quarta-feira, dezembro 17, 2003

THE HUMAN LEAGUE

And when it hurts, you know they love to tell you how they warned you


Da esq. para a dir.: Susanne Suley, Adrian Wright, Jeanne Cutherall, Philip Oakey, Jo Cullis e Ian Burden

Quando se fala de synth-pop (pop electrónico, se quiserem) não se pode passar ao lado dos Human League. Surgiram em Sheffield (Inglaterra), em 1977, através de Martyn Ware (sintetizador), Ian Marsh (sintetizador) e Philip Oakey (voz). Estrearam-se com a edição do single Being Boiled e chegaram a fazer as primeiras partes de Siouxsie & the Banshees. Em seguida contrataram Adrian Wright, que se tornou responsável pela vertente visual do grupo. A projecção de slides durante os concertos ficou como imagem de marca desta primeira fase.
O primeiro álbum, Reproduction, soava muito a Kraftwerk, e, em 1980, o projecto desintegrou-se. Oakey e Wright viram partir Ware e Marsh e começaram a fazer pela vida. Wright decidiu aprender a tocar sintetizador e Oakey recrutou o baixista Ian Burden e, facto mais significativo, duas miúdas acabadinhas de sair da escola secundária, uma loira, chamada Susanne Suley e outra morena, Jeanne Cutherall.

São muitos os êxitos dos Human League. Há um que normalmente se considera ser o grande hit do grupo. Chama-se Don’t You Want Me e alegra noites de karaoke e pistas de dança. Podemos ainda destacar Love Action (1981), Open Your Heart (1982, já com a participação do novo membro Joe Cullis), Mirror Man e (Keep Feeling) Fascination.

A letra de Open Your Heart encontra-se aqui.



No que diz respeito a álbuns, Dare! e Fascination! (pormenor fundamental para o sucesso: os pontos de exclamação), serão, seguramente, as melhores apostas.

Em meados dos 80's e com a popularidade do grupo em perda, foi fora do âmbito dos Human League que Phil Oakey, em parceira com o produtor Giorgio Moroder, conseguiu um êxito estrondoso com Together In Electric Dreams (1985). Esta canção constitui, sem dúvida, um marco na pop dos 80.

Apesar do álbum Crash, de 1986, e do magnífico tema Human (I’m only human, of flesh and blood I’m made…), os Human League desapareceram das tabelas de vendas. Os anos 90 ainda viram o grupo ressurgir com One Man In My Heart, canção bastante jeitosinha, assim para ouvir no verão, numa qualquer esplanada em frente ao mar. Hoje, os Human League estão reduzidos a três elementos, Phil Oakey e as duas mocinhas.

Sem comentários: