Tenho duas formas de encarar o plágio. Por um lado, envaidece-me que alguém tenha achado que aquilo que eu escrevi é tão bom que merece ser apropriado indevidamente. Para além disso, satisfaz-me o facto de a situação ser afinal um atestado de incompetência, de incapacidade, de ignorância, de falta de talento, etc, inconscientemente auto-infligido pelo plagiador. Por outro lado, tratando-se de um roubo - puro gamanço, como se diz na minha rua - custa-me ver aquilo que é produto da minha competência, do meu tempo, dos meus sacrifícios, publicado noutro sítio e assinado por alguém que mais não fez do que pôr em prática os comandos copy/paste que aprendeu num curso de informática lá da associação recreativa do bairro (com todo o respeito pelos bairros, até porque nasci num).
Vem toda esta conversa a propósito de ter encontrado mais um site a plagiar conteúdo do QA80. E digo "mais um" porque não é caso virgem como podem ver por esta pequena resenha histórica:
1. Um blog de um locutor de uma rádio do Marco de Canaveses começou a publicar textos meus sem a devida referência à fonte. A coisa funcionava bem, até porque esse locutor tinha (tem) um programa de rádio dedicado aos êxitos de outros tempos e ficava-lhe bem remeter os ouvintes para os "seus" textos no blog. Felizmente esse blog foi extinto e substituído por outro que, pelo que já verifiquei, não tem lá nada meu.
2. Outro caso é o daquele jovem que tem todo o seu blog copiado de outras fontes, sejam elas a wikipédia ou outros blogues. Existe o "rei dos leitões", ali na Bairrada. Existe o "rei da pop", que Deus o tenha. A este eu chamo o "rei do plágio". Querem um exemplo? Este é o meu texto sobre o Nik Kershaw. Este é texto do plagiador. O mais engraçado é que o "autor" continua, impávido e sereno, com a sua política apesar de algumas chamadas de atenção nos comentários.
3. Como já aqui referi há atrasado, o QA80 também já foi alvo de uma tentativa de plágio na Wikipédia. Alguém achou que devia criar um artigo sobre a Taylor Dayne e copiar o meu texto para lá. Assim também eu. Só que a referida pessoa teve azar porque o esquema foi detectado. Há poucos minutos, quando fazia uma pesquisa na Wikipédia para encontrar o "caso" Taylor Dayne, dei de caras com outra tentativa de "aproprianço", desta vez dum artigo meu sobre os The Buggles. É caso para dizer: Wikipédia, I love you.
A mais recente história de plágio ao QA80 foi descoberta por mim na semana passada e leva-nos até ao Brasil, mais propriamente à cidade do Recife, onde existe uma revista online chamada O Grito. Como podem verificar, aqui o caso pia mais fino (outra expressão utilizada na minha rua) pois não se trata de um blogue pessoal, mas de uma coisa mais à séria. Uma revista que aborda, segundo as suas próprias palavras, "Cultura Pop Sem Contra-Indicação". E até tem muita qualidade a dita revista, não fosse um dos seus editores (apenas um dos responsáveis máximos pela publicação) ter caído na tentação de utilizar o meu texto sobre a Desireless, escrito em Abril de 2004, "formatá-lo" para a variante brasileira do português (a esse trabalho tenho dar algum mérito...) e apresentar o texto como seu, ainda por cima - e esta é a cereja no topo do bolo - dando o sub-título de "Queridos Anos 80" ao texto. Como é que se diz "é preciso ter lata" em português-brasileiro?
Quero finalizar deixando claro que contactei sempre os autores dos textos antes de divulgar publicamente a situação. Acho que as pessoas têm sempre o direito à sua defesa, dentro duma perspectiva de diálogo que eu privilegio. No entanto, em nenhum destes casos obtive qualquer resposta. E assim só me resta denunciá-los aqui, no meu espaço. Tenho dito. Obrigado pela vossa paciência.
Vem toda esta conversa a propósito de ter encontrado mais um site a plagiar conteúdo do QA80. E digo "mais um" porque não é caso virgem como podem ver por esta pequena resenha histórica:
1. Um blog de um locutor de uma rádio do Marco de Canaveses começou a publicar textos meus sem a devida referência à fonte. A coisa funcionava bem, até porque esse locutor tinha (tem) um programa de rádio dedicado aos êxitos de outros tempos e ficava-lhe bem remeter os ouvintes para os "seus" textos no blog. Felizmente esse blog foi extinto e substituído por outro que, pelo que já verifiquei, não tem lá nada meu.
2. Outro caso é o daquele jovem que tem todo o seu blog copiado de outras fontes, sejam elas a wikipédia ou outros blogues. Existe o "rei dos leitões", ali na Bairrada. Existe o "rei da pop", que Deus o tenha. A este eu chamo o "rei do plágio". Querem um exemplo? Este é o meu texto sobre o Nik Kershaw. Este é texto do plagiador. O mais engraçado é que o "autor" continua, impávido e sereno, com a sua política apesar de algumas chamadas de atenção nos comentários.
3. Como já aqui referi há atrasado, o QA80 também já foi alvo de uma tentativa de plágio na Wikipédia. Alguém achou que devia criar um artigo sobre a Taylor Dayne e copiar o meu texto para lá. Assim também eu. Só que a referida pessoa teve azar porque o esquema foi detectado. Há poucos minutos, quando fazia uma pesquisa na Wikipédia para encontrar o "caso" Taylor Dayne, dei de caras com outra tentativa de "aproprianço", desta vez dum artigo meu sobre os The Buggles. É caso para dizer: Wikipédia, I love you.
A mais recente história de plágio ao QA80 foi descoberta por mim na semana passada e leva-nos até ao Brasil, mais propriamente à cidade do Recife, onde existe uma revista online chamada O Grito. Como podem verificar, aqui o caso pia mais fino (outra expressão utilizada na minha rua) pois não se trata de um blogue pessoal, mas de uma coisa mais à séria. Uma revista que aborda, segundo as suas próprias palavras, "Cultura Pop Sem Contra-Indicação". E até tem muita qualidade a dita revista, não fosse um dos seus editores (apenas um dos responsáveis máximos pela publicação) ter caído na tentação de utilizar o meu texto sobre a Desireless, escrito em Abril de 2004, "formatá-lo" para a variante brasileira do português (a esse trabalho tenho dar algum mérito...) e apresentar o texto como seu, ainda por cima - e esta é a cereja no topo do bolo - dando o sub-título de "Queridos Anos 80" ao texto. Como é que se diz "é preciso ter lata" em português-brasileiro?
Quero finalizar deixando claro que contactei sempre os autores dos textos antes de divulgar publicamente a situação. Acho que as pessoas têm sempre o direito à sua defesa, dentro duma perspectiva de diálogo que eu privilegio. No entanto, em nenhum destes casos obtive qualquer resposta. E assim só me resta denunciá-los aqui, no meu espaço. Tenho dito. Obrigado pela vossa paciência.
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