ballet), tiveram filhinhos e vivem felizes em Londres. Chegou mesmo a aparecer no videoclip de Mama (Spicegirls) com a filha Harley. Shirlie é uma das pessoas responsáveis pelo site oficial de George Michael.
Pepsi dedicou-se ao teatro musical nos anos 90, tendo surgido num remake de Hair (1993). Gravou, sob o nome Infamy (com George Michael nos coros), uma versão de You Spin Me Round (Like a Record) dos Dead Or Alive.
Em Junho de 1999, as duas apresentaram, na VH1, um programa de tributo a... George Michael.
Em 2000, o duo regressou em força... a fazer coros para o single Bag It Up de Geri Halliwell. As voltas que a vida dá!
Shirlie fala da sua melhor recordação dos tempos de Pepsi & Shirlie:
"... foi quando o nosso manager nos disse que Heartache tinha chegado a número 2 no Reino Unido. Adivinha quem nos impediu de chegar ao primeiro lugar? George e Aretha! Paciência. De qualquer modo, chegámos a número UM em muitos outros países."
Toma lá, George, que é para não te ficares a rir!
MEL & KIM
Mais um "produto" dos terríveis Stock, Aitken & Waterman, as irmãs Appleby ficaram conhecidas basicamente graças a dois temas: Showing Out e Respectable, incluídos no álbum de estreia F.L.M. Este seria, aliás, o seu único longa-duração. Mel faleceu em Janeiro de 1990, vítima de cancro. Tinha 23 anos.
Em 1991, Kim alcançou relativo êxito com o single Mama, mas ninguém mais ouviu falar dela.
Em 1988, Kim dizia à revista Smash Hits:
"Demos uma grande ajuda ao comércio de chapéus. Criámos uma moda, sem dúvida. Até vimos lojas onde exibem um grande letreiro a dizer "Chapéus Mel & Kim à venda". Mas não os usamos sempre."
Ainda bem que avisam.
WENDY AND LISA
Lisa Coleman e Wendy Melvoin, duas amigas naturais de Los Angeles, faziam parte dos Revolution, a banda suporte de sua excelência Prince, desde 1980 e 1983, respectivamente. Lisa dedicava-se às teclas, enquanto que Wendy tocava guitarra (lembram-se do videoclip de Purple Rain?). Em 1986 resolveram iniciar carreira como duo e não começaram nada mal, com um álbum homónimo que compuseram quase na íntegra com a colaboração do também ex-Revolution Bobby Z. Desde longa-duração ficou-nos o fantástico Waterfall.
O ano de 1988 marcou a colaboração num álbum de Joni Mitchell e a entrada para o grupo da irmã gémea de Wendy – Susannah. O duo passava trio e gravava Fruit At The Bottom. Seguiu-se o terceiro álbum, Eroica (1990), que contou com a colaboração de K.D. Lang. A década de 90 manteve-as praticamente na penumbra. Só em 1998, Wendy e Lisa decidiram voltar a dar notícias com uma nova designação e álbum: Girl Bros.
O seu percurso musical, ainda que não muito feliz em termos comerciais, conta com a autoria de várias bandas sonoras de filmes, entre os quais Dangerous Minds (com a bela Michelle Pfeiffer).
A propósito dos tempos de Prince & the Revolution, diz Wendy Melvoin:
"Musicalmente éramos muito respeitadas por Prince. Ele deixava-nos contribuir para a música sem qualquer interferência. Acho que o segredo da nossa relação profissional foi o facto de não sermos possessivas acerca das nossas ideias, ao contrário de outros que trabalharam com ele. Não escondíamos nada e davamos-lhe o que ele precisava. Os homens são muito competitivos, por isso se alguém surgisse com uma linha melódica, exigiam reconhecimento por isso."
Umas queridas, estas duas.
SALT 'N' PEPA
As sal e pimenta eram Cheryl James e Sandra Denton, respectivamente. Tiveram a coragem de se intrometer no mundo masculinizado do Rap/Hip-Hop e não se saíram nada mal com o seu Rap naughty but nice, no qual o sexo é o tema recorrente.
O primeiro álbum - Hot, Cool & Vicious (1987) – incluiu um single, Tramp, cujo lado-B seria um dos maiores sucessos do duo, aquando da sua remistura e reedição. Chama-se Push It e foi um dos primeiros temas Rap a ser nomeado para os Grammy. No segundo álbum, A Salt With Deadly Pepa (1988), juntou-se-lhes a DJ Spinderella. Este segundo álbum foi um fracasso comercial, apesar do relativo êxito de Shake Your Thang.
Iniciaram a década de 90 com o álbum Blacks' Magic, do qual foi extraído o maior êxito de sempre do grupo, Let's Talk About Sex. Este tema seria mais tarde reeditado com o título Let's Talk About AIDS. Outros álbuns: Very Necessary (1993) e Brand New (1997). Para além da música, conseguiram alguns papéis secundários no cinema.
Sondagem encerrada: It's My Life, melhor versão dos 80s
Foi a sondagem mais renhida de sempre no Queridos Anos 80. Após 98 votos, os No Doubt e a fantástica versão de It's My Life (original dos Talk Talk) levou a melhor apenas por 5 votos sobre a arrebatadora cover de Sweet Dreams (Are Made Of This) que Marilyn Manson foi buscar aos Eurythmics. Num longínquo terceiro lugar, os Alien Ant Farm com Smooth Criminal, um título de uma ironia brutal tendo em conta o momento que Michael Jackson atravessa.
1º lugar: No Doubt - It's My Life, 38% (37 votos)
2º: Marilyn Manson - Sweet Dreams (Are Made Of This), 33% (32)
3º: Alien Ant Farm - Smooth Criminal, 13% (13)
4º: Smashing Pumpkins - Never Let Me Down Again, 7% (7)
5º: Tatu - How Soon Is Now?, 3% (3)
6º: Ataris - Boys Of Summer, Britney Spears - I Love Rock 'n' Roll e Kelly Osbourne - Papa Don't Preach, 2% (2)
Há dias dei por mim às cabeçadas ao monitor porque me lembrei de duas covers que deveriam ter constado nesta sondagem: os Placebo com Big Mouth Strikes Again (The Smiths) e outra vez Marilyn Manson desta vez com Tainted Love (Soft Cell). Esquecimento imperdoável. Alguém me empresta um chicote?
1º lugar: No Doubt - It's My Life, 38% (37 votos)
2º: Marilyn Manson - Sweet Dreams (Are Made Of This), 33% (32)
3º: Alien Ant Farm - Smooth Criminal, 13% (13)
4º: Smashing Pumpkins - Never Let Me Down Again, 7% (7)
5º: Tatu - How Soon Is Now?, 3% (3)
6º: Ataris - Boys Of Summer, Britney Spears - I Love Rock 'n' Roll e Kelly Osbourne - Papa Don't Preach, 2% (2)
Há dias dei por mim às cabeçadas ao monitor porque me lembrei de duas covers que deveriam ter constado nesta sondagem: os Placebo com Big Mouth Strikes Again (The Smiths) e outra vez Marilyn Manson desta vez com Tainted Love (Soft Cell). Esquecimento imperdoável. Alguém me empresta um chicote?
Etiquetas:
sondagens
terça-feira, fevereiro 03, 2004
segunda-feira, fevereiro 02, 2004
DURAN DURAN: POP PURO (parte 1)
O Queridos Anos 80 andava há muito tempo a pensar fazer a devida homenagem aos Duran Duran. O momento chegou agora. Associamo-nos aos Brits (aliás, eles é que se associam ao QA 80), que, a 17 deste mês, vão atribuir aos cinco DD originais o prémio Outstanding Contribution. Como sabem, este deverá ser o terceiro grande momento do grupo no último ano. O segundo, em termos de importância, foi o Lifetime Achievment da MTV. O primeiro e grande momento foi o prémio Melhor Grupo dos 80's atribuído pelo Queridos Anos 80 após mega-sondagem realizada em Novembro do ano passado.
Para falar dos Duran Duran, solicitámos a colaboração de um fã hard-core da banda. Assina LV, respira Duran Duran por todos os poros e vai-nos trazer, em 3 capítulos, tudo o que há para saber sobre os Wild Boys. Obrigado, Luís!
------------------------------------------------------------------------------------------
Woman, you want me, give me a sign And catch my breathing even closer behind
No seu tempo, ou seja, os eighties de que aqui se trata, os Duran Duran dominaram o mundo da Pop Music. Qual U2, qual quê! Simon Lebon, Andy Taylor, Roger Taylor, John Taylor e Nick Rhodes ditavam as leis, a partir de um conceito definido pelos dois últimos e que deveria combinar o som punk dos Sex Pistols com os ritmos dançáveis dos Chic. Para se ter uma ideia do furor que estes cinco rapazes de Birmingham um dia tiveram seria necessário pegar, por exemplo, no êxito que um Robbie Williams hoje possui e dobrá-lo, depois multiplicá-lo por valores com vários zeros à direita até que as nossas cabeças explodirem. Uma fórmula quase perfeita que lhes rendeu cerca de 100 milhões de discos vendidos ao longo da sua carreira. E ainda estão para as curvas.
Tudo começa em 1981. Depois de algumas variações no line-up, por onde passaram nomes como Simon Coley ou Stephen Tintin Duffy, os Duran Duran partem para a gravação do seu primeiro disco de título homónimo, como convinha. O disco é lançado e entra directamente para o n.º 3 das charts britânicas e vende para cima de 2,5 milhões de cópias só no Reino Unido.
A aposta nos videoclips, que lhes trouxe algumas críticas manifestamente injustas, começa a delinear-se, nomeadamente com a gravação de clip para Girls on Film, proibido em diversas TV’s mundiais, com realização de Godley & Creme.
1982
Os cinco rapazes nem sabem o que lhes está acontecer. Percursores de um fenómeno situado algures entre o Glam, o Electro , chamam-lhes de Neo-Românticos. Voam para a América onde fazem a primeira parte da digressão de Blondie. As salas estão cheias mas não é para ver Deborah Harry…
O álbum Rio é editado e marca uma época. Os singles Rio, Save a Prayer, Hungry Like the Wolf, My Own Way estão na calha. Em Portugal são apelidados de embaixadores do chamado Rock Futurista. Na rádio não se ouve outra coisa e no TNT – Todos no Top, programa da Rádio Comercial com direito a programa de TV, os Duran Duran são um fenómeno de popularidade. Vêm a Portugal, onde são recebidos com cenas de histeria colectiva nas ruas de Lisboa. Tocam no Passeio dos Alegres, da RTP 1. Embebidos em vídeos fantásticos e trapos dos melhores estilistas em trabalho exclusivo, aliado a cinco rostos larocas, a crítica dizima-os. Dor de cotovelo, digo eu.
1983
O single Is There Something I Should Know entra directamente para o n.º 1 em Inglaterra, feito só conseguido, até então, pelos Beatles ou Elvis. Chega o terceiro álbum, Seven & The Ragged Tiger, que atinge o número um inglês e o single Union of the Snake explode nas rádios e tabelas de vendas. Os vídeos, os penteados e o estojo de make-up de Nick Rhodes, por esta altura, já tinham dado nas vistas.
A falecida Lady Diana derrete-se e assume-se como fã dos Duranies, assim bem como Andy Warhol que trava conhecimento com a banda, convidando-a para diversas sessões fotográficas na América.
1984
O último álbum ainda produz mais dois singles: New Moon on Monday e The Reflex, que se torna no seu maior sucesso nos EUA. Partem então para uma mega digressão pelo Canadá e América, marcada pela duranmania e ainda pela utilização, pela primeira vez, de ecrãs gigantes onde são projectadas imagens do concerto. Muito inovadores estes rapazes. Da participação com o ex-Chic, Nile Rodgers, nasce o álbum ao vivo Arena, onde se inclui um original de estúdio, The Wild Boys. Este vídeo ainda hoje dá que falar. Realizado há quase vinte anos, ombreia com Thriller (Michael Jackson) ou Sledgehammer (Peter Gabriel) como um dos melhores de sempre.
Este ano é mesmo emblemático. A par de muita droga, meninas modelos e rock 'n' roll, os Duran surgem na capa da Rolling Stone sob os dizeres The Fab Five. Participam ainda no single Do they know it’s Christmas (Band Aid) e ainda têm tempo para arrebatar dois prémios Grammy para Best Song e Best Short Film.
LV
------------------------------------------------------------------------------------------
Para falar dos Duran Duran, solicitámos a colaboração de um fã hard-core da banda. Assina LV, respira Duran Duran por todos os poros e vai-nos trazer, em 3 capítulos, tudo o que há para saber sobre os Wild Boys. Obrigado, Luís!
------------------------------------------------------------------------------------------
Woman, you want me, give me a sign And catch my breathing even closer behind
No seu tempo, ou seja, os eighties de que aqui se trata, os Duran Duran dominaram o mundo da Pop Music. Qual U2, qual quê! Simon Lebon, Andy Taylor, Roger Taylor, John Taylor e Nick Rhodes ditavam as leis, a partir de um conceito definido pelos dois últimos e que deveria combinar o som punk dos Sex Pistols com os ritmos dançáveis dos Chic. Para se ter uma ideia do furor que estes cinco rapazes de Birmingham um dia tiveram seria necessário pegar, por exemplo, no êxito que um Robbie Williams hoje possui e dobrá-lo, depois multiplicá-lo por valores com vários zeros à direita até que as nossas cabeças explodirem. Uma fórmula quase perfeita que lhes rendeu cerca de 100 milhões de discos vendidos ao longo da sua carreira. E ainda estão para as curvas.
Tudo começa em 1981. Depois de algumas variações no line-up, por onde passaram nomes como Simon Coley ou Stephen Tintin Duffy, os Duran Duran partem para a gravação do seu primeiro disco de título homónimo, como convinha. O disco é lançado e entra directamente para o n.º 3 das charts britânicas e vende para cima de 2,5 milhões de cópias só no Reino Unido.
A aposta nos videoclips, que lhes trouxe algumas críticas manifestamente injustas, começa a delinear-se, nomeadamente com a gravação de clip para Girls on Film, proibido em diversas TV’s mundiais, com realização de Godley & Creme.
1982
Os cinco rapazes nem sabem o que lhes está acontecer. Percursores de um fenómeno situado algures entre o Glam, o Electro , chamam-lhes de Neo-Românticos. Voam para a América onde fazem a primeira parte da digressão de Blondie. As salas estão cheias mas não é para ver Deborah Harry…
O álbum Rio é editado e marca uma época. Os singles Rio, Save a Prayer, Hungry Like the Wolf, My Own Way estão na calha. Em Portugal são apelidados de embaixadores do chamado Rock Futurista. Na rádio não se ouve outra coisa e no TNT – Todos no Top, programa da Rádio Comercial com direito a programa de TV, os Duran Duran são um fenómeno de popularidade. Vêm a Portugal, onde são recebidos com cenas de histeria colectiva nas ruas de Lisboa. Tocam no Passeio dos Alegres, da RTP 1. Embebidos em vídeos fantásticos e trapos dos melhores estilistas em trabalho exclusivo, aliado a cinco rostos larocas, a crítica dizima-os. Dor de cotovelo, digo eu.
1983
O single Is There Something I Should Know entra directamente para o n.º 1 em Inglaterra, feito só conseguido, até então, pelos Beatles ou Elvis. Chega o terceiro álbum, Seven & The Ragged Tiger, que atinge o número um inglês e o single Union of the Snake explode nas rádios e tabelas de vendas. Os vídeos, os penteados e o estojo de make-up de Nick Rhodes, por esta altura, já tinham dado nas vistas.
A falecida Lady Diana derrete-se e assume-se como fã dos Duranies, assim bem como Andy Warhol que trava conhecimento com a banda, convidando-a para diversas sessões fotográficas na América.
1984
O último álbum ainda produz mais dois singles: New Moon on Monday e The Reflex, que se torna no seu maior sucesso nos EUA. Partem então para uma mega digressão pelo Canadá e América, marcada pela duranmania e ainda pela utilização, pela primeira vez, de ecrãs gigantes onde são projectadas imagens do concerto. Muito inovadores estes rapazes. Da participação com o ex-Chic, Nile Rodgers, nasce o álbum ao vivo Arena, onde se inclui um original de estúdio, The Wild Boys. Este vídeo ainda hoje dá que falar. Realizado há quase vinte anos, ombreia com Thriller (Michael Jackson) ou Sledgehammer (Peter Gabriel) como um dos melhores de sempre.
Este ano é mesmo emblemático. A par de muita droga, meninas modelos e rock 'n' roll, os Duran surgem na capa da Rolling Stone sob os dizeres The Fab Five. Participam ainda no single Do they know it’s Christmas (Band Aid) e ainda têm tempo para arrebatar dois prémios Grammy para Best Song e Best Short Film.
LV
------------------------------------------------------------------------------------------
Etiquetas:
duran duran
Subscrever:
Mensagens (Atom)