A festa excedeu as minhas expectativas. Nunca estive envolvido na organização de um evento deste tipo e era natural alguma apreensão sobre o que iria resultar de tudo isto. Mas à medida que as pessoas iam entrando, que o espaço ia ficando mais e mais preenchido e, depois, à medida que a noite avançou e que vi que a pista nunca teve os chamados "momentos mortos" e que o entusiasmo geral era crescente, constatei que a aposta tinha sido ganha. Queria agradecer aos Dj's - o Ivo T, o Bessa e o Isidro - pela qualidade da música que nos ofereceram e por terem passado de tudo, sem complexos. De Cult a Modern Talking, de A-ha a David Bowie, de Ramones a Desireless, houve de tudo um pouco, e para todos os gostos. Os anos 80 foram assim: uma década de extremos e de excessos, e penso que isso ficou bem patente na escolha musical de ontem. Gostaria também de agradecer ao Tiago pelo desafio e envolvimento na organização, e à Susana, mais uma vez, pela qualidade dos flyers. Finalmente, ao Swing Club, por ter acedido à realização deste evento. Para mim, foi simbólico que a festa se tivesse realizado neste espaço, onde passei tantos momentos da minha juventude (quando ainda era mais jovem do que sou agora!).
Mas a pergunta que se impõe agora é a seguinte: quem foi, na verdade, à festa Queridos Anos 80? Lembrei-me de fazer um quiz de 10 perguntas que tiram a limpo quem na realidade esteve presente no Swing. Será alguém capaz de fazer 100% de respostas correctas? Vejamos:
1. Duas das seguintes músicas foram repetidas. Quais?
a) take on me - a-ha
b) you spin me round - dead or alive
c) debaser - pixies
d) wildflower - cult
e) you're my heart you're my soul - modern talking
f) i ran - a flock of seagulls
g) voyage voyage - desireless
As músicas repetidas foram i ran dos a flock of seagulls e debaser dos pixies.
2. O tarzanboy usou uma t-shirt de que banda?
a) echo & the bunnymen
b) duran duran
c) ramones
Eu tinha uma t-shirt dos ramones. Foi a primeira vez, na história da humanidade, que alguém pôde ser visto numa discoteca a dançar sabrina e bros com uma t-shirt dos ramones.
3. Houve uma música que ficou acidentalmente a meio. Qual?
a) beds are burning - midnight oil
b) sweet child Of mine - guns n roses
c) the final countdown - europe
A música que ficou acidentalmente a meio foi o beds are burning.
4. Quantas pessoas ao longo da noite foram gentilmente convidadas a sair da pista pelo segurança?
a) 0
b) 1
c) 2
Que eu tivesse visto, e eu estive na pista desde quase o início até às 6 da manhã, houve uma pessoa que foi gentilmente convidada a sair. Foi um rapaz que entrou na pista a cambalear, levando (quase) tudo à frente. Depois, alguém protestou e ficaram os dois a trocar argumentos, até que um outro argumento interveio, este vestido de preto, com cara de terminator, e braços que pareciam as minhas pernas.
5. Uma destas músicas portuguesas não passou. Qual?
a) contentores - xutos & pontapés
b) totobola - roquivários
c) por quem não esqueci - sétima legião
Não passou a dos sétima legião. Para mim a surpresa da noite foi mesmo o totobola.
6. Qual foi o método que os três DJ's adoptaram?
a) revezarem-se de 30 em 30 minutos
b) revezarem-se de 3 em 3 músicas
c) revezarem-se de 20 em 20 minutos
d) revezarem-se de 5 em em 5 músicas
O método foi o das 3 músicas. Assim, evitou-se cair numa certa monotonia de estilos e aumentou-se a expectativa sobre o que viria a seguir.
7. Houve um casal que passou quase a noite toca a dançar agarrado um ao outro no meio da pista. Ela era
a) asiática
b) loura
c) morena
Ela era loura. Ele não sei. Só sei que passaram a noite p'ráli agarrados um ao outro, mesmo a pedirem um slowzinho à moda antiga. O take my breath away ficava-lhes bem.
8. Durante toda a noite as telas passaram uma projecção de
a) um conjunto de anúncios televisivos e clipes de séries dos anos 80
b) telediscos de vários artistas dos anos 80
c) o dvd do Live Aid
Foi um conjunto de anúncios televisivos e clipes de séries dos anos 80. Havia de tudo, desde o conan, o rapaz do futuro até à laranjina C, passando pelo Sousa Veloso e o seu TV Rural.
9. Um destes artistas não passou na noite Queridos Anos 80. Qual?
a) madonna
b) prince
c) michael jackson
Prince não passou.
10. Uma destas meninas passou na noite Queridos Anos 80. Qual?
a) kim wilde
b) sandra
c) sabrina
Foi a Sabrina que passou com o seu clássico boys boys boys (ou será boing! boing! boing!?)
PS - As respostas a este quiz estão condiconadas ao tempo em que permaneci no Swing, que foi até às 06.00. Se alguém esteve até ao fim e possui informações que desmentem alguma destas respostas, que se chegue à frente!
abc bangles billy idol bruce springsteen cyndi lauper classix nouveaux climie fisher cult cure erasure depeche mode duran duran echo & the bunnymen gazebo housemartins human league industry jesus and mary chain kim wilde lloyd cole madonna mission new order nik kershaw omd prince sandra sigue sigue sputnik sisters of mercy smiths sound spandau ballet time bandits u2 voice of the beehive waterboys wham yazoo e... muitos mais!
quinta-feira, dezembro 28, 2006
segunda-feira, dezembro 25, 2006
domingo, dezembro 24, 2006
Christmas Telediscos Special
Band Aid, Do They Know It's Christmas? Um bom Natal para todos.
Sábado, 23 de Dezembro
Kate Bush a roçar-se num cadeirão, em poses erótico-libidinosas, ao lado da árvore de Natal, eis a proposta de December Will Be Magic Again. Não se trata de teledisco oficial, mas de uma participação num especial de Natal da BBC. É Natal, ninguém leva a mal.
Sexta-feira, 22 de Dezembro
A histórias é simples: no Natal anterior, eles andavam. Mas depois zangaram-se e agora, neste Natal, cada um tem o seu par. Só que... há ali ainda alguma coisita no ar... Bem, para quem não se lembra da história, pelo menos sabe que se trata do "teledisco da neve" onde George Michael rebola com uma gaja como se não houvesse amanhã. É o Last Christmas dos Wham.
Quinta-feira, 21 de Dezembro
Driving Home For Christmas, de Chris Rea, um tema bonito de um cantor que eu nunca apreciei por aí além.
Quarta-feira, 20 de Dezembro
Este é o vídeo original de The Power Of Love, dos Frankie Goes To Hollywood. Trata-se de um das mais belas baladas dos anos 80. A letra não tem directamente a ver com o Natal, mas o facto de ter sido lançada em Dezembro de 1984 e de mostrar no video a narrativa do nascimento de Jesus, faz dela uma das mais emblemáticas canções de Natal. A mensagem é bonita e simples: The power of love, A force from above, Cleaning my soul.
Terça-feira, 19 de Dezembro
É uma repetição no QA80, mas tinha de ser. A canção é lindíssima e devia ser mostrada a todas as criancinhas na sua aprendizagem musical. The Pogues, com Fairytale Of New York.
Segunda-feira, 18 de Dezembro
Falta uma semaninha para o Natal e durante os próximos sete dias vou recordar canções de Natal e respectivos telediscos. Vai ser um por dia, por isso parece-me bem que venham até ao Queridos Anos 80 durante esta semana. Para abrir as hostilidades natalícias, convidei os Ramones, que são muito queridos aqui neste blogue. A canção chama-se Merry Christmas (I Don't Want to Fight Tonight), é de 1989, e está incluída no álbum Brain Drain. Será que vai passar sexta-feira, na grandiosa festa do Swing Clube?
Sábado, 23 de Dezembro
Kate Bush a roçar-se num cadeirão, em poses erótico-libidinosas, ao lado da árvore de Natal, eis a proposta de December Will Be Magic Again. Não se trata de teledisco oficial, mas de uma participação num especial de Natal da BBC. É Natal, ninguém leva a mal.
Sexta-feira, 22 de Dezembro
A histórias é simples: no Natal anterior, eles andavam. Mas depois zangaram-se e agora, neste Natal, cada um tem o seu par. Só que... há ali ainda alguma coisita no ar... Bem, para quem não se lembra da história, pelo menos sabe que se trata do "teledisco da neve" onde George Michael rebola com uma gaja como se não houvesse amanhã. É o Last Christmas dos Wham.
Quinta-feira, 21 de Dezembro
Driving Home For Christmas, de Chris Rea, um tema bonito de um cantor que eu nunca apreciei por aí além.
Quarta-feira, 20 de Dezembro
Este é o vídeo original de The Power Of Love, dos Frankie Goes To Hollywood. Trata-se de um das mais belas baladas dos anos 80. A letra não tem directamente a ver com o Natal, mas o facto de ter sido lançada em Dezembro de 1984 e de mostrar no video a narrativa do nascimento de Jesus, faz dela uma das mais emblemáticas canções de Natal. A mensagem é bonita e simples: The power of love, A force from above, Cleaning my soul.
Terça-feira, 19 de Dezembro
É uma repetição no QA80, mas tinha de ser. A canção é lindíssima e devia ser mostrada a todas as criancinhas na sua aprendizagem musical. The Pogues, com Fairytale Of New York.
Segunda-feira, 18 de Dezembro
Falta uma semaninha para o Natal e durante os próximos sete dias vou recordar canções de Natal e respectivos telediscos. Vai ser um por dia, por isso parece-me bem que venham até ao Queridos Anos 80 durante esta semana. Para abrir as hostilidades natalícias, convidei os Ramones, que são muito queridos aqui neste blogue. A canção chama-se Merry Christmas (I Don't Want to Fight Tonight), é de 1989, e está incluída no álbum Brain Drain. Será que vai passar sexta-feira, na grandiosa festa do Swing Clube?
sexta-feira, dezembro 22, 2006
QA80: a festa
Depois da cassete, o vinil. Dois ícones musicais da década de 80. Serve este segundo flyer para convidar, mais uma vez, todos os interessados nesta coisa da música, a comparecerem no SWING, na próxima sexta-feira, 22. Já sabem: os filhos podem ficar com os avós. Se os avós quiserem vir, não vos resta outra solução senão trazer os filhos. Falem com os vizinhos. E não se esqueçam dos amigos e das amigas. Vocês já tinham saudades de uma noite assim.
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terça-feira, dezembro 19, 2006
QA80: A festa
Venho por este meio comunicar que no dia 22 de Dezembro já têm onde ir. Logo após o jantar, por volta da meia-noite, toca a dar um saltinho ao Swing (Porto). É a festa QUERIDOS ANOS 80. Vamos recordar os sons da nossa juventude (quando éramos ainda mais jovens do que somos agora), beber um copo e, se o reumático permitir, abanar o capacete. E tragam amigos! E amigas!
PS - Um agradecimento à Mrs. Ivo T pelo flyer. Está tótil (Como se dizia no nosso tempo...)!
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segunda-feira, dezembro 11, 2006
E se houvesse uma festa QUERIDOS ANOS 80?
E se de repente a cidade do Porto fosse confrontada com uma mega-ultra-hiper-coiso-e-tal FESTA do QUERIDOS ANOS 80? Qual seria a opinião dos queridos visitantes deste blogue sobre o assunto? A sondagem está aberta, na barra lateral. Eu já votei!
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segunda-feira, dezembro 04, 2006
Danny Wilson
Everything is wonderful, being here is heavenly
Danny Wilson é o nome que imortalizaou a personagem interpretada por Frank Sinatra no filme Meet Danny Wilson (1952), e foi o nome escolhido pelos irmãos escoceses Gary Clark (voz e guitarra) e Kit Clark (guitarra) para baptizar a banda que resolveram formar em 1986. Mas antes de se fixarem como Danny Wilson, os rapazes passaram pela designação de Spencer Tracy... A banda ficou completa com Gerard Grimes (baixo e teclas).
Editaram dois álbuns, Meet Danny Wilson (1987) e Bebop Moptop (1989), e acabaram em 1991. No meio desta história fugaz, tão comum em dezenas de outros grupos dos anos 80, produziram uma daquelas canções que ilumina toda uma carreira: Mary's Prayer.
O vocalista, Gary Clark, enveredou por uma carreira a solo na década de 90, tendo ainda formado as bandas King L e Transister, mas sem qualquer sucesso de assinalar. Depois dedicou-se à produção, nomeadamente da autraliana Natalie Imbruglia. Quanto ao irmão, Kit Clark, é o actual líder de uma banda com o nome peculiar The Swiss Family Orbison. As informações de que disponho sobre Gerard Grimes colocam-no a fazer música para jogos de computador e publicidade.
Danny Wilson é o nome que imortalizaou a personagem interpretada por Frank Sinatra no filme Meet Danny Wilson (1952), e foi o nome escolhido pelos irmãos escoceses Gary Clark (voz e guitarra) e Kit Clark (guitarra) para baptizar a banda que resolveram formar em 1986. Mas antes de se fixarem como Danny Wilson, os rapazes passaram pela designação de Spencer Tracy... A banda ficou completa com Gerard Grimes (baixo e teclas).
Editaram dois álbuns, Meet Danny Wilson (1987) e Bebop Moptop (1989), e acabaram em 1991. No meio desta história fugaz, tão comum em dezenas de outros grupos dos anos 80, produziram uma daquelas canções que ilumina toda uma carreira: Mary's Prayer.
O vocalista, Gary Clark, enveredou por uma carreira a solo na década de 90, tendo ainda formado as bandas King L e Transister, mas sem qualquer sucesso de assinalar. Depois dedicou-se à produção, nomeadamente da autraliana Natalie Imbruglia. Quanto ao irmão, Kit Clark, é o actual líder de uma banda com o nome peculiar The Swiss Family Orbison. As informações de que disponho sobre Gerard Grimes colocam-no a fazer música para jogos de computador e publicidade.
sexta-feira, dezembro 01, 2006
Novo teledisco: ERASURE - Ship Of Fools
Ship Of Fools foi a primeira balada que os Erasure lançaram como single na sua carreira. Estávamos em 1988 e tratava-se do primeiro single do álbum The Innocents. É uma das minhas canções preferidas do magnífico dueto composto por Andy Bell e Vince Clarke, e serve para assinalar o Dia Mundial da Luta contra a SIDA. O teledisco está na barra lateral.
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terça-feira, novembro 28, 2006
O cromo que faltava na sua colecção
Para quem achava que não se podia descer mais baixo, senhoras e senhores, aqui está Rocky M, no seu êxito Fly Me To Wonderland!
As lâmpadas, o casaco vermelho, as calças, os passos de dança... enfim, tudo em Rocky M é graciosidade e irreverência.
As lâmpadas, o casaco vermelho, as calças, os passos de dança... enfim, tudo em Rocky M é graciosidade e irreverência.
Jennifer She Said, disseram eles
O resultado desta sondagem correspondeu por completo à reacção do público no concerto do Batalha. Jennifer She Said foi a canção mais aplaudida, tendo tido mesmo direito a um, desnecessário, quanto a mim, acompanhamento com palmas. Perfect Skin e Are You Ready To Be Heartbroken estiveram também entre as músicas mais bem recebidas.
Após 72 cliques, a classificação final para a canção favorita de Lloyd Cole & the Commotions foi esta:
1. Jennifer She Said - 20 (28%)
2. Perfect Skin - 11 (15%)
3. Are You Ready To Be Heartbroken - 10 (14%)
4. Forest Fire - 8 (11%)
5. Rattlesnakes - 6 (8%)
6. Charlotte Street e Lost Weekend - 5 (7%)
8. My Bag - 4 (6%)
9. Brand New Friend - 2 (3%)
10. Hey Rusty - 1 (1%)
PS - Eu votei em Charlotte Street.
Após 72 cliques, a classificação final para a canção favorita de Lloyd Cole & the Commotions foi esta:
1. Jennifer She Said - 20 (28%)
2. Perfect Skin - 11 (15%)
3. Are You Ready To Be Heartbroken - 10 (14%)
4. Forest Fire - 8 (11%)
5. Rattlesnakes - 6 (8%)
6. Charlotte Street e Lost Weekend - 5 (7%)
8. My Bag - 4 (6%)
9. Brand New Friend - 2 (3%)
10. Hey Rusty - 1 (1%)
PS - Eu votei em Charlotte Street.
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sábado, novembro 25, 2006
Lloyd Cole, Sala Batalha, Porto (23/11/06)
Foi bom regressar ao antigo Cinema Batalha, agora convertido em sala de espectáculos. E foi bom tê-lo feito com Lloyd Cole. A sala estava praticamente cheia de fãs do cantor inglês, daqueles que sabem as letras de cor e adivinham as músicas logo ao primeiro acorde. Lloyd Cole e Neil Clarke tocaram apenas durante 1 hora e 15 minutos, deixando-me à beira de um ataque de nervos. Mas tendo em conta os constantes avisos de Lloyd Cole em relação à sua idade avançada, compreende-se que já não seja menino para grandes maratonas musicais. O encore valeu Jennifer She Said e No Blue Skies. Ficaram tantas por tocar...
sexta-feira, novembro 24, 2006
QA80 na FHM
O Queridos Anos 80 continua a sua ascensão rumo ao paraíso, que é, como todos sabem, um lugar onde se ouve música dos anos 80 e onde só existo eu e a Scarlet Johansson. É verdade, o melhor blogue sobre música dos eighties na área compreendida entre o Porto e Vila Nova de Gaia viu ser-lhe reconhecida, mais uma vez, a sua qualidade. Depois de ter sido destaque numa revista de informática, de ter feito parte de uma reportagem sobre os 80's numa revista generalista consagrada, o Queridos Anos 80 chegou a uma revista para homens, a chamada "revista-de-gaja-na-capa". É na edição de Dezembro da FHM, em que se apresentam os 50 blogues nacionais que, dizem eles, "valem a pena". Muito obrigado da parte desta vasta equipa que é composta por mim. Depois disto, só a revista Maria. Acredito que este blogue pode aparecer um dia no célebre Diário. Parece que já estou a ver: "A minha namorada passa os dias a ler o Queridos Anos 80. Serei impotente?"
Como podem ver pela imagem, ao lado da referência ao Queridos Anos 80 (que é o nome do blogue e não "Dear 80's") surgem os Gato Fedorento, o que é uma honra. Quanto ao texto, é pena que a rapaziada da FHM não tenha feito uma revisãozita do mesmo. É que dá algum jeito, sabiam?
Como podem ver pela imagem, ao lado da referência ao Queridos Anos 80 (que é o nome do blogue e não "Dear 80's") surgem os Gato Fedorento, o que é uma honra. Quanto ao texto, é pena que a rapaziada da FHM não tenha feito uma revisãozita do mesmo. É que dá algum jeito, sabiam?
quinta-feira, novembro 23, 2006
Playlist temática (10): artistas com o nome "Paul"
Não sei se é o nome mais recorrente em artistas dos anos 80, mas o nome "Paul" merece uma playlist na radio.blog. Quanto mais não seja porque é o meu nome (sim, o tarzanboy tem nome como as pessoas humanas!). Assim, temos:
1. OWEN PAUL - You're My Favourite Waste Of Time
Owen Paul esteve para ser jogador de futebol do Celtic de Glasgow, mas optou por fazer carreira na música. Tivesse ele sabido que iria ser mais uma one-hit wonder...
2. KING (vocalista: Paul King) - Love And Pride
Mais uma one-hit wonder, Paul King "orientou-se" bem: é apresentador dos canais MTV e VH-1.
3. PAUL YOUNG - Come Back And Stay
Paul Young não é só Everytime You Go Away. È muito mais: cerca de meia dúzia de músicas, entre as quais, esta.
4. PAUL HARDCASTLE - 19
Uma canção de protesto pelo Vietname nos anos 80 é um pouco como pôr a Floribella a cantar sobre o 25 de Abril. Bem, é preferível a primeira hipótese.
5. PAUL MCCARTNEY - No More Lonely Nights
De vez em quando, nos anos 80, gritava-se: "olha, vai ali um beatle! Eles andem aí e não desgrudam!". Esta música fez parte de um projecto cinematográfico de Sir Paul. Um projecto falhado, já agora.
6. PAUL SIMON - You Can Call Me Al
O teledisco tinha piada (mostrava Paul Young e um actor cómico americano cujo nome se me varreu agora) e a música também, já agora.
7. THE STYLE COUNCIL (vocalista: Paul Weller) - My Ever Changing Moods
Nunca fui à bola com esta banda, mas esta canção é bonita. Paul Weller foi vocalista dos The Jam e tem uma carreira a solo inofensiva.
1. OWEN PAUL - You're My Favourite Waste Of Time
Owen Paul esteve para ser jogador de futebol do Celtic de Glasgow, mas optou por fazer carreira na música. Tivesse ele sabido que iria ser mais uma one-hit wonder...
2. KING (vocalista: Paul King) - Love And Pride
Mais uma one-hit wonder, Paul King "orientou-se" bem: é apresentador dos canais MTV e VH-1.
3. PAUL YOUNG - Come Back And Stay
Paul Young não é só Everytime You Go Away. È muito mais: cerca de meia dúzia de músicas, entre as quais, esta.
4. PAUL HARDCASTLE - 19
Uma canção de protesto pelo Vietname nos anos 80 é um pouco como pôr a Floribella a cantar sobre o 25 de Abril. Bem, é preferível a primeira hipótese.
5. PAUL MCCARTNEY - No More Lonely Nights
De vez em quando, nos anos 80, gritava-se: "olha, vai ali um beatle! Eles andem aí e não desgrudam!". Esta música fez parte de um projecto cinematográfico de Sir Paul. Um projecto falhado, já agora.
6. PAUL SIMON - You Can Call Me Al
O teledisco tinha piada (mostrava Paul Young e um actor cómico americano cujo nome se me varreu agora) e a música também, já agora.
7. THE STYLE COUNCIL (vocalista: Paul Weller) - My Ever Changing Moods
Nunca fui à bola com esta banda, mas esta canção é bonita. Paul Weller foi vocalista dos The Jam e tem uma carreira a solo inofensiva.
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quarta-feira, novembro 22, 2006
Novo teledisco: LLOYD COLE & THE COMMOTIONS - Brand New Friend
Lloyd Cole está por cá (sim, mais uma vez, e qual é o problema, hã?). Actuou ontem em Lisboa e prepara-se para fazer o mesmo amanhã na recente sala do antigo cinema Batalha, no Porto. Como membro honorário da confraria do Queridos Anos 80 (ainda que não tenha sido oficialmente informado do facto) Lloyd Cole merece uma visitinha, nem que seja pela enésima vez. Desta vez, creio, irá ser diferente, pois acompanha-o o seu braço direito do tempo dos Commotions, o guitarrista Neil Clarke. E o concerto serve para apresentar o álbum Antidepressant. É claro que o Lloyd não se livra de ter de tocar "aquelas-que-todos-nós-sabemos-de-cor".
Posto isto, vamos ao que interessa, que é o teledisco de Brand New Friend. O realizador é Andy Morahan, senhor de um currículo impressionante na arte da realização de videoclips. O teledisco não tem nada de especial. Mas a música é uma das minhas preferidas do senhor Cole. Enjoy, na barra lateral.
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sábado, novembro 18, 2006
QA80 na JornalismoPortoRádio
A JornalismoPortoRádio é uma webrádio desenvolvida no âmbito do curso de Jornalismo e Ciências da Comunicação da Universidade do Porto. Este é um projecto extra-curricular, que tem como objectivo reunir, num mesmo espaço digital, o áudio, o texto e a imagem. E não é pelo facto de o QA80 ter sido alvo de uma reportagem que digo que a JPR tem muita qualidade. Basta ir até lá e verificar com os próprios olhos e ouvidos.
Um dos programas do projecto chama-se Posta@Posta e apresenta semanalmente um blogue. Esta semana, o destaque foi para o Queridos Anos 80.
Um dos programas do projecto chama-se Posta@Posta e apresenta semanalmente um blogue. Esta semana, o destaque foi para o Queridos Anos 80.
quarta-feira, novembro 15, 2006
terça-feira, novembro 14, 2006
A confusão dos EMA
Sou um fã de cerimónias de entrega de prémios, sejam eles do cinema, da TV ou da música. Quando chega a ocasião, lá estou eu, sentadinho no sofá. Nem que seja a visionar a cassete VHS que deixei a gravar (sim, aqui ainda não se usam essas modernices dos gravadores de DVD de sala com hard-disk). Pela música, pelo desfile de artistas, pelo ambiente criado à volta das cerimónias, pelo espectáculo em si. Talvez seja a consequência do facto de se contarem pelos dedos os momentos em que, na minha infância/adolescência, tive a oportunidade de ver os meus ídolos musicais aparecer na televisão. Eram tempos em que o TOP Disco era sagrado e o Countdown do Adam Curry era uma instituição.
Como de costume, vi os últimos European Music Awards, desta vez em Copenhaga, e, à excepção do desempenho do apresentador (muito bem, o Justin Timberlake) e do prémio de Melhor Grupo para os Depeche Mode, estes prémios foram um fiasco. Nem mesmo a invasão de palco pelo "cromo" do Kanye West se safou. Se ele queria fazer uma coisa decente e bem feita, deveria ter aprendido com os Fine Young Cannibals, que, numa entrega de prémios quaisquer, algures nos anos 80, despejaram um iogurte, ao vivo e a cores, em cima da cabeça do vocalista dos Matt Bianco. Isto sim, eram tempos de javardice com nível. Kanye West nem um Actimelzito tinha para despejar nos rapazes que ganharam o prémio de Melhor Vídeo. limitou-se a dizer o óbvio: que tinha gastado 1 milhão de dólares no videoclip, que respeitava os tipos que ganharam, mas que não tinha visto o produto deles. Muito, muito fraquinho.
Outro momento verdadeiramente tenebroso e digno de propriedades laxativas foi a suposta performance cómica de uma "Madonna" que apareceu em palco a fazer figuras tristes. Se aquilo era um acto de retaliação por uma possível nega da cantora, digo-vos desde já que é de muito baixo nível por parte da MTV. Nem quero acreditar nessa hipótese. A outra hipótese é aquilo ser mesmo uma tentavia de fazer humor, o que configura um verdadeiro atentado à inteligência dos espectadores.
Queria ainda falar-vos daquele momento em que são apresentados os nomeados, o momento em que dois artistas sobem ao palco, dizem (lêem) umas larachas e dizem a frase "...and the nominees are". O que se segue a este momento é cada vez mais insuportável. A realização da coisa quer ser tão avançada, tão sofisticada, que estraga completamente a visualização/audição dos nomeados. No passado, era tudo muito simples e eficaz: dizia-se o nome do artista/grupo e logo a seguir, durante uns 5 segundos, tínhamos um excerto da música. Agora, somos agredidos (é mesmo este o melhor termo que encontro) com uma série de efeitos visuais/sonoros, capazes de nos dar a volta ao estômago, misturados com meias-frases e palavras soltas dos artistas e um bocadinho da música em questão - tudo isto numa tentativa de mostrar "quão modernos e inovadores nós somos". Bom, para mim é lixo.
Foram, seguramente, os piores prémios que eu me lembro de ver. Podemos acrescentar ao que disse antes a fraca qualidade de som, as entrevistas repetitivas e atrapalhadas da rapariga que estava na passadeira vermelha, a pobreza dos textos dos apresentadores de nomeados, entre outras coisas. A cerimónia de prémios em Portugal foi de longe superior a esta.
Como de costume, vi os últimos European Music Awards, desta vez em Copenhaga, e, à excepção do desempenho do apresentador (muito bem, o Justin Timberlake) e do prémio de Melhor Grupo para os Depeche Mode, estes prémios foram um fiasco. Nem mesmo a invasão de palco pelo "cromo" do Kanye West se safou. Se ele queria fazer uma coisa decente e bem feita, deveria ter aprendido com os Fine Young Cannibals, que, numa entrega de prémios quaisquer, algures nos anos 80, despejaram um iogurte, ao vivo e a cores, em cima da cabeça do vocalista dos Matt Bianco. Isto sim, eram tempos de javardice com nível. Kanye West nem um Actimelzito tinha para despejar nos rapazes que ganharam o prémio de Melhor Vídeo. limitou-se a dizer o óbvio: que tinha gastado 1 milhão de dólares no videoclip, que respeitava os tipos que ganharam, mas que não tinha visto o produto deles. Muito, muito fraquinho.
Outro momento verdadeiramente tenebroso e digno de propriedades laxativas foi a suposta performance cómica de uma "Madonna" que apareceu em palco a fazer figuras tristes. Se aquilo era um acto de retaliação por uma possível nega da cantora, digo-vos desde já que é de muito baixo nível por parte da MTV. Nem quero acreditar nessa hipótese. A outra hipótese é aquilo ser mesmo uma tentavia de fazer humor, o que configura um verdadeiro atentado à inteligência dos espectadores.
Queria ainda falar-vos daquele momento em que são apresentados os nomeados, o momento em que dois artistas sobem ao palco, dizem (lêem) umas larachas e dizem a frase "...and the nominees are". O que se segue a este momento é cada vez mais insuportável. A realização da coisa quer ser tão avançada, tão sofisticada, que estraga completamente a visualização/audição dos nomeados. No passado, era tudo muito simples e eficaz: dizia-se o nome do artista/grupo e logo a seguir, durante uns 5 segundos, tínhamos um excerto da música. Agora, somos agredidos (é mesmo este o melhor termo que encontro) com uma série de efeitos visuais/sonoros, capazes de nos dar a volta ao estômago, misturados com meias-frases e palavras soltas dos artistas e um bocadinho da música em questão - tudo isto numa tentativa de mostrar "quão modernos e inovadores nós somos". Bom, para mim é lixo.
Foram, seguramente, os piores prémios que eu me lembro de ver. Podemos acrescentar ao que disse antes a fraca qualidade de som, as entrevistas repetitivas e atrapalhadas da rapariga que estava na passadeira vermelha, a pobreza dos textos dos apresentadores de nomeados, entre outras coisas. A cerimónia de prémios em Portugal foi de longe superior a esta.
segunda-feira, novembro 13, 2006
A canção da década: HUNGRY LIKE THE WOLF
Os visitantes do QA80 tinham-na escolhido como a quarta melhor canção dos Duran Duran dos anos 80, mas agora, entre as 10 hipóteses retiradas da tabela do VH-1, elegeram Hungry Like The Wolf como a canção da década. A votação foi muito renhida e a distância entre as primeiras classificadas acabou por ser quase insignificante.
Votos: 247
1. Duran Duran / Hungry Like The Wolf - 37 (15%)
2. Guns N' Roses / Sweet Child O' Mine - 34 (14%)
3. Bon Jovi / Livin On A Prayer - 33 (13%)
4. Michael Jackson / Billie Jean e Prince / When Doves Cry - 32 (13%)
6. AC/DC / You Shook Me All Night Long - 29 (12%)
7. Madonna / Like A Virgin - 23 (9%)
8. Def Leppard / Pour Some Sugar On Me - 13 (5%)
9. Run-DMC / Walk This Way e Hall & Oates / I Can't Go For That - 7 (3%)
Acho que é de bom tom, agora, relembrar o teledisco de Hungry Like The Wolf, que transporta a marca de qualidade dos Duran Duran e do seu realizador, Russell Mulcahy. Viajemos até ao Sri Lanka, em 1982, numa atmosfera a que só falta Indiana Jones.
Votos: 247
1. Duran Duran / Hungry Like The Wolf - 37 (15%)
2. Guns N' Roses / Sweet Child O' Mine - 34 (14%)
3. Bon Jovi / Livin On A Prayer - 33 (13%)
4. Michael Jackson / Billie Jean e Prince / When Doves Cry - 32 (13%)
6. AC/DC / You Shook Me All Night Long - 29 (12%)
7. Madonna / Like A Virgin - 23 (9%)
8. Def Leppard / Pour Some Sugar On Me - 13 (5%)
9. Run-DMC / Walk This Way e Hall & Oates / I Can't Go For That - 7 (3%)
Acho que é de bom tom, agora, relembrar o teledisco de Hungry Like The Wolf, que transporta a marca de qualidade dos Duran Duran e do seu realizador, Russell Mulcahy. Viajemos até ao Sri Lanka, em 1982, numa atmosfera a que só falta Indiana Jones.
quinta-feira, novembro 09, 2006
Disco Fever no Pavilhão Atlântico
Até gostava de estar presente, mas ir do Porto a Lisboa em tempo de crise não é para todos. E eu faço parte destes "todos". Os Kool & the Gang vão lá estar, e mereceriam uma visita, se o vocalista da fase eighties, JT Taylor, ainda por lá andasse. É que para mim as músicas-referência deles são Cherish e Fresh, do álbum de 1984, Emergency, apesar de reconhecer a importância de temas anteriores como Get Down On It e Celebration.
A festa vai contar ainda com a presença de Norma Jean e Luci Martin, ex-vocalistas dos Chic, e vai ser animada por vários DJs, entre os quais Rui Remix, um nome incontornável do Djing nacional dos últimos... 25 anos. É no sábado, dia 11.
Deixo-vos com Cherish, a canção cujo teledisco nos diz como todas as festas de casamento deveriam ser. E se ao minuto 1 do teledisco acharem que aquilo vai descambar para a pouca vergonha, podem tirar o cavalinho da chuva.
A festa vai contar ainda com a presença de Norma Jean e Luci Martin, ex-vocalistas dos Chic, e vai ser animada por vários DJs, entre os quais Rui Remix, um nome incontornável do Djing nacional dos últimos... 25 anos. É no sábado, dia 11.
Deixo-vos com Cherish, a canção cujo teledisco nos diz como todas as festas de casamento deveriam ser. E se ao minuto 1 do teledisco acharem que aquilo vai descambar para a pouca vergonha, podem tirar o cavalinho da chuva.
terça-feira, novembro 07, 2006
Novo teledisco: JENNIFER RUSH - The Power Of Love
A população mundial divide-se em três partes. Os que acham The Power Of Love a balada definidora dos anos 80, trocaram uns cuspes ao som da mesma e consideram que a versão da herege Celine Dion está para a música como a emissão de CO2 para o meio ambiente. Estes ainda possuem o vinil do single em casa, emoldurado, ao lado do diploma de curso. Depois há aqueles para quem The Power Of Love é um atentado à inteligência humana, só equiparado ao Lover Why dos Century. A única vantagem que vêem nesta canção são as suas propriedades laxativas. Para estes, Jennifer Rush soará sempre a nome de actriz porno com voz esganiçada. Finalmente, há aqueles que simplesmente não querem saber, que é o meu caso.
Resolvi trazer ao QA80 o teledisco de The Power Of Love, porque recebi um e-mail do Anderson (não, não é o que joga no Porto, que nem era nascido quando a canção foi editada, em 1985) a solicitar o nome da cantora original. Para além disso, este amigo brasileiro dizia que apenas conhecia as versões de Rosana e de Celine Dion, ao que eu lhe posso responder que ainda tem um longo caminho a percorrer se quiser conhecer as cerca de 500 versões que esta canção tem, em várias línguas, desde o sueco ao punjabi, sem esquecer o castelhano, "pues claro".
Este teledisco, que podem visualizar na barra lateral, conta-nos uma história. O fio narrativo pode ser algo confuso, é certo, mas sabemos que há ali um enredo qualquer, que inclui ingredientes como suspense, acção, desejo, morte, mistério, uma mulher, um homem, os maus, os bons. Está tudo lá, é só uma questão de termos tempo para dar sentido a tudo aquilo. Uma coisa é certa: seja qual for a moralidade que se possa extrair deste teledisco, uma verdade permanecerá inquestionável para o coração romântico - "eu sou a tua lady e tu és o meu man". A partir daqui, tudo é possível e constituir família nunca foi tão fácil.
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o teledisco
sexta-feira, novembro 03, 2006
quinta-feira, novembro 02, 2006
As 100 melhores, segundo o VH-1
Voltemos ao assunto das 100 melhores canções dos anos 80, segundo o VH-1, ou melhor, segundo os participantes na votação do site deste canal de música. Deixo-vos com a classificação final. E aproveito para lançar a sondagem sobre a música preferida de entre as 10 primeiras classificadas nesta listagem. É ali ao lado, na barra lateral, logo por baixo de "o teledisco".
01 Bon Jovi / "Livin' on a Prayer" 1986
02 Def Leppard / "Pour Some Sugar On Me" 1987
03 Duran Duran / "Hungry Like the Wolf" 1982
04 Michael Jackson / "Billie Jean" 1982
05 Prince / "When Doves Cry" 1984
06 Hall & Oates / "I Can't Go For That (No Can Do)" 1981
07 Guns N' Roses / Sweet Child O' Mine 1987
08 Madonna / "Like a Virgin" 1984
09 Run-D.M.C. / "Walk This Way" 1986
10 AC/DC / "You Shook Me All Night Long" 1980
11 Journey / Don't Stop Believin' 1981
12 Whitney Houston / "How Will I Know" 1985
13 U2 / "With Or Without You" 1984
14 The Bangles / "Walk Like an Egyptian" 1986
15 Van Halen / "Jump" 1984
16 INXS / "Need You Tonight" 1987
17 Whitesnake / "Here I Go Again" 1982
18 Dexy's Midnight Runners / "Come On Eileen" 1982
19 Cyndi Lauper / "Time after Time" 1984
20 Rick Springfield / "Jessie's Girl" 1981
21 Michael Jackson / "Beat It" 1982
22 The Cure / "Just Like Heaven" 1987
23 Cyndi Lauper / "Girls Just Want to Have Fun" 1984
24 A-Ha / "Take On Me" 1985
25 Go-Go's / "Our Lips Are Sealed" 1981
26 Guns N' Roses / "Welcome to the Jungle" 1987
27 Kajagoogoo / "Too Shy" 1984
28 Wham! / "Wake Me Up Before You Go-Go" 1984
29 Talking Heads / Burning Down the House 1983
30 Pat Benatar / "Love is a Battlefield" 1983
31 Queen and David Bowie / "Under Pressure" 1981
32 Night Ranger / "Sister Christian" 1983
33 Soft Cell / "Tainted Love" 1981
34 Poison / "Every Rose Has It's Thorn" 1988
35 Phil Collins / "In the Air Tonight" 1981
36 Tommy Tutone / "867-5309 / Jenny" 1981
37 Aerosmith / "Janie's Got a Gun" 1989
38 U2 / "Pride (In the Name of Love)" 1984
39 Modern English / "I Melt With You" 1982
40 The B-52's / "Love Shack" 1989
41 Mötley Crüe / "Dr. Feelgood" 1989
42 The Clash / "London Calling" 1979
43 ABC / "Look of Love (Part One)" 1982
44 Bananarama / "Cruel Summer" 1984
45 Janet Jackson / "Nasty" 1986
46 The Police / "Every Breath You Take" 1983
47 Twisted Sister / "We're Not Gonna Take It" 1984
48 Bruce Springsteen / "Born in the U.S.A." 1984
49 Beastie Boys / "Fight For Your Right" 1986
50 Eurythmics / "Sweet Dreams (Are Made of This)" 1983
51 Ratt / "Round and Round" 1984
52 Dead or Alive / "You Spin Me Round (Like A Record)" 1985
53 Billy Idol / "White Wedding" 1988
54 Salt-N-Pepa / "Push It" 1986
55 A Flock of Seagulls / "I Ran (So Far Away)" 1982
56 Bonnie Tyler / "Total Eclipse of the Heart" 1983
57 Toni Basil / "Mickey" 1981
58 Culture Club / "Do You Really Want to Hurt Me" 1982
59 John Mellencamp / "Jack & Diane" 1982
60 Young M.C. / "Bust a Move" 1989
61 Styx / "Mr. Roboto" 1983
62 Berlin / "Take My Breath Away" 1986
63 Devo / "Whip It" 1980
64 Paula Abdul / "Straight Up" 1988
65 Foreigner / "I Want to Know What Love Is" 1984
66 Depeche Mode / "Just Can't Get Enough" 1981
67 REO Speedwagon / "Keep On Loving You" 1980
68 Public Enemy / "Fight the Power" 1988
69 R.E.M / "It's The End of the World As We Know It (and I Feel Fine)" 1987
70 Joan Jett & The Blackhearts/ "I Love Rock N' Roll" 1981
71 Rick James / "Super Freak" 1981
72 The Fixx / "One Thing Leads to Another" 1983
73 Nena / "99 Luftbaloons" 1983
74 George Michael / "Faith" 1987
75 Prince / "Little Red Corvette" 1983
76 Thomas Dolby / "She Blinded Me With Science" 1982
77 New Edition / "Candy Girl" 1983
78 Blondie / "Call Me" 1980
79 Human League / "Don't You Want Me?" 1981
80 Rob Base & DJ E-Z Rock / "It Takes Two" 1988
81 Cameo / "Word Up!" 1986
82 Squeeze / "Tempted" 1981
83 Prince / "Kiss" 1986
84 Lionel Richie / All Night Long (All Night) 1983
85 Robert Palmer / "Addicted to Love" 1985
86 Bow Wow Wow / "I Want Candy" 1982
87 Falco / "Rock Me Amadeus 1986
88 Chaka Khan / "Ain't Nobody" 1989
89 The Pretenders / "Brass in Pocket" 1980
90 Tone-Loc / "Wild Thing" 1989
91 Katrina and The Waves / "Walking On Sunshine" 1983
92 New Kids on the Block / "You Got It (The Right Stuff) 1988
93 Gary Numan / "Cars" 1980
94 The Rolling Stones / "Start Me Up" 1981
95 Debbie Gibson / "Only in My Dreams" 1987
96 Men at Work / "Down Under" 1982
97 The Romantics / "What I Like About You" 1980
98 Bobby Brown / "My Perogative" 1988
99 Wang Chung / "Everybody Have Fun Tonight" 1986
100 Loverboy / "Working for the Weekend" 1981
01 Bon Jovi / "Livin' on a Prayer" 1986
02 Def Leppard / "Pour Some Sugar On Me" 1987
03 Duran Duran / "Hungry Like the Wolf" 1982
04 Michael Jackson / "Billie Jean" 1982
05 Prince / "When Doves Cry" 1984
06 Hall & Oates / "I Can't Go For That (No Can Do)" 1981
07 Guns N' Roses / Sweet Child O' Mine 1987
08 Madonna / "Like a Virgin" 1984
09 Run-D.M.C. / "Walk This Way" 1986
10 AC/DC / "You Shook Me All Night Long" 1980
11 Journey / Don't Stop Believin' 1981
12 Whitney Houston / "How Will I Know" 1985
13 U2 / "With Or Without You" 1984
14 The Bangles / "Walk Like an Egyptian" 1986
15 Van Halen / "Jump" 1984
16 INXS / "Need You Tonight" 1987
17 Whitesnake / "Here I Go Again" 1982
18 Dexy's Midnight Runners / "Come On Eileen" 1982
19 Cyndi Lauper / "Time after Time" 1984
20 Rick Springfield / "Jessie's Girl" 1981
21 Michael Jackson / "Beat It" 1982
22 The Cure / "Just Like Heaven" 1987
23 Cyndi Lauper / "Girls Just Want to Have Fun" 1984
24 A-Ha / "Take On Me" 1985
25 Go-Go's / "Our Lips Are Sealed" 1981
26 Guns N' Roses / "Welcome to the Jungle" 1987
27 Kajagoogoo / "Too Shy" 1984
28 Wham! / "Wake Me Up Before You Go-Go" 1984
29 Talking Heads / Burning Down the House 1983
30 Pat Benatar / "Love is a Battlefield" 1983
31 Queen and David Bowie / "Under Pressure" 1981
32 Night Ranger / "Sister Christian" 1983
33 Soft Cell / "Tainted Love" 1981
34 Poison / "Every Rose Has It's Thorn" 1988
35 Phil Collins / "In the Air Tonight" 1981
36 Tommy Tutone / "867-5309 / Jenny" 1981
37 Aerosmith / "Janie's Got a Gun" 1989
38 U2 / "Pride (In the Name of Love)" 1984
39 Modern English / "I Melt With You" 1982
40 The B-52's / "Love Shack" 1989
41 Mötley Crüe / "Dr. Feelgood" 1989
42 The Clash / "London Calling" 1979
43 ABC / "Look of Love (Part One)" 1982
44 Bananarama / "Cruel Summer" 1984
45 Janet Jackson / "Nasty" 1986
46 The Police / "Every Breath You Take" 1983
47 Twisted Sister / "We're Not Gonna Take It" 1984
48 Bruce Springsteen / "Born in the U.S.A." 1984
49 Beastie Boys / "Fight For Your Right" 1986
50 Eurythmics / "Sweet Dreams (Are Made of This)" 1983
51 Ratt / "Round and Round" 1984
52 Dead or Alive / "You Spin Me Round (Like A Record)" 1985
53 Billy Idol / "White Wedding" 1988
54 Salt-N-Pepa / "Push It" 1986
55 A Flock of Seagulls / "I Ran (So Far Away)" 1982
56 Bonnie Tyler / "Total Eclipse of the Heart" 1983
57 Toni Basil / "Mickey" 1981
58 Culture Club / "Do You Really Want to Hurt Me" 1982
59 John Mellencamp / "Jack & Diane" 1982
60 Young M.C. / "Bust a Move" 1989
61 Styx / "Mr. Roboto" 1983
62 Berlin / "Take My Breath Away" 1986
63 Devo / "Whip It" 1980
64 Paula Abdul / "Straight Up" 1988
65 Foreigner / "I Want to Know What Love Is" 1984
66 Depeche Mode / "Just Can't Get Enough" 1981
67 REO Speedwagon / "Keep On Loving You" 1980
68 Public Enemy / "Fight the Power" 1988
69 R.E.M / "It's The End of the World As We Know It (and I Feel Fine)" 1987
70 Joan Jett & The Blackhearts/ "I Love Rock N' Roll" 1981
71 Rick James / "Super Freak" 1981
72 The Fixx / "One Thing Leads to Another" 1983
73 Nena / "99 Luftbaloons" 1983
74 George Michael / "Faith" 1987
75 Prince / "Little Red Corvette" 1983
76 Thomas Dolby / "She Blinded Me With Science" 1982
77 New Edition / "Candy Girl" 1983
78 Blondie / "Call Me" 1980
79 Human League / "Don't You Want Me?" 1981
80 Rob Base & DJ E-Z Rock / "It Takes Two" 1988
81 Cameo / "Word Up!" 1986
82 Squeeze / "Tempted" 1981
83 Prince / "Kiss" 1986
84 Lionel Richie / All Night Long (All Night) 1983
85 Robert Palmer / "Addicted to Love" 1985
86 Bow Wow Wow / "I Want Candy" 1982
87 Falco / "Rock Me Amadeus 1986
88 Chaka Khan / "Ain't Nobody" 1989
89 The Pretenders / "Brass in Pocket" 1980
90 Tone-Loc / "Wild Thing" 1989
91 Katrina and The Waves / "Walking On Sunshine" 1983
92 New Kids on the Block / "You Got It (The Right Stuff) 1988
93 Gary Numan / "Cars" 1980
94 The Rolling Stones / "Start Me Up" 1981
95 Debbie Gibson / "Only in My Dreams" 1987
96 Men at Work / "Down Under" 1982
97 The Romantics / "What I Like About You" 1980
98 Bobby Brown / "My Perogative" 1988
99 Wang Chung / "Everybody Have Fun Tonight" 1986
100 Loverboy / "Working for the Weekend" 1981
segunda-feira, outubro 30, 2006
Novo teledisco: BONJOVI - Livin' On A Prayer
A VH-1 considerou Livin' On A Prayer a melhor canção dos anos 80. Ora, eu assim de repente, lembrar-me-ia de umas 50 músicas que podiam receber esta distinção. Não é que o tema dos Bonjovi não seja uma boa canção (já todos tentámos, pelo menos uma vez na vida, cantar o refrão, parados no trânsito, com o senhor de óculos no carro ao lado, perturbado, a olhar para nós como se estivéssemos a sofrer um AVC), mas esta escolha será, na minha opinião, muito polémica.
Dentro deste contexto, trago-vos o teledisco de Livin' On A Prayer, realizado por Wayne Isham, que conta com um currículo de respeito nesta área. Um dos pormenores que sempre me fascinou neste teledisco foi o início, com a entrada dos rapazes, a contra-luz, com as fartas cabeleiras a esvoaçar. Era um must naquele tempo, em qualquer banda hard-rock: "Diz-me o tamanho da tua cabeleira, dir-te-ei quantas miúdas consegues engatar depois do concerto". A imagem do "Bom do Jovi" (era ssim que uma amiga minha se referia ao vocalista) a voar sobre o público era também fantástica, só comparável ao desejo das miúdas do público de que ele aterrasse em cima delas. No final do teledisco, aquele fogo-de-artifício era já premonitório do que se viria a passar nos casamentos portugueses do século XXI. Pelo meio, as brincadeirinhas dos rapazolas dos Bonjovi, em números mais ou menos cómicos, para entreter meninas adolescentes e dar aquela imagem "iá-nós-até-temos-imensa-piada-intrínseca-não-são-só-as-cabeleiras".
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o teledisco
sábado, outubro 28, 2006
Sean Heaphy (Scarlet Party) escreveu ao QA80
Quando escrevi o texto sobre os Scarlet Party, e na sequência da informação de que o baterista, Sean Heaphy, tinha casado com uma portuguesa, decidi enviar um e-mail ao Sean a cumprimentá-lo e a convidá-lo a ler o artigo que tinha escrito.
O Sean teve a amabilidade de responder (apesar da cara de mau naquela foto), agradecendo o meu texto e a referência ao site dos Scarlet Party. E fez ainda uma correcção ao meu artigo. Com efeito, ele casou com uma portuguesa, não de Espinho, como eu tinha escrito, mas sim do Porto. Espinho aparece na história porque ele conheceu-a nessa cidade, quando ela passava férias com uma amiga. A rapariga é do Porto e, o mais curioso, era de uma rua muito próxima da minha, quando vivia com os meus pais. Ele há coincidências do "catano".
quinta-feira, outubro 26, 2006
quarta-feira, outubro 25, 2006
Playlist temática (9): Nomes da bandas que são frases
Recentemente recuperado por bandas como os She Wants Revenge ou os We Are Scientists, o fenómeno de banda que escolhe uma frase para servir de designação remonta aos anos 80. A nova playlist da radio.blog apresenta nove grupos que tiveram esta ideia. Mas nem todos optaram pelo mesmo tempo verbal. Vejamos:
1. CURIOSITY KILLED THE CAT: Estes rapazes ingleses pegaram no livro dos provérbios e, depois de uma pesquisa apurada, decidiram-se por este. Não sei se foi exactamente assim, mas podia ter sido. Misfit foi um dos seus maiores êxitos.
2. FRANKIE GOES TO HOLLYWOOD: No lado B do primeiro single da banda, Relax, Holly Johnson remete o nome da banda para o título de um artigo da revista New Yorker que vinha acompanhado da fotografia de Frank Sinatra. Born To Run é um original de Bruce Springsteen que os FGTH "cobrirarm" com alguma qualidade, na minha opinião.
3. GENE LOVES JEZEBEL: A origem deste nome é assim uma coisa a dar para o elaborado e conta-se em três capítulos. Um realizador de cinema local (País de Gales) quis recrutar os dois irmãos gémeos, Jay e Michael Ashton, para um filme. Ao ser apresentado a Jay Ashton, talvez devido ao sotaque deste, percebeu que ele se chamava Jezebel. E eles acharam piada. Esta é a primeira parte. A segunda parte tem a ver com o facto de Michael Ashton, o outro gémeo, se ter lesionado numa perna a jogar futebol. Como andou a coxear durante algum tempo, alguém lhe chamou Gene, por causa de Gene Vincent, o cantor de "Be-Bop-A-Lula" que coxeava de uma perna. E agora a terceira parte. Um amigo dos dois irmãos gémeos, ao vê-los em constantes discussões, disse-lhes que se deixassem de palermices, que eram maninhos, e na verdade não podiam passar um sem o outro, e tal e ect... Então, Jay Ashton diz "Michael Loves Jay... Gene Loves Jezebel!" E assim ficou. Actualmente, os dois irmãos não se podem ver nem pintados e é Michael quem detem os direitos de utilização do nome da banda. Sweetest Thing é uma canção de que gosto muito. Faz parte do álbum Discover.
4. GO WEST: Estes dois tipos com ar de trabalhadores da Lisnave mandam-nos seguir para oeste, numa alusão aos filmes de Buster Keaton (1925) e dos irmãos Marx (1940), mas, na realidade, não sei se foi aí que foram buscar o nome para a banda. We Close Our Eyes (aqui em versão longa) é o maior sucesso.
5. IT BITES: "Morde", avisam eles. Calling All Heroes até é uma canção interessante e inofensiva. Podem confiar.
6. JOHHNY HATES JAZZ: Pelos vistos esta banda tinha um amigo chamado Johnny que destestava música jazz. E assim ficou: Johnny Hates Jazz. Facílimo, assim também eu. Shattered Dreams é um tema que fica sempre bem num hall de hotel.
7. THE LOVER SPEAKS: Neste caso, a explicação é cultural e serve também para elevar o nível deste blogue. A designação do grupo surgiu a partir de um excerto do livro A Lover’s Discourse – Fragments, de Roland Barthes. O excerto diz: “And it is the lover who speaks and who says... I am engulfed…”. Ficaram conhecidos por No More I Love You's, uma canção belíssima que Annie Lennox recuperou.
8. POP WILL EAT ITSELF: A música pop vai comer-se a si própria. Um nome engraçado para uma banda curiosa. Foram-no buscar a um artigo do New Musical Express sobre outra banda, os Jamie Wednesday (mais tarde conhecidos por Carter USM). Def. Con. One é a canção escolhida.
9. THEY MIGHT BE GIANTS: Poderiam ter sido gigantes, mas não foram. O que não é necessariamente mau. Estes americanos são uma espécie de banda de culto com um sentido de humor assinalável. Na impossibilidade de arranjar temas dos anos 80, incluí na playlist Boss Of Me, tema principal da série televisiva Malcolm In The Middle.
Poderiam também fazer parte desta playlist os seguintes grupos:
Bomb The Bass
Dead Can Dance
His Name Is Alive (este projecto, apesar de ter nascido nos anos 80, apenas editou o primeiro álbum em 1990)
Hüsker Dü (que em noruegês quer dizer "Lembras-te?")
It's Immaterial
The Teardrop Explodes
We've Got a Fuzzbox And We're Gonna Use It (também conhecidos apenas por Fuzzbox)
1. CURIOSITY KILLED THE CAT: Estes rapazes ingleses pegaram no livro dos provérbios e, depois de uma pesquisa apurada, decidiram-se por este. Não sei se foi exactamente assim, mas podia ter sido. Misfit foi um dos seus maiores êxitos.
2. FRANKIE GOES TO HOLLYWOOD: No lado B do primeiro single da banda, Relax, Holly Johnson remete o nome da banda para o título de um artigo da revista New Yorker que vinha acompanhado da fotografia de Frank Sinatra. Born To Run é um original de Bruce Springsteen que os FGTH "cobrirarm" com alguma qualidade, na minha opinião.
3. GENE LOVES JEZEBEL: A origem deste nome é assim uma coisa a dar para o elaborado e conta-se em três capítulos. Um realizador de cinema local (País de Gales) quis recrutar os dois irmãos gémeos, Jay e Michael Ashton, para um filme. Ao ser apresentado a Jay Ashton, talvez devido ao sotaque deste, percebeu que ele se chamava Jezebel. E eles acharam piada. Esta é a primeira parte. A segunda parte tem a ver com o facto de Michael Ashton, o outro gémeo, se ter lesionado numa perna a jogar futebol. Como andou a coxear durante algum tempo, alguém lhe chamou Gene, por causa de Gene Vincent, o cantor de "Be-Bop-A-Lula" que coxeava de uma perna. E agora a terceira parte. Um amigo dos dois irmãos gémeos, ao vê-los em constantes discussões, disse-lhes que se deixassem de palermices, que eram maninhos, e na verdade não podiam passar um sem o outro, e tal e ect... Então, Jay Ashton diz "Michael Loves Jay... Gene Loves Jezebel!" E assim ficou. Actualmente, os dois irmãos não se podem ver nem pintados e é Michael quem detem os direitos de utilização do nome da banda. Sweetest Thing é uma canção de que gosto muito. Faz parte do álbum Discover.
4. GO WEST: Estes dois tipos com ar de trabalhadores da Lisnave mandam-nos seguir para oeste, numa alusão aos filmes de Buster Keaton (1925) e dos irmãos Marx (1940), mas, na realidade, não sei se foi aí que foram buscar o nome para a banda. We Close Our Eyes (aqui em versão longa) é o maior sucesso.
5. IT BITES: "Morde", avisam eles. Calling All Heroes até é uma canção interessante e inofensiva. Podem confiar.
6. JOHHNY HATES JAZZ: Pelos vistos esta banda tinha um amigo chamado Johnny que destestava música jazz. E assim ficou: Johnny Hates Jazz. Facílimo, assim também eu. Shattered Dreams é um tema que fica sempre bem num hall de hotel.
7. THE LOVER SPEAKS: Neste caso, a explicação é cultural e serve também para elevar o nível deste blogue. A designação do grupo surgiu a partir de um excerto do livro A Lover’s Discourse – Fragments, de Roland Barthes. O excerto diz: “And it is the lover who speaks and who says... I am engulfed…”. Ficaram conhecidos por No More I Love You's, uma canção belíssima que Annie Lennox recuperou.
8. POP WILL EAT ITSELF: A música pop vai comer-se a si própria. Um nome engraçado para uma banda curiosa. Foram-no buscar a um artigo do New Musical Express sobre outra banda, os Jamie Wednesday (mais tarde conhecidos por Carter USM). Def. Con. One é a canção escolhida.
9. THEY MIGHT BE GIANTS: Poderiam ter sido gigantes, mas não foram. O que não é necessariamente mau. Estes americanos são uma espécie de banda de culto com um sentido de humor assinalável. Na impossibilidade de arranjar temas dos anos 80, incluí na playlist Boss Of Me, tema principal da série televisiva Malcolm In The Middle.
Poderiam também fazer parte desta playlist os seguintes grupos:
Bomb The Bass
Dead Can Dance
His Name Is Alive (este projecto, apesar de ter nascido nos anos 80, apenas editou o primeiro álbum em 1990)
Hüsker Dü (que em noruegês quer dizer "Lembras-te?")
It's Immaterial
The Teardrop Explodes
We've Got a Fuzzbox And We're Gonna Use It (também conhecidos apenas por Fuzzbox)
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segunda-feira, outubro 23, 2006
New Model Army ao vivo no Hard Club (VN Gaia)
O leitor do QA80, Tiago Vasconcelos, alertou-me, via mail, para a presença dos New Model Army no Hard Club. E gentilemente enviou o poster. A gerência agradece. Apesar de esta banda ter passado um pouco ao lado dos meus gostos musicais da altura, sei que é obrigatório falar deles quando se aborda a corrente pós-punk britânica. Tinha um ou dois amigos que gostavam dos NMA, e acho que cheguei a gravar uma música numa cassete cujo paradeiro é mais difícil de saber nesta altura do que o do Bin Laden. Através de uma rápida pesquisa, fiquei a saber um facto negativo e um positivo sobre a banda. O facto negativo é que Rob Heaton, baterista do grupo e uma das suas principais figuras, morrey em 2004, vítima de cancro no pâncreas. O facto positivo é que o grupo editou novo álbum, em 2005, cujo título é Carnival.
sexta-feira, outubro 20, 2006
Scarlet Party
Eyes of ice, don’t look so cold, See in me the love of old
Há uns tempos largos recebi um e-mail de alguém que queria saber o nome da banda que tocava Eyes Of Ice. Na altura, fiz algumas pesquisas e cheguei aos Scarlet Party. Reconheci logo a música em questão, uma balada como tantas outras dos anos 80, mas sem dúvida bonita e capaz de convencer qualquer miúda a ir para um cantinho da discoteca trocar uns cuspes.
Esta semana, reparei que uma visitante dos QA80 chamada Lara referiu os Scarlet Party e o tema Eyes Of Ice. Pensei então que era desta que tinha de escrever sobre este grupo. E encontrei algumas curiosiades bem engraçadas. Sabia, por exemplo, que se os Scarlet Party se cruzassem na rua com os Kajagoogoo, nos anos 80, era provável dar em pancadaria da grossa? Ou que têm muito em comum com os Oasis, apesar dos 10 anos que os separam? Ou ainda que Portugal se atravessou no caminho de um dos membros da banda, a tal ponto que ele não dispensa uma visitinha regular ao nosso país? Nas próximas linhas, se não tiver mais nada que fazer, poderá ver esclarecidas estas curiosidades...
Os Scarlet Party surgiram em 1981, em Inglaterra, com Graham Dye (voz e guitarra), Steven Dye (baixo e teclas), Mark Gilmour (guitarra) e Sean Heaphy (bateria). Os dois primeiros são irmãos, o segundo é irmão de David Gilmour (Pink Floyd) e o último casou com uma portuguesa do Porto.
Lançaram o seu primeiro single em Novembro de 1982, intitulado 101 Dam-Nations (o trocadilho com "101 Dalmatians" é algo forçado, mas vale pelo esforço, vá) e desde logo se percebeu que tinham nos Beatles a sua grande referência. Se tivessem surgido 10 anos mais tarde, chamar-se-iam Oasis com certeza. O single 101 Dam-Nations foi editado pela Parlophone, editora dos Beatles, e coincidiu com a efeméride dos 20 anos sobre o lançamento de Love Me Do dos Fab Four. Como se não bastasse, a voz de Graham Dye assemelha-se bastante à de John Lennon. Basta ouvir Eyes Of Ice com atenção. A tal ponto que, hoje em dia, os dois irmãos Dye divertem-se a tocar Beatles, num tributo a que chamaram Words and Music by Lennon/McCartney.
O segundo single, Eyes Of Ice, foi lançado em Fevereiro de 1983, e tudo estava encaminhado para a coisa resultar. Só que a editora preferiu fazer de uns tais Kajagoogoo a sua prioridade e apontou as baterias promocionais para a banda de Limahl, deixando os Scarlet Party para segundo plano. A perspectiva da edição de um álbum esfumava-se com os rapazes a virarem as costas à editora. O grupo acabou em 1984, com dois singles, mas sem álbum editado. Graham Dye chegou mais tarde a colaborar em dois álbuns do Alan Parsons Project, cantando em 2 ou 3 músicas.
O álbum dos Scarlet que ficou por editar tinha por título Scarlet Skies. Mas, atenção, fãs dos Scarlet Party! Há uma maneira de conseguirem ter acesso ao álbum. Sean Heaphy, ex-baterista do grupo, e o tal que casou com uma portuguesa do Porto (acho importante repetir isto!), está a comercializar CDs desse álbum, gravados a partir de cassete. É verdade, podem saber tudo aqui, bem como ouvir os três músicas do grupo.
Há uns tempos largos recebi um e-mail de alguém que queria saber o nome da banda que tocava Eyes Of Ice. Na altura, fiz algumas pesquisas e cheguei aos Scarlet Party. Reconheci logo a música em questão, uma balada como tantas outras dos anos 80, mas sem dúvida bonita e capaz de convencer qualquer miúda a ir para um cantinho da discoteca trocar uns cuspes.
Esta semana, reparei que uma visitante dos QA80 chamada Lara referiu os Scarlet Party e o tema Eyes Of Ice. Pensei então que era desta que tinha de escrever sobre este grupo. E encontrei algumas curiosiades bem engraçadas. Sabia, por exemplo, que se os Scarlet Party se cruzassem na rua com os Kajagoogoo, nos anos 80, era provável dar em pancadaria da grossa? Ou que têm muito em comum com os Oasis, apesar dos 10 anos que os separam? Ou ainda que Portugal se atravessou no caminho de um dos membros da banda, a tal ponto que ele não dispensa uma visitinha regular ao nosso país? Nas próximas linhas, se não tiver mais nada que fazer, poderá ver esclarecidas estas curiosidades...
Os Scarlet Party surgiram em 1981, em Inglaterra, com Graham Dye (voz e guitarra), Steven Dye (baixo e teclas), Mark Gilmour (guitarra) e Sean Heaphy (bateria). Os dois primeiros são irmãos, o segundo é irmão de David Gilmour (Pink Floyd) e o último casou com uma portuguesa do Porto.
Lançaram o seu primeiro single em Novembro de 1982, intitulado 101 Dam-Nations (o trocadilho com "101 Dalmatians" é algo forçado, mas vale pelo esforço, vá) e desde logo se percebeu que tinham nos Beatles a sua grande referência. Se tivessem surgido 10 anos mais tarde, chamar-se-iam Oasis com certeza. O single 101 Dam-Nations foi editado pela Parlophone, editora dos Beatles, e coincidiu com a efeméride dos 20 anos sobre o lançamento de Love Me Do dos Fab Four. Como se não bastasse, a voz de Graham Dye assemelha-se bastante à de John Lennon. Basta ouvir Eyes Of Ice com atenção. A tal ponto que, hoje em dia, os dois irmãos Dye divertem-se a tocar Beatles, num tributo a que chamaram Words and Music by Lennon/McCartney.
O segundo single, Eyes Of Ice, foi lançado em Fevereiro de 1983, e tudo estava encaminhado para a coisa resultar. Só que a editora preferiu fazer de uns tais Kajagoogoo a sua prioridade e apontou as baterias promocionais para a banda de Limahl, deixando os Scarlet Party para segundo plano. A perspectiva da edição de um álbum esfumava-se com os rapazes a virarem as costas à editora. O grupo acabou em 1984, com dois singles, mas sem álbum editado. Graham Dye chegou mais tarde a colaborar em dois álbuns do Alan Parsons Project, cantando em 2 ou 3 músicas.
O álbum dos Scarlet que ficou por editar tinha por título Scarlet Skies. Mas, atenção, fãs dos Scarlet Party! Há uma maneira de conseguirem ter acesso ao álbum. Sean Heaphy, ex-baterista do grupo, e o tal que casou com uma portuguesa do Porto (acho importante repetir isto!), está a comercializar CDs desse álbum, gravados a partir de cassete. É verdade, podem saber tudo aqui, bem como ouvir os três músicas do grupo.
sexta-feira, outubro 13, 2006
Novo teledisco: ELTON JOHN - Nikita
Há muitas formas de "bater o coro" (em brasileiro "dar uma cantada") a uma miúda, umas mais engenhosas e eficazes do que outras. Mas nenhuma se equipara, na dificuldade e no risco que constitui para a própria vida, à situação que Elton John vive no teledisco de Nikita. Como se já não bastasse ser obrigado a conquistar uma mulher (apesar de "Nikita" ser um nome masculino em russo, facto que o tio Elton deve ter apreciado), teve de o fazer em plena guerra fria, na fronteira do Muro de Berlim, numa altura em que, para o mundo capitalista ocidental o leste era assim uma espécie de terra obscura e distante onde, dizia-nos Ronald Reagan, o demónio habitava. Para além disso, Elton John, corre risco de vida. É que, pôr-se a tirar fotografias a uma militar da RDA através do arame farpado, em 1985, era o equivalente a tentar embarcar actualmente num avião da American Airlines com um autocolante na lapela a dizer "In Bin Laden we trust".
Elton John conquista esta Nikita, apesar daquele chapéu horrível, apesar daquela roupa assustadora, apesar daquele cabelo à "toni da mercearia". Deve ter sido pela conversa, que, aliás, é mesma do costume. Quem nunca começou por um "Pois é... está um frio do catano, miúda..." para passar logo em seguida para um "Por falar nisso, tens uns olhos lindos...". Em Nikta, é mais ou menos a mesma coisa. A primeira frase da canção é "Hey, Nikita, is it cold / In you little corner of the world?" para, mais adiante, se fixar nos olhos da catraia: "With eyes that looked like ice on fire". É claro que assim, qualquer Elton John conquista qualquer Nikita reprimida.
Para além do nome, há indícios de que Elton John deve ter exigido ao realizador Ken Russell um comportamento mais ... masculino por parte desta Nikita. Ora, repare-se no momento em que Elton mostra pela primeira vez o passaporte à rapariga e do gesto dela com a mão, como se acariciasse a barba que não tem, mas que Elton gostaria certamente que tivesse. Ainda no âmbito duma certa masculinidade emergente em Nikita, podemos observar o próprio olhar da rapariga e a forma como vira a cabeça, acompanhando o movimento do Roll Royce. Para mim não está muito longe daquela postura do macho latino-americano que vê um naco de gaja passar por ele e não resiste a um exame visual de cima a baixo, acompanhado do respectivo comentário metafísico do tipo "Fazia-te um pijaminha de saliva que era uma categoria!".
Penso que o ponto decisivo desta conquista é a cena em que ele desenha um coração vermelho na neve. Aí vemos pela primeira vez o sorriso de Nikita. E quando uma mulher sorri, diria Lili Caneças, é sinal que está bem disposta. Quando as coisas parecem bem encaminhadas, na segunda passagem pela fronteira, acontece o imprevisto. Nikita é toda ela sorrisinhos e expresões faciais de alguma demência, mas o seu superior hierárquico não acha piada nenhuma à situação, e, talvez encorajado pelo casaco vergonhoso de Elton John, que exibe umas estrelas muito americanóides, decide actuar. Alto lá e pára o baile. Põe-se a observar a foto do passaporte e conclui que, mal por mal, o outro chapéu sempre era mais fofinho, com a tirita vermelha a condizer com o Rolls Royce. "Daqui não passas", sugere o movimento com a cabeça. Quanto à forma como Elton John diz adeus ao guarda, bem, penso que diz tudo sobre quem quereria ele na verdade conquistar. Ainda hoje, pensará Nikita que foi usada para um outro objectivo?
Deixemo-nos de considerações maléficas. O que é certo é que eles não ficaram juntos. As cenas de felicidade entre os dois, na discoteca, no campo de futebol, a jogar zadrez, no bowling (sempre admirei aquele efeito especial em que Nikita sai de dentro do Elton John), em que podemos observar pela primeira vez o cabelo "very eighties" da rapariga, fazem parte de um sonho que Elton John está a ter. Nada é real. Ainda hoje sofro com isto. O amor venceu, como é possível não terem ficado juntos? Oh, mundo cruel...
PS - George Michael deu uma perninha (ou talvez mais alguma coisa) nos coros e Nik Kershaw contribui com a sua guitarra, mas nem um nem outro têm direito a entrar no teledisco. Os putos que estavam na berra não podiam ofuscar o nome de Sir Elton...
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terça-feira, outubro 10, 2006
terça-feira, outubro 03, 2006
Novo teledisco: BOB DYLAN - Tight Connection To My Heart
Bob Dylan significa tanto para mim quanto a vida sentimental da Merche Romero e do Cristiano Ronaldo. Ou seja: nada. Não tenho mesmo pachorra para o homem. No entanto, quero desde já dizer que gosto bastante da versão de Mr. Tambourine Man dos The Byrds, que acho espantosa a forma como os Siouxsie and the Banshees recriaram This Wheel's on Fire e que reconheço que cheguei a pôr em perigo a estrutura do prédio dos meus pais com Knockin' On Heaven's Door dos Guns'n'Roses. Mas o próprio Bob Dylan provoca-me um longo bocejo. Há quem diga que ele já morreu e ainda não foi avisado. Eu acho que não: a prova é que ele está aí com novo álbum.
Obviamente, para qualquer regra tem de haver uma excepção. E neste caso ela chama-se Tight Connection To My Heart, uma canção de Bob Dylan, cantada pelo próprio, e de que gosto muito. Trago-vos o teledisco, na barra lateral. Passou muito no top disco, em 1985, e deu-nos a conhecer as qualidades de representação de Mr. Dylan, que são... nenhumas. Chega mesmo a ser confrangedora a forma como ele se relaciona com a câmara, mais parecendo que passou ali por acaso e foi, à pressa, talvez devido a indisposição do artista original, atirado para a frente das câmaras para tapar um buraco. O vídeo foi rodado no Japão e a única coisa que me faz visioná-lo até ao fim é uma das meninas japonesas do coro, mais propriamente a do meio, que, lembro-me, na altura me deixou bastante impressionado. E ainda deixa.
Por último queria destacar o facto deste teledisco ter sido realizado por Paul Schrader, nada mais nada menos que o senhor que, com Martin Scorcese, foi responsável por filmes como Taxi Driver, Touro Enraivecido e A Última Tentação de Cristo.
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segunda-feira, outubro 02, 2006
Julian Talking
O visitante Del pediu informações sobre o Julian, na CBox, na barra lateral. Não conhecia. Fiquei a saber que foi um rapazito espanhol que entrou no comboio do euro-disco com o tema Straight From My Heart. Depois de ver este vídeo no YouTube (vénia...), fiquei a saber que, afinal, os Modern Talking foram uma daquelas bandas (?) que, em inglês, se considera "influential".
Atenção: o visionamento deste vídeo deve ser preferencialmente efectuado com o estômago vazio.
sexta-feira, setembro 29, 2006
Sly Fox
Living in New York looks like an apple core Asphalt jungle got to be a man of war
Há quem goste de arrumar as canções em gavetas, colando-lhes um carimbo, catalogando-as, impondo-lhes uma identidade musical. As canções, coitadas, não pediram que as catalogassem, que as prendessem a um rótulo mais ou menos discutível, mas lá ficam elas, arrumadinhas na cabeça do senhor que um dia decidiu que elas deviam ser isto ou aquilo porque soam precisamente assim ou assado. Depois, há aquelas canções cheias de personalidade que se recusam a "colaborar". Um exemplo é Let's Go All The Way, dos Sly Fox. Podíamos incluí-la numa cassete ao lado de um Prince ou de um Terence Trent D'Arby. Mas também não ficava mal com Classix Nouveaux ou Human League. E porque não ouvi-la juntamente com o mais pop dos Cure ou dos Echo & the Bunnymen?
Os Sly Fox, já se sabe, foram mais uma das "milhentas" one-hit-wonders que os anos 80 produziram. Tratava-se de um duo composto por Gary "Mudbone" Cooper (fez parte da banda funk Parliament) e Michael Camacho no qual o produtor Ted Currier depositou todas as esperanças para construirem uma carreira de sucesso como ídolos pop. Enganou-se. Os Sly Fox gravaram um álbum que deve ter chegado ao gira-discos de cerca de 200 pessoas e foi apenas e só graças a Let's Go All The Way que ficaram na história da música pop.
Actualmente, Gary "Mudbone" Cooper mantém actividade musical a solo e neste momento prepara-se para fazer a primeira parte de Pink num digressão britânica. Nada mau. Quanto a Michael Camacho, dedica-se à sua paixão, o jazz, editando e cantando regularmente em grandes salas americanas.
E agora, como tiveram pachorra para ler isto até ao fim, têm direito a prémio:
Há quem goste de arrumar as canções em gavetas, colando-lhes um carimbo, catalogando-as, impondo-lhes uma identidade musical. As canções, coitadas, não pediram que as catalogassem, que as prendessem a um rótulo mais ou menos discutível, mas lá ficam elas, arrumadinhas na cabeça do senhor que um dia decidiu que elas deviam ser isto ou aquilo porque soam precisamente assim ou assado. Depois, há aquelas canções cheias de personalidade que se recusam a "colaborar". Um exemplo é Let's Go All The Way, dos Sly Fox. Podíamos incluí-la numa cassete ao lado de um Prince ou de um Terence Trent D'Arby. Mas também não ficava mal com Classix Nouveaux ou Human League. E porque não ouvi-la juntamente com o mais pop dos Cure ou dos Echo & the Bunnymen?
Os Sly Fox, já se sabe, foram mais uma das "milhentas" one-hit-wonders que os anos 80 produziram. Tratava-se de um duo composto por Gary "Mudbone" Cooper (fez parte da banda funk Parliament) e Michael Camacho no qual o produtor Ted Currier depositou todas as esperanças para construirem uma carreira de sucesso como ídolos pop. Enganou-se. Os Sly Fox gravaram um álbum que deve ter chegado ao gira-discos de cerca de 200 pessoas e foi apenas e só graças a Let's Go All The Way que ficaram na história da música pop.
Actualmente, Gary "Mudbone" Cooper mantém actividade musical a solo e neste momento prepara-se para fazer a primeira parte de Pink num digressão britânica. Nada mau. Quanto a Michael Camacho, dedica-se à sua paixão, o jazz, editando e cantando regularmente em grandes salas americanas.
E agora, como tiveram pachorra para ler isto até ao fim, têm direito a prémio:
domingo, setembro 24, 2006
Playlist temática (8): música no coração
No Dia Mundial do Coração, resolvi recordar catorze canções que têm a palavra "heart" no título. Todas elas abordam, como é evidente, temas de índole sentimental, passando ao lado da questão fisiológica que deve ser alvo da nossa atenção, neste 24 de Setembro (e todos os outros dias do ano, tal como o Natal). Mas não deixa de ser uma verdade de La Palisse que, se não tivermos juízo e não tratarmos convenientemente este órgãozinho que temos aqui a bater, umas vezes mais rapidamente do que outras, de nada valerá o esforço de lhe colar os sentimentos mais nobres que conhecemos. A lista é imensa. Aqui estão apenas catorze:
1. Depeche Mode - It's Called A Heart
2. Eurythmics - You've Placed A Chill In My Heart
3. Roxette - Listen To Your Heart
4. Modern Talking - You're My Heart You're My Soul
5. Feargal Sharkey - A Good Heart
6. Aztec Camera - Somewhere In My Heart
7. Human League - Open Your Heart
8. Double - The Captain Of Her Heart
9. Adventures - Send My Heart
10. Wax - Bridge To Your Heart
11. UB40 - Don't break My Heart
12. Yes - Owner Of A Lonely Heart
13. Madonna - Open Your Heart
14. Pet Shop Boys - Heart
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quinta-feira, setembro 21, 2006
Novo teledisco: CULTURE CLUB - The War Song
No Dia Internacional da Paz, o QA80 traz o teledisco de The War Song, dos Culture Club. Realizado por Russell Mulcahy, este vídeo foi nomeado para os Video Music Awards nas categorias de Melhores Efeitos Especiais e Melhor Direcção Artística. O melhor efeito especial, para mim, é o penteado e os brincos de Boy George.
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quarta-feira, setembro 20, 2006
Words Don't Come Easy (VII)
Ver-te-ei desfeita
Como um muro bem velho (ooh)
Ver-te-ei pelo chão (yeah)
Tomaste-me por um tolo (ooh)
Vingar-me-ei (ooh, ohh, yeah)
Porque não te devo nada
Mesmo nada
Não te devo nada, mesmo nada
Não te devo nada, nada
Mesmo nada
Mesmo nada
Ver-te-ei sofrer
Sem sentimentos
Sem quaisquer sentimentos (ooh)
E ver-te-ei desesperada (yeah)
Não ouvirás a minha chamada
Aquele que ri por último
Não te deve mesmo nadinha
Mesmo nada
Não te devo nada, mesmo nada
Não te devo nada, nada
Mesmo nada
Mesmo nada
Eu era teu e tu eras minha
Mas tu deste umas voltas e mentiste-me
Meteste-te em grande sarilhos
Não te devo nada
Não te devo nada
Não te devo nada
Não te devo nada
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words don't come easy
segunda-feira, setembro 18, 2006
Toda a gente detesta o Chris
Everybody Hates Chris passa na 2, nunca no mesmo horário, mas sempre entre as 20.30 e as 21.00. Os actores são muito bons e os textos geniais. A acção passa-se em 1982, quando Chris Rock (que apenas intervém como narrador) era uma criança. Esta sitcom está cheia de referências musicais. É a minha mais recente adicção televisiva.
sexta-feira, setembro 15, 2006
Freur
And we go doot, doot doot
Oito factos que você deve conhecer sobre os Freur:
1. Surgiram em Cardiff, País de Gales, em 1981.
2. Exceptuando facto de ficarem muito bem num episódio de Espaço 1999, os Freur não tinham nada de especial. Ficam os nomes para a posteridade: CARL HYDE (voz e guitarra), RICK SMITH (teclas e programação), ALFIE THOMAS (guitarra), BRYN BURROWS (bateria), e JOHN WARWICKER (teclas).
3. Muito antes de Prince ter decidido brincar aos símbolos, já os Freur se davam a conhecer através da imagem que podem ver acima (uma espécie de espermatozóide em travagem brusca). Estávamos em 1983. Quando se lembraram de que talvez desse algum jeito serem conhecidos através de uma palavra, lembraram-se de Freur, que não fez muito pela popularidade do grupo, pois, para além de ser impronunciável, não quer dizer absolutamente nada, ou, se quiserem, pode servir para tudo. Uma marca de "chiclas", por exemplo.
4. O único êxito da curta carreira desta banda new wave chama-se Doot Doot. Trata-se de um tema estranho, pela sonoridade quase experimentalista que apresenta, mas talvez por isso é um tema fascinante, com um final bastante bonito. A voz de Karl Hyde faz lembrar a de Andy McCluskey dos OMD. O teledisco está na barra lateral.
5. A letra de Doot Doot é algo premonitória, pois parece antecipar o destino fatal do grupo. Mas não deixa de ser uma letra estranha. Podia dar um bom tema de conversa de café.
6. Doot Doot (1983) foi o primeiro e único LP que editaram no Reino Unido. A Alemanha e a Holanda tiveram mais sorte (ou mais azar?), ao verem o segundo álbum, Get Us Out Of Here, por lá editado. A seguir, acabaram.
7. A canção Doot Doot surge no filme Vanilla Sky, num momento, perto do final, em que Tom Cruise está no elevador.
8. Cessaram a actividade em 1985, mas regressaram três anos depois sob a designação de Underworld. Após um arranque em falso, dada a pouca receptividade do projecto, os Underworld ficaram reduzidos ao duo Karl Hyde e Rick Smith e, já na década de 90, assumiram grande protagonismo na música techno. É nesse contexto que surge Born Slippy, canção que nos remete para essa obra-prima do cinema, chamada Trainspotting.
Oito factos que você deve conhecer sobre os Freur:
1. Surgiram em Cardiff, País de Gales, em 1981.
2. Exceptuando facto de ficarem muito bem num episódio de Espaço 1999, os Freur não tinham nada de especial. Ficam os nomes para a posteridade: CARL HYDE (voz e guitarra), RICK SMITH (teclas e programação), ALFIE THOMAS (guitarra), BRYN BURROWS (bateria), e JOHN WARWICKER (teclas).
3. Muito antes de Prince ter decidido brincar aos símbolos, já os Freur se davam a conhecer através da imagem que podem ver acima (uma espécie de espermatozóide em travagem brusca). Estávamos em 1983. Quando se lembraram de que talvez desse algum jeito serem conhecidos através de uma palavra, lembraram-se de Freur, que não fez muito pela popularidade do grupo, pois, para além de ser impronunciável, não quer dizer absolutamente nada, ou, se quiserem, pode servir para tudo. Uma marca de "chiclas", por exemplo.
4. O único êxito da curta carreira desta banda new wave chama-se Doot Doot. Trata-se de um tema estranho, pela sonoridade quase experimentalista que apresenta, mas talvez por isso é um tema fascinante, com um final bastante bonito. A voz de Karl Hyde faz lembrar a de Andy McCluskey dos OMD. O teledisco está na barra lateral.
5. A letra de Doot Doot é algo premonitória, pois parece antecipar o destino fatal do grupo. Mas não deixa de ser uma letra estranha. Podia dar um bom tema de conversa de café.
6. Doot Doot (1983) foi o primeiro e único LP que editaram no Reino Unido. A Alemanha e a Holanda tiveram mais sorte (ou mais azar?), ao verem o segundo álbum, Get Us Out Of Here, por lá editado. A seguir, acabaram.
7. A canção Doot Doot surge no filme Vanilla Sky, num momento, perto do final, em que Tom Cruise está no elevador.
8. Cessaram a actividade em 1985, mas regressaram três anos depois sob a designação de Underworld. Após um arranque em falso, dada a pouca receptividade do projecto, os Underworld ficaram reduzidos ao duo Karl Hyde e Rick Smith e, já na década de 90, assumiram grande protagonismo na música techno. É nesse contexto que surge Born Slippy, canção que nos remete para essa obra-prima do cinema, chamada Trainspotting.
Rádio QA 80
"Fundada" em 13 de Dezembro de 2003, a Rádio Queridos Anos 80, um serviço Cotonete, tem acompanhado algumas das minhas tardes de trabalho. Começou com 101 músicas, mas foi crescendo até um número que neste momento não domino. Hoje, por curiosidade, fui ver o top das rádios pessoais e... 2º lugar! Estou emocionado, ah pois estou. Isto tendo em conta de que estamos a falar de um universo de 14 mil rádios.
terça-feira, setembro 12, 2006
Novo teledisco: RAMONES - Rock N Roll High School
Dirigido por Mark Robinson (que já tinha realizado Do You Remember Rock n Roll Radio?), este teledisco remete-nos para o filme do mesmo nome, no qual os próprios Ramones ajudam a uma rebelião na escola contra o opressor (leia-se, o director e os professores), que não gosta de rock and roll.
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domingo, setembro 03, 2006
Na cama com Kim
Quase a completar 46 anos, Kim Wilde está de regresso. E com uma não-novidade: You Came com roupagem moderna (eu diria "à Transvision Vamp"). Artigo a ler. Telediscos para ver:
oficial 2006
alternativo 2006
versão original 1988
PS - Kim, continuas linda.
oficial 2006
alternativo 2006
versão original 1988
PS - Kim, continuas linda.
quarta-feira, agosto 30, 2006
Playlist temática (7): músicas para soletrar
Foi a propósito do Slice Me Nice, do Fancy, cuja tradução foi alvo de um post aqui há atrasado, que me lembrei de duas ou três músicas em que os vocalistas... soletram. Fiz algumas pesquisas e cheguei a uma listagem de cerca de 20 músicas, desde os anos 60 até à actualidade, em que o artista demonstra uma vontade louvável de nos ensinar a soletrar uma determinada palavra ou expressão. Entre as mais famosas estará, por certo, o clássico Respect, de Aretha Franklyn. Depois de fazer a necessária filtragem "eighties" fiquei com 10 temas, em geral de pouco interesse, na minha opinião, que têm em comum a característica já referida. Importa fazer um esclarecimento quanto ao Fire In Cairo, dos The Cure, que foi editada originalmente em 1979. Mas apeteceu-me colocá-la na playlist.
1. The Cure - Fire In Cairo
2. Elvis Costello - I Stand Accused
3. Fancy - Slice Me Nice (12")
4. Hall & Oates - Method Of Modern Love
5. John Cougar Mellencamp - Rock In The USA
6. Lyle Lovett - Money
7. Men Without Hats - Safety Dance (12")
8. Operation Ivy - Caution
9. Ottawan - DISCO
10. The Residents - Hell No
1. The Cure - Fire In Cairo
2. Elvis Costello - I Stand Accused
3. Fancy - Slice Me Nice (12")
4. Hall & Oates - Method Of Modern Love
5. John Cougar Mellencamp - Rock In The USA
6. Lyle Lovett - Money
7. Men Without Hats - Safety Dance (12")
8. Operation Ivy - Caution
9. Ottawan - DISCO
10. The Residents - Hell No
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terça-feira, agosto 29, 2006
Fiction Factory
I can't believe the things you say, they echo what I fear
Estamos em 2006. Kevin Patterson é programador informático na Universidade de Dundee, na Escócia. Tem mulher, filhos e gatos. Um homem normal. Agora, recuemos até 1984. Kevin Patterson é o vocalista da promissora banda escocesa Fiction Factory. Acabam de editar o seu primeiro álbum, Throw The Warped Wheel Out, cujo segundo single (depois de Ghost Of Love)há-de ser o único sucesso do grupo. Chama-se (Feels Like) Heaven e é o protótipo da sonoridade "new romantic". Apresentada como canção de amor pelos locutores de rádio da altura, esta canção acabou por criar uma imagem que o grupo não queria dar e que terá sido responsável pela sua queda: a de "baladeiros" synth-pop. Na realidade, (Feels Like) Heaven é uma canção sobre separação. Para além de Patterson, os Fiction Factory incluem Chic Medley (guitarra), Graham McGregor (baixo), Eddie Jordan (teclas) e Mike Ogletree (bateria). Em 1985 lançam o segundo LP, Another Story, e, em 1987, a banda encerra a sua actividade.
Das memórias de Kevin Patterson, ficam as digressões como banda de suporte de Paul Young e OMD. Ou o espectáculo em Verona, Itália, que os colocou no quarto de hotel ao lado do dos Spandau Ballet, dando-lhe a oportunidade de ouvir uma discussão acalorada entre os membros da banda de True sobre as calças que cada um deles deveria vestir no espectáculo. Ou ainda o facto de, naqueles tempos, ser constantemente confundido com Billy Idol. Serão assim tão parecidos? O teledisco na barra lateral pode tirar as dúvidas...
Estamos em 2006. Kevin Patterson é programador informático na Universidade de Dundee, na Escócia. Tem mulher, filhos e gatos. Um homem normal. Agora, recuemos até 1984. Kevin Patterson é o vocalista da promissora banda escocesa Fiction Factory. Acabam de editar o seu primeiro álbum, Throw The Warped Wheel Out, cujo segundo single (depois de Ghost Of Love)há-de ser o único sucesso do grupo. Chama-se (Feels Like) Heaven e é o protótipo da sonoridade "new romantic". Apresentada como canção de amor pelos locutores de rádio da altura, esta canção acabou por criar uma imagem que o grupo não queria dar e que terá sido responsável pela sua queda: a de "baladeiros" synth-pop. Na realidade, (Feels Like) Heaven é uma canção sobre separação. Para além de Patterson, os Fiction Factory incluem Chic Medley (guitarra), Graham McGregor (baixo), Eddie Jordan (teclas) e Mike Ogletree (bateria). Em 1985 lançam o segundo LP, Another Story, e, em 1987, a banda encerra a sua actividade.
Das memórias de Kevin Patterson, ficam as digressões como banda de suporte de Paul Young e OMD. Ou o espectáculo em Verona, Itália, que os colocou no quarto de hotel ao lado do dos Spandau Ballet, dando-lhe a oportunidade de ouvir uma discussão acalorada entre os membros da banda de True sobre as calças que cada um deles deveria vestir no espectáculo. Ou ainda o facto de, naqueles tempos, ser constantemente confundido com Billy Idol. Serão assim tão parecidos? O teledisco na barra lateral pode tirar as dúvidas...
quinta-feira, agosto 10, 2006
quarta-feira, agosto 02, 2006
YOU SPIN ME ROUND: MADONNA é a grande vencedora!
E chegou ao fim! Madonna venceu a eleição YOU SPIN ME ROUND, que se destinava a eleger a cantora/mulher da música mais ____________ (preencher com adjectivo à escolha) dos anos 80, tendo sido premiada com um jantar com John Taylor (Duran Duran), num restaurante à escolha, oferecido pelo QA80. Não tenho muitas palavras para qualificar a carreira desta mulher e a sua importância para a história da música pop. Por isso talvez seja melhor citar a Vampirella, que deixou este comentário num dos posts anteriores:
"Marcou como nenhuma outra, abriu caminhos a tanto do que se faz hoje, foi pioneira em tantas coisas relacionadas com o universo musical e ainda continua a ser a verdadeira detentora de um título conquistado há 20 anos. Ela é a Rainha da Pop! Já não é uma miúda, mas os seus discos continuam a ser número 1 em mais de vinte países mal são lançados. A sua música continua a evoluir e está sempre actual. Rainha da reinvenção, do espectáculo,da pop... figura mais que marcante das décadas de 80 e 90 e não tenho dúvidas que marcará igualmente este novo século."
Resta-me agradecer a todos os que participaram! Obrigado!
Votos: 187
1. Madonna - 66 (35%)
2. Cyndi Lauper - 51 (27%)
3. Sandra - 45 (24%)
4. Kate Bush - 25 (13%)
Histórico:
Meia-final 1
Meia-final 2
2ª FASE:
Grupo I
Grupo II
Grupo III
Grupo IV
1ª FASE:
Apresentação
Grupo I
Grupo II
Grupo III
Grupo IV
Grupo V
Grupo VI
Grupo VII
Grupo VIII
Grupo IX
Grupo X
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terça-feira, agosto 01, 2006
Novo teledisco: BUGGLES - Video Killed The Radio Star
(É favor ler o texto seguinte na sequência do post anterior. Obrigado)
Mas como a MTV comemora hoje 25 anos de existência, trazendo-nos, via caixinha mágica, imagens que mudaram a história da música; e como, lá bem no fundinho, Video Killed The Radio Star é uma canção descaradamente eighties, e os Buggles tinham na sua formação um senhor chamado Trevor Horn (se não sabem quem ele é, sinceramente, mereciam ser fechados num quarto escuro ao som de Modern Talking) - cá está o teledisco da canção que abriu a primeira emissão do canal MTV, em 1 de Agosto de 1981.
Trata-se de um videoclip realizado por Russell Mulcahy, também responsável por True (Spandau Ballet), Rio (Duran Duran) e A Kind Of Magic (Queen), entre muitos outros.
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Playlist temática (6): a palavra "rádio" no título
"Inciclopédia" (sim, é mesmo com I) é o título de um livro que comprei ontem e que desde logo acrescentei à minha lista mental de "livros para as férias". É um livro delicioso e o resto descubram vocês. Foi ele que me deu a ideia para mais uma playlist da radio.blog (ali do lado direito) quando, logo na página 11, me apresentou «Trinta e uma canções com "rádio" no título». Filtrei a lista para obter aquelas que dizem respeito aos anos 80, eliminei um ou duas, e acrescentei outras tantas. Aqui está o resultado: onze canções dos anos 80 que trazem a palavra "rádio" para o título. Esta playlist é também uma homenagem a dois blogues com muita qualidade sobre rádio, cuja visita é obrigatória: o A Rádio Em Portugal e o Rádio Crítica.
1. Ramones - Do You Remember Rock n Roll Radio
2. Queen - Radio Ga Ga
3. REM - Radio Free Europe
4. Clash - Capital Radio One
5. Latin Quarter - Radio Africa
6. Monty Python - I'll Bet They Won't Play This Song On The Radio
7. RPM - Rádio Pirata
8. Thomas Dolby - Radio Silence
9. Wall Of Voodoo - Mexican Radio
10. Rush - Ths Spirit Of Radio
11. LL Cool J - I Can't Live Without My Radio
Video Killed The Radio Star (Buggles) e On The Radio (Donna Summer) não fazem parte da playlist pela simples razão de que foram canções editadas em 1979. Eu sei que custa, principalmente a primeira música, mas o tarzanboy é um gajo lixado.
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sábado, julho 29, 2006
Novo teledisco: SIMPLE MINDS - Don't You (Forget About Me)
Serve o presente teledisco para assinalar o concerto que os Simple Minds darão, ainda hoje, sábado (29), em Cantanhede (sim, leram bem), integrado na Expofacic. Os bilhetes são a 10 euros, o que, nos tempos que correm, é praticamente de graça. Não sabem onde fica Cantanhede? Fica perto de Coimbra, a caminho de Mira.
Don't You (Forget About Me) é um dos clássicos dos Simples Minds. Foi uma música que nasceu envolta em alguma polémica, uma vez que, antes de os Simple Minds se decidirem gravá-la, fora oferecida a Bryan Ferry e a Billy Idol, que recusaram. O compositor chamava-se Keith Forsey e pretendia inclui-la na banda sonora do filme The Breakfast Club, o que veio na realidade a acontecer pela mão da banda de Jim Kerr. E muito bem, quanto a mim, pois não consigo imaginar esta música na voz de outro cantor... Curioso é verificar que Billy Idol acabaria por fazer uma versão desta música muitos anos mais tarde. Sinal de arrependimento?
Este teledisco, nomeado para quatro prémios nos Video Music Awards (1985), foi realizado por Danny Kleinman, que trabalhou com muita gente conhecida.
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quarta-feira, julho 26, 2006
YOU SPIN ME ROUND - A Grande Final
Cyndi Lauper. Kate Bush. Madonna. Sandra. São elas que, a partir de hoje, disputarão a vitória na eleição YOU SPIN ME ROUND, que teve o seu início há cerca de 4 meses, envolvendo 70 nomes. Durante uma semana vai ser a doer. Obrigado por participarem.
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YOU SPIN ME ROUND (meia-final 2) - Cyndi e Sandra na final!
Cyndi Lauper venceu a segunda meia-final, batendo o recorde de votos, com 50 preferências. Record-se que o anterior recorde pertencia a Kate Bush. A acompanhá-la na grande final, estará Sandra, que se superiorizou a Siouxsie Sioux. A rapariga dos Banshees tinha ganho os seus grupos anteriores, mas agora não resistiu.
Votos: 127
1. Cyndi Lauper - 50 (39%)
2. Sandra - 33 (26%)
3. Siouxsie Sioux - 24 (19%)
4. Belinda Carlisle - 12 (9%)
5. Samantha Fox - 8 (6%)
Histórico:
Meia-final 1
2ª FASE:
Grupo I
Grupo II
Grupo III
Grupo IV
1ª FASE:
Apresentação
Grupo I
Grupo II
Grupo III
Grupo IV
Grupo V
Grupo VI
Grupo VII
Grupo VIII
Grupo IX
Grupo X
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domingo, julho 23, 2006
Novo teledisco: CHRISTOPHER CROSS - Arthur's Theme (Best That You can Do)
Há um novo teledisco na barra lateral. Trata-se do tema que valeu a Christopher Cross o Oscar em 1981. Este é o típico videoclip de banda sonora de filme, alternando entre imagens do cantor e pequenos excertos do filme.
O que se pretende assinalar é a presença deste americano de 55 anos, hoje, no Centro Cultural de Belém, em Lisboa, onde por certo revisitará os seus sucessos que, para além deste, incluem Sailing e Ride Like The Wind. Os bilhetes custam entre 20 e 55 euros.
ACTUALIZAÇÃO (24/07) - Aqui podem ler um texto sobre o concerto de CC.
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sexta-feira, julho 21, 2006
Playlist temática (5): Oriente longínquo
Há dias, enquanto tomava o meu jabasulide para atenuar a dor provocada por uma gengivectomia mal amanhada dei por mim a pensar na quantidade de músicas cujo título remete para a cultura oriental asiática. Estou a falar do pessoal dos "olhos em bico" como é óbvio. Decidi então dedicar mais uma playlist a este tema. Canções cujo título nos transporta para paragens tão longínquas como o Japão, a China, Tailândia ou até o Cambodja. Há canções para todos os gostos musicais, desde os mais agressivos Faith No More até um dançável euro-disco de Fancy. Vamos à lista:
1. Alphaville - Big In Japan
2. Aneka - Japanese Boy
3. Cure - Kyoto Song
4. Da Vinci - Hiroxima
5. David Bowie - China Girl
6. Elton John - Japanese Hands
7. Faith No More - Chinese Arithmetic
8. Fancy - Chinese Eyes
9. Joni Mitchell - Chinese Café
10. Kim Wilde - Cambodia
11. Murray Head - One Night In Bangkok
12. Phil Bailey - Walking On The Chinese Wall
13. Queen - Chinese Torture (instrumental)
14. Ramones - Chinese Rock
15. REM - Seven Chinese Brothers
16. Vapors - Turning Japanese
Os Cure têm outra canção que poderia entrar nesta lista - A Japanese Dream (lado B de Why Can't I Be You) - mas como já participam com uma... O mesmo acontece com Fancy e o seu China Blue.
1. Alphaville - Big In Japan
2. Aneka - Japanese Boy
3. Cure - Kyoto Song
4. Da Vinci - Hiroxima
5. David Bowie - China Girl
6. Elton John - Japanese Hands
7. Faith No More - Chinese Arithmetic
8. Fancy - Chinese Eyes
9. Joni Mitchell - Chinese Café
10. Kim Wilde - Cambodia
11. Murray Head - One Night In Bangkok
12. Phil Bailey - Walking On The Chinese Wall
13. Queen - Chinese Torture (instrumental)
14. Ramones - Chinese Rock
15. REM - Seven Chinese Brothers
16. Vapors - Turning Japanese
Os Cure têm outra canção que poderia entrar nesta lista - A Japanese Dream (lado B de Why Can't I Be You) - mas como já participam com uma... O mesmo acontece com Fancy e o seu China Blue.
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quarta-feira, julho 19, 2006
Novo teledisco: DEPECHE MODE - Enjoy The Silence
O concerto deste mês em Portugal foi cancelado pela promotora. Não fiquei admirado. Reparei que só há pouco tempo foi comunicado que tinha sido vendida metade da lotação e que a publicidade tinha disparado de forma quase desesperada. Marcar um concerto desta envergadura, com o preço alto que o bilhete tinha, para uma altura em que estamos inundados de festivais por todos os lados é um risco muito grande. Para além disso, quem viu Depeche Mode ainda há cinco meses atrás dificilmente estaria disposto a pagar um bilhete caro para ver um espectáculo em tudo semelhante ao anterior, e num estádio... E se ainda houvesse um incentivo extra para dar lá um salto não seria de certeza absoluta pelos Raveonettes ou pelo Gary Numan...
Deixo-vos com um teledisco que não conhecia. Este não é o vídeo oficial de Enjoy The Silence (já agora, um dos melhores telediscos que conheço, com um "soberano" Dave Gahan a percorrer a pé paisagens de cortar a respiração). Este trata-se de uma gravação de 1990 para, ao que pude saber, um programa francês. É um teledisco carregado de simbologia, não pela filmagem em si, mas pelo contexto: os Depeche Mode encontram-se no topo de uma das torres gémeas, mais precisamente na torre sul do World Trade Center. É uma gravação de 1990, é certo, mas ainda tem um pezinho nos 80's. Vocês não vão levar a mal.
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YOU SPIN ME ROUND (meia-final 1) - Madonna impõe a sua lei
Kate Bush foi uma perseguidora de respeito, mas Madonna resistiu com tenacidade e impôs a sua lei de Rainha da Pop. As duas passam à final da eleição YOU SPIN ME ROUND, deixando pelo caminho Annie Lennox (com muita pena minha...), Olivia Newton-John e Tina Turner.
Votos: 136
1. Madonna - 44 (32%)
2. Kate Bush - 39 (29%)
3. Annie Lennox - 24 (18%)
4. Olivia Newton-John - 15 (11%)
5. Tina Turner - 14 (10%)
A segunda meia-final já está online. Deste grupo vão sair as últimas duas meninas que vão passar à grande final. Não se esqueçam que apenas vale um voto por menina... Obrigado por participarem!
2ª FASE - Histórico:
Grupo I
Grupo II
Grupo III
Grupo IV
1ª FASE - Histórico:
Apresentação
Grupo I
Grupo II
Grupo III
Grupo IV
Grupo V
Grupo VI
Grupo VII
Grupo VIII
Grupo IX
Grupo X
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quarta-feira, julho 12, 2006
Novo teledisco: THE CULT - She Sells Sanctuary
Existem dois motivos pelos quais coloquei She Sells Sanctuary, dos The Cult, na secção o teledisco:
1. Assinalar a passagem do grupo, hoje, pelo Coliseu do Porto.
2. Provar as origens ribatejanas de Ian Astbury. Ninguém dança assim o Fandango em palco sem ter frequentado os ensaios de um qualquer rancho folclórico do Ribatejo.
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YOU SPIN ME ROUND - As 10 semi-finalistas
Chegámos às meias-finais da eleição YOU SPIN ME ROUND, que pretende eleger a personalidade musical dos anos 80 que nos dá a volta à cabeça. Por outras palavras, aquela mulher pela qual seriamos capazes de vender a nossa avozinha. As meias-finais consistem em dois grupos de cinco meninas. As duas primeiras classificadas de cada grupo passarão à FINAL. Todos os visitantes do Queridos Anos 80 podem votar (apenas 1 vez), independentemente da altura, peso, raça, religião, opinião política, clubística ou musical. Votem na barra lateral. Quem gostar de Modern Talking também pode votar, mas quem gostar de Europe está proibido de o fazer.
Agora, uma pequena palavrinha para os cinco estrangeiros que costumam visitar o QA80:
Hello, my friends. Here we are in the semi-finals of the poll "YOU SPIN ME ROUND" whose goal is to choose the eighties female personality in the world of music that drives us crazy. in other words, the woman who could make us sell grandma. The semi-finals consist of two groups of five girls. The first two in each group will get in the final round. All Queridos Anos 80 visitors are allowed to vote (just once), without distinction of any kind, such as their height, weight, race, religion, political, soccer or musical preferences. You can vote in the sidebar. If you happen to like Modern Talking, you can vote. However, if you're a Europe fan, you can get the hell out of here.
Eis os dois grupos:
MEIA-FINAL 1:
Madonna - Chamam-lhe a Rainha da Pop, mas tem que o provar aqui e agora. Esta eleição é a verdadeira prova de fogo que Madonna enfrenta em toda uma carreira povoada de êxitos. Ah, pois é. Eu gosto muito de Live To Tell e Borderline, já agora.
Tina Turner - Livrou-se do marido nos anos 70 e isso fez-lhe bem. Encontrou-se nos anos 80 e dominou as tabelas de vendas com What's Love Got To Do With It e Private Dancer. É uma senhora com H grande.
Olivia Newton-John - Eu sei que estão a pensar: "mas esta gaja não é mais anos 70 por causa do Grease, do Travolta e tal?". Eu respondo: "Também, mas não só". Temos que recordar que Physical, foi uma canção de grande sucesso nos eighties.
Kate Bush - É a irmã mais nova do presidente dos EUA e tem uma voz de veludo, daquelas que dá bom ouvir. Pela forma como passaram 4 minutos e tal agarrados, ainda hoje não sei se terá havido qualquer coisa entre ela e o Pedro Gabriel. (Este texto contém uma mentira. Adivinhe qual é.)
Annie Lennox - Se eu quisesse, esta eleição acabava hoje e quem ganhava era esta senhora. Mas não me parece de bom tom fazer isso. Nem me apetece enveredar por caminhos totalitários. Mesmo que não ganhe, Annie Lennox tem lugar cativo no meu coração.
MEIA-FINAL 2:
Cyndi Lauper - Ao proclamar que "girls just wanna have fun", Cyndi reavivou o movimento MOF, que, para quem não sabe, quer dizer "Malucas On Fire". Nós, homens, apoiamos a 100%. Cyndi está mais entradota, mas ainda tem aquele olhar de "chavala-aos-gritos-no-WeAreTheWorld".
Samantha Fox - Existem duas excelentes razões para se votar nesta menina. Duas razões imponentes e redondas. Parece que também cantou nos anos 80.
Sandra - Foi a minha primeira namorada-de-parede (ainda hoje guardo esse poster), mas a nossa relação estava condenada a partir do momento em que houve uma Kim Wilde na área. Jurou nunca ser Maria Magdalena e conseguiu cumprir.
Siouxsie Sioux - Num universo pop, aqui temos uma intrusa, mas uma intrusa de peso, que nos traz um certo toque dark dos eighties. Muito respeitinho por Siouxsie Sioux, portanto.
Belinda Carlisle - Apetece-me fazer como naquele sketch do Gato Fedorento: "Aaah, Belinda, Belinda... Belinda, Belinda, Belinda... Aaah, Belinda... Do que eu gosto mesmo é de carinhas larocas como a sua, Belinda" Mas o final seria diferente: em vez de me aparecer um Elton John, eu e a Belinda iamos dar uma volta.
Agora, uma pequena palavrinha para os cinco estrangeiros que costumam visitar o QA80:
Hello, my friends. Here we are in the semi-finals of the poll "YOU SPIN ME ROUND" whose goal is to choose the eighties female personality in the world of music that drives us crazy. in other words, the woman who could make us sell grandma. The semi-finals consist of two groups of five girls. The first two in each group will get in the final round. All Queridos Anos 80 visitors are allowed to vote (just once), without distinction of any kind, such as their height, weight, race, religion, political, soccer or musical preferences. You can vote in the sidebar. If you happen to like Modern Talking, you can vote. However, if you're a Europe fan, you can get the hell out of here.
Eis os dois grupos:
MEIA-FINAL 1:
Madonna - Chamam-lhe a Rainha da Pop, mas tem que o provar aqui e agora. Esta eleição é a verdadeira prova de fogo que Madonna enfrenta em toda uma carreira povoada de êxitos. Ah, pois é. Eu gosto muito de Live To Tell e Borderline, já agora.
Tina Turner - Livrou-se do marido nos anos 70 e isso fez-lhe bem. Encontrou-se nos anos 80 e dominou as tabelas de vendas com What's Love Got To Do With It e Private Dancer. É uma senhora com H grande.
Olivia Newton-John - Eu sei que estão a pensar: "mas esta gaja não é mais anos 70 por causa do Grease, do Travolta e tal?". Eu respondo: "Também, mas não só". Temos que recordar que Physical, foi uma canção de grande sucesso nos eighties.
Kate Bush - É a irmã mais nova do presidente dos EUA e tem uma voz de veludo, daquelas que dá bom ouvir. Pela forma como passaram 4 minutos e tal agarrados, ainda hoje não sei se terá havido qualquer coisa entre ela e o Pedro Gabriel. (Este texto contém uma mentira. Adivinhe qual é.)
Annie Lennox - Se eu quisesse, esta eleição acabava hoje e quem ganhava era esta senhora. Mas não me parece de bom tom fazer isso. Nem me apetece enveredar por caminhos totalitários. Mesmo que não ganhe, Annie Lennox tem lugar cativo no meu coração.
MEIA-FINAL 2:
Cyndi Lauper - Ao proclamar que "girls just wanna have fun", Cyndi reavivou o movimento MOF, que, para quem não sabe, quer dizer "Malucas On Fire". Nós, homens, apoiamos a 100%. Cyndi está mais entradota, mas ainda tem aquele olhar de "chavala-aos-gritos-no-WeAreTheWorld".
Samantha Fox - Existem duas excelentes razões para se votar nesta menina. Duas razões imponentes e redondas. Parece que também cantou nos anos 80.
Sandra - Foi a minha primeira namorada-de-parede (ainda hoje guardo esse poster), mas a nossa relação estava condenada a partir do momento em que houve uma Kim Wilde na área. Jurou nunca ser Maria Magdalena e conseguiu cumprir.
Siouxsie Sioux - Num universo pop, aqui temos uma intrusa, mas uma intrusa de peso, que nos traz um certo toque dark dos eighties. Muito respeitinho por Siouxsie Sioux, portanto.
Belinda Carlisle - Apetece-me fazer como naquele sketch do Gato Fedorento: "Aaah, Belinda, Belinda... Belinda, Belinda, Belinda... Aaah, Belinda... Do que eu gosto mesmo é de carinhas larocas como a sua, Belinda" Mas o final seria diferente: em vez de me aparecer um Elton John, eu e a Belinda iamos dar uma volta.
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